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ESTOU FELIZ!

Caso Zico: Tribunal manda entregar cão que matou bebé à associação Animal

Não quero mais discussões. Não quero comentários agressivos dos pró-Zico e anti-Zico. Só quero dizer que estou muito, muito, muito feliz com esta notícia. Todo este caso me cheirou a esturro desde o início e esta grandiosa decisão só vai ao encontro do meu ponto de vista.

Zixo, depois de MESES e MESES de espera, terás agora uma vida feliz. Animal, vocês são grandes, pah. E já agora, se conseguirem impedir a realização de mais uma tourada na minha linda cidade, ficar-vos-ia muito grata. Eu e os animais, claro está. :')

"Uma juíza do Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja deu provimento ao recurso da associação Animal e entregou-lhe Zico, um cão arraçado de pitbull que atacou mortalmente um bebé de 18 meses em Beja, em janeiro. Ainda que seja uma decisão provisória, a instituição já anunciou que vai buscar o animal ao canil de Beja e que vai passar a chamar-lhe Mandela." No JN.

Mandela é um lindo nome.

Comentários

  1. Olá S*! Não precisas de publicar este comentário, porque é só para te dizer que deves corrigir o "ir de encontro a" (=esbarrar em algo) para "ao encontro de" (=aproximação ao que alguém pensa).

    É um erro muito comum na nossa língua!

    Dá aqui uma olhada: http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=13041

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    1. Ora essa, obrigada pela correcção. Estamos cá é para aprender. Mas admito que não percebi muito bem como deveria corrigir. ahahah Mudei "só vai de encontro" para "só vem de encontro", mas acho que não era isso que querias dizer. :P

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    2. Pelo que percebi da explicação do anónimo deveria ser "só vai ao encontro do meu ponto de vista", acho eu. E os argumentos são os do pró-Zico, não pós-Zico (já que ele não foi abatido) :P

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  2. Nestes casos S. acho que os verdadeiros culpados são os donos dos animais...Numa rua em que morei uma senhora passeava-se com 4 cães da raça do Zico completamente à solta...vivia numa vivenda na mesma rua que os ditos cães eram ensinados a defender...E agora pergunto ... se acontecesse alguma coisa a alguém que passasse na rua frente à vivenda na altura em que voltavam ou saiam para o passeio de quem seria a culpa???
    Não sei se aconteceu alguma vez alguma coisa...felizmente mudei de zona!
    E quanto às touradas também estou contigo!!!
    Bjs
    Maria

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  3. Olá mais uma vez!
    O correto é dizer (escrever) "esta grandiosa decisão só vai AO encontro DO meu ponto de vista". Desculpa o Caps, é só mesmo para se perceber o que é preciso corrigir.

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  4. Boa noticia.Os animais não devem pagar pelas burrices dos donos.

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  5. Sinais de democracia "à moda da S*":

    "Não quero mais discussões. Não quero comentários agressivos dos pós-Zico e anti-Zico."

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    1. Pelos vistos é um bocado lento de raciocínio. Não querer discussões é diferente de não querer opiniões variadas.

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    2. Whaaaaaat? Que perola!!!!

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  6. Mandela é um nome lindo e eu também estou muito contente com esta decisão! :D

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  7. Mandela é um nome forte e que todos gostam!

    De volta ao blog!
    jj-jovemjornalista.com

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  8. Em calhando se tivesses filhos ias trata-los pior que os teus animais, estou mesmo a adivinhar.

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    1. oi? que raio de comentário é esse? o que raio têm os filhos a ver com este post?!

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  9. Eu acho que os cães acabam por ser o reflexo dos seus donos...pena que muitas das vezes só os cães acabem por pagar. Concordo com a decisão.

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  10. 'Vai passar a chamar-lhe Mandela'


    E lá se perde qualquer credibilidade...

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  11. A decisão pode ser controversa e claro que seria bom poderem devolver a vida à criança, mas isso nem com a morte do Zico se conseguia.
    Então para quê fazer mais uma vítima? Será que o animal alguma vez percebeu que infringiu as leis dos homens? Ou o castigo serviria como um exemplo para os outros cães, potencialmente perigosos?

    A propósito: o dono do cão já foi responsabilizado pelo desleixe que custou a vida à criança?
    Acho que não.

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    1. M A, sendo o cão irracional, não poderia ser culpabilizado, na minha ideia.

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  12. Se alguem ou algum animal matasse o meu bébé eu gostaria de matar essa mesma pessoa ou animal com as minhas próprias mãos. Acho até que chamarem ao cão de Mandela é uma provocação para os pais do bébé comparando-o ao proprio Mandela, que nao foi preso por ter matado pessoas.
    Quem mata é assassino e quem pactua ou incentiva, neste caso o dono, é cumplice de assassinato.

    Incomoda-me bastante essas histórias, tenho muita pena da familia e espero que nunca aconteça aos meus.
    Nem aos vossos.

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    1. A família eram os donos do cão. Donos irresponsáveis que mantinham um cão poderoso e capaz de mastigar os ossos de um adulto, sem qualquer tipo de treino (os cães treinam-se), a conviver com uma criança.
      Se há aqui alguma responsabilidade, é do dono supostamente racional. Punir o cão é tão irracional como o ato cometido pelo próprio cão, é querermos descer ao nível de um animal cujo instinto de defesa é morder, se não for treinado, acarinhado.
      Na altura lembro-me de ter publicado um post onde, ironicamente, propus, como modo de apaziguar os ânimos das pessoas que falavam de cães sem nunca se terem dado ao trabalho de conhecer nem os que têm em casa, que o animal fosse abatido na praça pública, com transmissão directa pela RTP, ao mesmo tempo que se obrigavam todos os cães a assistir, de maneira a "perceberem" ao que estavam sujeitos, caso cometessem crime idêntico.
      Tenho a certeza que com tal medida, todos os cães pensariam duas vezes antes de matar uma criança.
      Emitiram-se opiniões tão ridículas, que me julguei no direito de ridicularizar quem as proferiu.

      Por acaso já alguém sabe qual a pena aplicada ao dono do cão? Esse sim, deveria ser punido para exemplo de todos os animais "racionais" que continuam à solta.



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    2. 2w, o cão é um animal irracional. Os humanos é que têm a obrigação de não deixar um cão adulto e forte com um bebé. Mesmo que o cão ame a criança, pode assustar-se, pode atirar o carrinho do bebé ao chão, pode fazer 1001 asneiras. Não se pode culpar um animal irracional, da mesma forma que também não se culpam os humanos que nitidamente não estão no seu juízo perfeito (por doença, na maior parte dos casos).

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    3. Falar do que não se conhece, é no que dá.

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    4. somaijum

      É no que dá o quê?
      Morreu um bébé e o autor do crime é um cão e seu dono, que por acaso tambem é o pai.
      Ambos são responsaveis e ambos deviam ser punidos, quando se ignora a ponição a ambos e ainda por cima se dá um nome nobre ao cão como Mandela, insinuando que ele é a vitima e não o bébé, isso desrespeita a verdadeira vitima aqui, o bébé.
      Na minha opiniao nem todos os humanos são iguais, há humanos que são crueis com outros humanos e com animais e há outros que nunca o serao. Da mesma forma que há animais que são crueis com humanos e com outros animais e há outros que nunca o serão.

      Não concordo com a inpunição de ambos nem com a exaltação de quem assassinou dando lhe um nome provocatorio "superior" de proposito. Insinuando que a vida do bébé nunca valeu nada pois ele, o Mandela, é que será sempre a vitima.

      Há animais que nunca fariam mal a um bébé, nunca, mas este optou por morde-lo.

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  13. isto vai dar mais pano pra mangas mas tb fico feliz!

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  14. Jamais poria o nome Mandela a um cão envolvido na morte de uma criança. Acho, inclusive, uma falta de respeito... Mas isso é só a minha opinião, que vale exactamente o mesmo dos que acham o nome apropriado.

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  15. Respostas
    1. Pipoca, tive o mesmo dilema, mas acabei por comentar mais abaixo. Não sei se será publicado. Mas tive que comentar.

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    2. Oh meu deus, que pessoas de mente TÃÃÃO pequenina. (Não a S*, vocês os dois mesmo).

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  16. Mandela? Vão chamar Mandela ao cão? Eh pá, independentemente de ser pró ou anti-zico, como dizes, parece-me desrespeitoso chamar isso a um cão que, para todos os efeitos, matou uma criança. Mas é só a minha opinião :)

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    1. Segundo a Animal, o nome foi escolhido na óptica da Liberdade. Eu entendo.

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  17. Uma situação que tem várias opiniões mas para mim o pobre do animal não é o culpado, não mesmo.

    Beijinhos

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  18. Tantos professores de português. Adoro. São a nossa salvação...enfim.

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  19. Também fiquei bastante satisfeita com este desfecho, visto que também a mim desde o inicio esta historia me cheirou a esturro.
    Beijinhos. Kitty

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  20. Mas que notícia fantástica! Fiquei mesmo feliz! :) :) :)

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  21. Que tremenda falta de respeito, estive para não comentar, mas irrita-me solenemente esta histeria da protecção dos animais, quando em causa está, somente, a morte de uma criança. Espero que nunca lhe bata à porta tamanha infelicidade, e que perceba que a liberdade e direitos têm como limite a liberdade e direitos de outros. Tenho animais, sempre tive, mas abomino quem os leva para espaços públicos onde andam crianças, principalmente. Os meus filhos estão em primeiro lugar, e ninguém prevê a imprevisibilidade dos animais, sei lá se estão vacinados, se fazem os seus cocós e xixis onde os meus filhos brincam. Sim, as pessoas são mais importantes, a meu ver. Há que respeitar os outros para sermos respeitados, há limites para tudo.... Os espaços comuns devem ser respeitados. E este seu regozijo é muito inoportuno e de mau gosto. Pode não publicar o comentário, mas deve lê-lo e reflectir sobre ele, nunca somos donos da razão, muito menos aos 20 e poucos anos. A modéstia é uma qualidade aplicável a muitos comportamentos, e fica sempre bem, a menos que seja falsa demais.

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    1. Claro que publico o seu comentário, mas não posso deixar de lamentar a falta de respeito por opiniões diferentes da sua. O facto de usar a minha idade para tentar denegrir a minha opinião só lhe fica mal.

      Quanto ao resto, tem direito a pensar diferente de mim. Agora essa de achar que os animais no devem andar em espaços públicos onde possam andar crianças... Era o que mais faltava. Por lei os bichos não podem entrar nos parques infantis e isso está certo, claro, mas mais que isso é impensável. A rua é de todos.

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    2. Tanta incoerência!"mas abomino quem os leva para espaços públicos onde andam crianças, principalmente".Então, afinal a culpa é dos animais ou dos seus irracionais donos?Vá lá, tenha a decência de ser coerente: peça a morte do dono que deixou um animal IRRACIONAL (significado- não pensa, não raciocina, não distingue, portanto, o certo do errado, age por instinto)à solta, sabendo (ou tendo a obrigação de saber) que era potencialmente perigoso! Seja coerente pois quem tinha a obrigação de conhecer a lei e assegurar a proteção de terceiros era o dono, jamais o cão!A morte do cão vai servir para quê? Para devolver a vida àquela infeliz criança ou atenuar o sofrimento da família? Eu sei, eu sei! Virão já algumas pessoas dizer: ah e tal, mas os assassinos também são condenados e isso também não devolve a vida à vítima. Mas esses são seres pensantes que sabem muito bem o que se pode e/ou deve e o que não se pode/deve fazer. E fazem a SUA escolha, seguindo o caminho errado. Por isso devem ser punidos. Por outro lado, pertencem à raça humana e servem de exemplo a outros seres racionais. Agora um cão? A quem raio vai servir de exemplo? A outros cães?!!! E já agora, se a criança tivesse sido morta por outro ser humano, também vinham pedir a pena de morte?É que em Portugal ela não existe e as penas aplicadas a quem faz este tipo de coisas, até que são bem brandinhas...

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    3. o cão não é um animal irracional.

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    4. Resposta à S* e à Fernanda,

      Quanto a falta de respeito, parece-me que leva o troféu. Quem perante uma notícia que envolve uma morte coloca um título : Estou Feliz, mostra, e bem, qual o tipo de respeito que tem pelos outros. Se dorme com os seus cães, se os tem em casa, é consigo, nem me demoro a comentar, não é assunto que me diga respeito.Mas, não se esqueça que a RUA por ser pública deve ser utilizada por todos de forma cívica, por forma a não comprometer a liberdade dos outros, daí quem tem cães ou outro animal qualquer deve assegurar que não irá importunar 'o outro', é uma questão de respeito. Eu sempre tive cães, e sempre tomei as devidas precauções, mas mesmo assim não evitei que um cão meu, que saiu do jardim sem darmos por isso, atacasse uma pessoa que vinha somente a correr atrás de mim. O cão que nunca foi treinado para atacar e sempre foi dócil, atacou, pensando ele, em minha defesa. Foi um episódio muito dramático, que aconteceu por causa de um portão entreaberto. Foi muito desesperante ver tal cenário, que não tem nem um décimo da gravidade do episódio citado. Falou-se com veterinários, pessoa atacada, familiares e ponderou-se e esperou-se que qualquer tentativa de fazer mal ao animal se concretizasse, por parte dos lesados. Não aconteceu. Ele morreu de velho. Mas nunca, nunca mais houve espaço para descuido, nunca, como até então, impusemos o nosso cão a pessoas que não sabíamos se teriam ou não receio, traumas com cães, nunca mais atacou ninguém. A sua idade, eu não sou muito mais velha, tenho só mais alguns anos.... A verdade é que na sua idade e também na minha, sobretudo se não vivemos certo tipo de situações, temos tentação para tomar como certo e irrefutável muita convicção que temos no momento, muitas vezes falta-nos parte do conhecimento. Mas se quiser pensar que a denigro, sinta-se à vontade. Quanto à Sra. D. Fernanda, não tenho nada a acrescentar ao seu discurso tão esclarecido e simpático.

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    5. Fernanda, conseguiu fazer um belo resumo do meu pensamento. Um cão é irracional, não pensa, logo não deveria ser culpabilizado por um acto irreflectido.

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    6. Senhora anónima, de facto não vale a pena discutir consigo. Até com os títulos dos meus textos quer implicar. Se concordo com a decisão do tribunal, é natural que esteja feliz. Qual o mal que vê nisso?

      Desculpe, mas os bichos são irracionais e apesar do episódio lamentável com o seu cão, eu não vejo aí maldade da parte do animal. Assustou-se ou então quis defender a dona. Um gato também arranha se lhe tentarem dar banho e não é por isso que é um animal mau. São formas de defesa.

      A criança que morreu entrou na cozinha às escuras e caiu por cima do cão. O cão atacou. Provavelmente foi sem maldade, foi o susto que o fez ter tal atitude. Existe aí maldade do animal? Se existe, eu não a vejo.

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    7. Cara S*, não pretendo discutir consigo, conversar também vejo ser impossível, fico em lágrimas ao ler as suas insensíveis palavras. Por simplesmente ignorar a inocência e a consequente morte de um bebé, perante a irracionalidade de um 'pobre' cão. Não teço mais considerações, vejo que não sou, nunca fui e nunca serei como a S*, daí a impossibilidade de uma conversa civilizada.

      Aliás como diz, e bem, este espaço é seu.

      Passe bem, e desculpe qualquer incómodo ou intromissão.

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    8. Para a anónima: Continua incoerente pois não respondeu a nenhuma das minhas perguntas. Bastava ter respondido a uma: quantas vezes já pediu a pena de morte para homens ou mulheres que tenham morto crianças, racionalmente e conscientemente (visto serem seres racionais)? Se pediu, é a favor da pena de morte, o que na minha modesta opinião não abona muito a seu favor, visto que tirar a vida é sempre um ato cobarde e criminoso, mesmo se legitimado por qualquer tipo de lei(continua a ser a minha opinião, que acho que só DEus tem o poder de a tirar);se nunca o fez em relação a atos conscientes tomados por seres racionais, porque fazê-lo, de forma tão assanhada, em relação a um cão que não sabe o que faz porque não tem capacidade de raciocínio? Ah, e a propósito da idade, se só é alguns anos mais velha do que a S, saiba que ambas têm idade para serem minhas filhas. Talvez o facto de ter já vivido muito me dê o discernimento para saber separar águas e não aceitar atitudes que de nada servirão a não ser para estimular os piores instintos de vingança do ser humano (e, como adoramos este tipo de "condenações")e fazer-nos sentir melhor, só porque o animal foi morto, mesmo que isso não obste a que tal não volte, infelizmente a acontecer.E, sim! Sou simpática, mas não é para toda a gente!

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    9. Eu percebo o que a anónima quer dizer, para mim também é impensável estar feliz quando uma criança morreu... uma criança morreu por causa do cão. Não sou nem pró nem anti zico.

      como se pode estar feliz numa situação dessas? uma coisa é teres ficado satisfeita com a decisão do tribunal... mas feliz... quando uma família está destroçada com a morte do seu bebé... a mim também me faz confusão parte da tua postura... :x

      Maria

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    10. Maria, fiquei feliz com a libertação de um cão que considero inocente. Isto nada tem a ver com o pobre bebé.

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    11. Sra,D. Fernanda, não estou aqui para lhe responder a nada, e metade do que disserta sobre mim não passam de meras suposições. Nunca me ouviu dizer se era a favor ou não do abatimento do cão. Mas para mim, a vida humana está em primeiro lugar, quanto mais a vida de uma criança inocente. Podia ser um dos meus filhos, um dos meus sobrinhos, foi um bebé inocente.

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    12. Eu sei é difícil! Quanto a não defender o abate do cão, basta ler o que escreveu em primeiro lugar. Mais uma vez muito coerente.E agora pode continuar a responder, sem dizer nada, que eu por mim fico por aqui!

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  22. Quanto às touradas, espero que sejam abolidas em todo o lado!
    Quanto ao cão, sabe-se e está provado que qualquer cão, mas qualquer mesmo, apenas tem ataques agressivos se assim forem ensinados.
    A questão das raças perigosas é que a facilidade em aprender a matar está bem acima das outras raças, no entanto, o instinto de matar para sobreviver está com todos os animais, inclusive connosco.
    Eu sou contra essas medras todas que fazem com os cães de raça perigosa, há lutas onde só sai um vivo e até se aposta dinheiro, isso acaba comigo!

    Não quero parecer demasiado cruel mas para mim era eutanasiar os donos que promovem este tipo de merdas!
    Desculpa a reacção mas sou realmente contra o abatimento dos animais nestes casos.


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    1. Não és nada radical. Gente que usa cães para lutas nem é gente, é lixo.

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  23. Bem, eu cá acho uma hedionda falta de respeito para com Mandela que tenham dado o seu nome a um cão que, efectivamente, matou uma criança. Que falta de noção dos senhores.

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    1. Nava, o nome foi escolhido pela vertente da Liberdade, a liberdade conseguida para o Zico.

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    2. O Mandela foi quem "promoveu" a liberdade, neste caso foi a justiça promovida pela juíza. nada mais.

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  24. Ainda há alguma justiça neste país. O cão não pode, obviamente, ser culpado, pois é um animal irracional. Já o avô/tio/pai, o supostamente racional, anda feliz da vida. Se calhar o cão até lhes fez um favor... Enfim...

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  25. Pasme-se: a empresa que gere o canil onde o cão tem estado (provavelmente uma dessas ppp onde o Estado fica com os prejuízos e a empresa com os lucros), quer 1400€ pelos 6 meses que o cão esteve à sua guarda.
    Estávamos bem lixados se alimentar e tratar de um cão, custasse 2800 anuais.
    A minha foi operada em Janeiro (e já tinha sido operada duas vezes) e se gastei 600€ com tudo (alimentação e saúde), já foi muito.
    Obriguem o dono a pagar, em vez de penalizarem a Animal, que só quer ajudar a resolver o problema.

    E antes que me venham com a conversa "Ah e tal, se fosse um filho teu, não falavas assim", digo o mesmo que disse há 6 meses.
    É pouco provável que uma situação idêntica acontecesse a um filho meu, apesar de termos um cão, porque não me passaria pela cabeça ter um filho e um cão nas condições em que esta família os tinha. A prevenção é o primeiro e melhor remédio para todos os males.

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  26. Não esquecer que o cão ainda poderá ser abatido. Pura e simplesmente não vai estar à guarda do tribunal, mas da associação. E sim, Mandela é de um extremo mau gosto.

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  27. Entendo que o cão não tenha sido punido porque, como bem disseram, trata-se de um ser irracional que age por instinto e não havendo qualquer historial de violência associada ao animal há que entender que este é um caso em tudo diferente daqueles casos em que se fala de cães notoriamente agressivos. Pelo que entendi, os donos do animal eram também familiares directos da criança, portanto, acho que aprenderam a lição mais dolorosa de todos e que esse peso os acompanhará para o resto das suas vidas, sendo, por isso, castigo mais que suficiente.

    Porém, devo dizer que também concordo com a limitação do uso de espaços públicos a animais não treinados, no geral, como aqui já foi referido.
    Tendo eu animais em casa desde que me conheço, nunca compreendi quem faz equivalências entre animais e pessoas. Uma coisa é termos um grande carinho e companheirismo pelo nosso animal de estimação e garantir que este viva o melhor possível, outra é não conseguirmos ter a noção de quando parar e deixar de fazer comparações ignóbeis quando se fala na preservação da vida. Um humano, um animal, uma equação que me parece simples.
    Assim, dizia eu, concordo com a limitação do acesso de animais a espaços públicos e passo a justificar: há animais terrivelmente possessivos, há animais que lidam mal com o desconhecido, há animais hiperactivos, há animais completamente imprevisíveis e, portanto, há, penso, uma obrigatoriedade moral dos donos em garantir que nenhuma das pessoas com quem se cruzam se sente ameaçada enquanto passeia o seu companheiro. Ver cães sem trela ou sem mordaça (no caso dos cães de grande porte) é algo que, confesso, me aflige.
    Não tenho filhos mas tenho sobrinhas e imagino-as a brincar num parque enquanto donos de animais brincam à apanhada com os seus cães ou passam apenas por ali e imagino-as sem ninguém contar a tropeçar num desses bichos e, sem intenção, a ficarem totalmente desfiguradas porque o animal até aí sempre dócil se sentiu ameaçado e reagiu. Se foi irracional? Completamente. E o facto do dono o deixar andar alegremente a passear porque afinal é fofinho e divertido e ele precisa também é irracional?

    Deixo apenas uma última questão, quantos dos que aqui fazem finca-pé no seu eterno amor aos animais e têm companheiros de quatro patas (ou de penas ou de escamas ou de qualquer tipo) têm o cuidado de pagar um seguro que assegure a protecção de terceiros face a actos fruto dessa irracionalidade que justifica a não punição?

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    1. Cláudia, vou responder à tua questão do seguro com outras pergunta: se eu assumir o compromisso de pagar qualquer despesa que os meus bichos façam, o seguro é exactamente para quê? :S Não entendi, desculpa a burrice.

      Quantos aos passeios, cada dono conhece o seu animal e deveria racionalmente agir em conformidade. Se vais na rua, vês um cão, e perguntas se podes fazer umas festas, o dono ou te diz que sim ou afirma que "é melhor não". O mesmo se aplica neste caso: se o dono souber que o cão é dócil, não vejo porque não o possa passear em espaços públicos. Agora se souber que o cão é nervoso, teimoso ou mais agressivo, tem de ser lúcido e não o levar (ou colocar-lhe um açaime).

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    2. Se um bicho teu desfigurar uma criança ao ponto de precisar de anos de tratamentos vais conseguir suportar esses custos integralmente para que os pais possam viver menos atormentados pela desgraça que é andar anos de hospital em hospital?

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    3. P.s. até porque por essa ordem de ideias, o seguro dos carros - obrigatório - serve para quê?...

      Penso que não terás noção de quanto custa uma operação plástica de reconstrução caso contrário não terias nunca colocado essa questão.

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    4. Cláudia, eu só perguntei, não disse que os seguros não faziam falta. Deves compreender que a larga maioria dos cães não atacam pessoas de forma a desfigurá-las... e eu penso que nos cães de raça dita perigosa já é obrigatório ter um seguro. Ou então fui eu que imaginei. :/ De qualquer forma, se não é, deveria ser obrigatório terem esse tal seguro.

      Agora para cães ditos "normais", honestamente cada pessoa deve conhecer o seu cão e agir em conformidade. A cadela da minha irmã, por exemplo, nunca na vida magoaria alguém. E se magoasse, era uma "simples" mordidela de defesa, nunca um ataque.

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    5. "se o dono souber que o cão é dócil, não vejo porque não o possa passear em espaços públicos."

      Aqui estas a contradizer-te S. Supostamente o Zico era dócil, e olha o que aconteceu. Imagina que uma criança tropeça num cão dócil que resolve defender-se. Segundo a tua visão a culpa não é do dono nem do cão. Será então da criança porque afinal foi ela que "atiçou" o cão?

      AnaC

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    6. A eterna idiotice que as pessoas valem mais que os animais. É por isso que a nossa raça devia ser extinta. O planeta não precisa de nós.

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    7. Aba C, onde é que eu disse que a criança atiçou o cão!? Erros todos cometem. Se se desculpam erros de pessoas, não vejo porque não perdoar um acto irreflectido de um cão dito dócil.

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    8. Anónimo, pois, para mim todas as vidas valem o mesmo.

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    9. O que levou a que este cão não fosse abatido por ordem judicial foi a falta de um histórico de violencia. Ou seja, até aqui nunca tinha atacado ninguem. Parte-se do principio que era dócil e meigo. Até um dia. Até este dia fatídico.

      Imagina que tu vais a passear a cadela da tua irmã e eu vou a passear com a minha sobrinha que vai alegre e contente na sua trotinete e ela assusta-se com o cão - porque é uma criança que não se sente confortável ao pé de cães grandes - tropeça, cai por cima da cadela e, sem intenção, a magoa. A cadela sente-se ameaçada e reage. Imagina o que é que uma mandibula de um animal com 30 ou 40 kgs consegue fazer numa perna ou num braço de uma criança de 25kg. Não vai ser certamente uma 'simples mordidela'.

      Se somos tantas vezes surpreendidos porque um humano de boa índole foi capaz de matar, jamais devemos dizer nunca, principalmente tratando-se de um ser que age quase exclusivamente por instinto. Há que ser previdente em qualquer circunstancia.

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    10. Ui... mesmo S.? Se tivesses de "escolher" entre a vida de uma criança e a vida de um cão...como fazias?
      Ah...imagino que te recusavas a fazer essa "escolha"/"decisão"....

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    11. Não estou a falar do Zico, pois tb não acredito que a solução seja mata-lo. Acredito sim que a família devia ser responsabilizada pois um cão daquele porte não pode em circunstância nenhuma andar livremente perto de crianças. E é por isso que defendo que os cães não devem andar livremente em espaços públicos, porque acidentes acontecem, e mesmo o dono sabendo que o seu cão é dócil nunca se sabe como vai reagir se for empurrado/pisado etc. É claro que os animais também têm direitos mas a liberdade de um acaba quando começa a de outro, e neste caso sendo um animal irracional que tem reacções imprevisíveis, não tem os mesmos direitos das crianças.
      AnaC

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    12. aaaah, então é por isso que és vegetariana convicta. Porque as vidas do cão, do gato, da vaca, da galinha, do porco e do ser humano valem todas o mesmo. assim, sim, és uma pessoa coerente.

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    13. Não há nada para perdoar no animal. Tu tanto fazes questão de sublinhar que o cão é um animal irracional (diferente dos humanos, portanto), como de, contradizendo-te, lhe atribuir humanidade ao reconheceres que cometeu um erro e por isso é digno de desculpa. Não! O cão não "cometeu um erro", o cão agiu de acordo com o seu instinto e nada mais, e só se pode guiar por ele porque ele não tem a capacidade racional de sopesar o seu acto em termos de certo-errado, justo-injusto, logo, qualquer acto seu é sempre irreflectido. Ninguém está contra o cão quando diz que ele deve ser abatido (é claro que ele não teve culpa - nenhum cão tem culpa do que quer que faça, ora!), quem o diz tem apenas em vista a preservação da segurança pública.

      Todas as vidas valem o mesmo para ti?
      Estás a querer dizer que, perante um cenário em que tivesses de escolher entre salvar a vida de um filho ou outro familiar teu e salvar a de um cão, tu terias alguma dúvida?
      Assustador, muito assustador.

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    14. Pessoas desta caixa de comentários, entendam uma coisa: quem ficou feliz com esta decisão de não abater o cão, ficou-o por 2 motivos principais (pelo que percebi de tudo o que li). 1º - o facto de matarem o cão não iria trazer o bebé de volta e então a morte dele não iria ser mais do que uma manifestação de crueldade humana sobre os animais, que coitados, não tem culpa de serem irracionais como são e de agirem instintivamente. 2º - lá no fundo ainda há a hipótese que alguns colocam que não foi o cão que matou o bebé. Apesar de toda a comunicação social reportar que, segundo a autópsia, foi a mordedura do cão que causou a morte do bebé ainda há quem ache que "a história está mal contada" (se calhar ainda foram os pais) ou o bebé caiu sozinho/tropeçou no cão e bateu com a cabeça e morreu da queda.

      Posto isto, é impossível discutir o assunto, porque há demasiados pressupostos que não são absolutamente claros para todos, a não ser (espero eu) que se houve realmente um acidente que envolveu o cão e o bebé a responsabilidade é dos pais que permitiam a convivência dos dois e ninguém gosta/tira prazer em matar ou fazer sofrer os animais.

      Toda a gente tem o direito à sua opinião, mas há aqui quem tenha uma visão muito mas mesmo muito feia da humanidade em geral.

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    15. Anónimo das 14:50, a sério, você não existe. No mundo animal, o leão come a presa. A presa come outro bicho. Quase todos os animais comem outros animais, excepto os que comem ervas. Por isso, encaro com perfeita naturalidade que o Homem também coma animais. Não entendo qual a lógica desse argumento, não faz sentido nenhum. Valorizo de igual forma os cães, os gatos, as vacas, os porcos. No entanto, a vaca e o porca faz parte da minha cadeia alimentar e os cães e gatos não.

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    16. Cláudia, temos de ser previdentes, mas isso não implica extremismos. É suposto os cães não saírem à rua, para não correrem o risco de se cruzarem com crianças?! Eu também sou da opinião que as pessoas deviam ter mais cuidado com os animais. Fazem festas a cães desconhecidos com imensa facilidade. Deixam as crianças puxar os rabos e afins aos animais. Pois claro que a um cão da nossa família deveremos poder fazer (quase) tudo, porque ele gosta de nós. Mas a um cão desconhecido a coisa já não é assim. Por isso, devemos educar as nossas crianças para que gostem dos cães mas que também saibam respeitá-los.

      Obviamente que com isto não quero dizer que se morderem a culpa é das crianças... evidentemente que não é isso... mas visto que não se pode impedir os cães de andarem nas ruas, temos de educar a nossa sociedade a saber respeitar os bichos, para que estes não se sintam ameaçados ou assustados com pequenos gestos nossos (como os tais puxões de orelhas ou cauda).

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    17. Marta, claro que recuso fazer essa comparação. Dou tanto valor aos bichos como as pessoas, mas não escolho entre uns e outros.

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    18. AnaC, é impraticável dizer que os que cães não podem andar no mesmo sítio que as crianças. :/ Cães e crianças podem andar em todo o lado, pelo que os adultos têm de assumir a responsabilidade de cuidar de ambos.

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    19. Vanessa, eu acho que o cão é culpado, mas claramente que admito que cometeu um erro. Um erro motivado pelo susto, provavelmente, mas mesmo assim um erro.

      Quanto a essa pergunta do "escolhias um cão ou uma pessoa", honestamente, não entre por aí. Escolhia os meus animais em detrimento de muita gente má e reles que anda aí.

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    20. Anónimo das 20:04, cada um tem direito à sua opinião e todas as pessoas têm diferentes sensibilidades. Eu tenho cães e gatos desde que sou gente e fui educada a amá-los e respeitá-los como sendo da família.

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    21. Os cães podem andar nos espaços públicos, mas não livremente. Que andem de trela, e açaime no caso de cães de grande porte. Porque não acho lógico ter de ser as crianças a limitar as suas brincadeiras em detrimento de um cão. Porque, lá está, não são equivalentes, e as crianças têm mais direitos.

      AnaC

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    22. AnaC, podia ter dito logo. :D Nisso estamos de acordo. Cães com trela, sempre, e - se necessário - açaime.

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    23. Claro que as pessoas têm diferentes sensibilidades: há aqui quem pareça não ter nenhuma! Mas obrigada por esta oportunidade de descobrir que há quem prefira a vida do seu cão ou gato (peixe de aquário, talvez) à minha!

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    24. S*,

      respondi a essa questão logo no primeiro comentário. Não acho que seja necessário extremismos, apenas ser extremamente cuidadoso. Trela sempre e açaime SEMPRE que seja um cão de médio porte (já que um pitt bull, p.e., nem sequer chega a ser um cão dito grande mas é considerada uma raça perigosa, mesmo que tenha o dono e a educação mais carinhosos de que há memória, há um pressuposto) ou acima e se fazemos questão de nos fazer acompanhar pelo nosso amigo de quatro patas na rua ter SEMPRE um plano de backup para se algo correr mal, i.é, um seguro. Pode nunca vir a fazer falta - e ainda bem - mas também pode fazer a diferença entre facilitar ou dificultar em muito a vida de alguém inocente que teve a infelicidade de se cruzar com esse animal na rua. Não falo de quem se foi meter com o cão sem autorização, falo apenas de acidentes como o que eu descrevi e que podem acontecer num pestanejar. Eu não tenho o hábito de mexer em animais alheios – nem gosto que o façam nos meus – no entanto já fui ‘farejada’ por diversas vezes por animais curiosos que estavam demasiado á vontade num espaço público por falta de preocupação dos donos. Eu não tenho medo mas podia ter e numa situação destas podia ter um ataque de pânico e reagir de forma inconsciente e esse nervosismo passar para o cão, que não me conhecendo se sentiria ameaçado, e depois?

      Todas as vidas têm uma hierarquia, é um facto incontestável, a minha vida PARA MIM é mais valiosa que a tua, a do meu namorado vale mais que a do teu, a vida do meu gato para mim é mais valiosa que a do teu cão, mas isto é a visão egoísta de todos nós e a perspectiva muda a cada fracção de segundo, há que ter noção disso. A questão é que por trás destas hierarquias vai haver sempre outras acompanhadas de sofrimento, por isso fazer equiparações neste tema é inconsequente e absolutamente desnecessário.

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    25. Cláudia,

      Ninguém aqui quer comparar animais com pessoas. Como bem disseste, cada um de nós estabelece as suas hierarquias pessoais. O que nos está próximo é mais importante para nós, claro. Eu sei que pode parecer desumano, mas sofreria muito mais se morresse a minha gata Evita do que quando vejo notícias da morte de 100 pessoas na Síria ou afins. Essas pessoas não me dizem nada, embora saiba perfeitamente que a morte de um ser humano é sempre algo tremendamente infeliz.

      Quanto ao resto, estamos de acordo. Trela, sempre. Açaime, se o cão puder causar estragos de maior. O seguro, bom, nunca tinha pensado nisso, mas compreendo os teus motivos. Como na minha família os cães nunca foram "maus", nunca foi questão que me preocupasse.

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    26. Não se pode falar de erro e culpa quando os animais se movem por instintos. Eles não fazem mais do que aquilo que estão "programados" para fazer, daí que acho errado aplicar-se-lhes esses julgamentos. Eu não considero o Zico culpado de absolutamente nada (agiu como tinha de agir), mas revelou-se perigoso para a segurança pública e não se pode simplesmente fechar os olhos a isso.

      E a minha pergunta foi perfeitamente legítima, não percebo por que te esquivaste a responder. Aliás, até percebo, porque creio que não achas verdadeiramente que a vida do teu cão ou do teu gato valha tanto como a tua ou de um familiar teu. Parece-me é que estás bastante toldada pela emoção quando proferes coisas dessas. No entanto, não deixa de ser assustador.

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    27. oh Cláudia,

      volta lá a escrever no teu blog porque é gente com dois dedos de testa como tu que a blogosfera precisa. muita gente devia aprender umas coisinhas sobre coerencia e argumentação contigo.

      AnaL.

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    28. Vanessa, quando à pergunta que dizes que não quis responder, já a respondi em vários outros comentários.

      As vidas valem o que valem para cada um de nós. Para mim, emocionalmente, vale mais a vida do meu cão do que a de cem pessoas que vivam em Espanha, Marrocos, África, ou noutro lugar qualquer. O meu cão é MEU, eu amo-o, conheço-o, sinto afecto por ele. As outras pessoas, embora mereçam todo o meu respeito, emocionalmente não me dizem nada. Se tivesse de escolher entre um familiar meu - próximo - e o meu cão, escolhia o meu familiar, de forma natural, porque é um pilar mais importante para mim. No entanto, se tivesse de escolher entre a vida do meu cão e de uma pessoa que eu nunca tivesse visto, talvez escolhesse a do meu cão. É tudo uma questão de proximidade.

      Nas notícias, é igual. Se morrem 5 portugueses, é a tragédia (e é!!), mas se morrem mais 100 sírios, ninguém quer saber (mas é tragédia igual).

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    29. Só espero que se estiver eu e um cão em apuros haja alguém que tenha a decência de me salvar a mim, um ser humano, com família, que nunca fiz mal a ninguém. Estes comentários chocaram-me. Medo!

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    30. A conversa entretanto já esfriou mas só hoje tive tempo de vir aqui novamente e, no entanto, custa-me dizer que fiquei chocada.

      " se tivesse de escolher entre a vida do meu cão e de uma pessoa que eu nunca tivesse visto, talvez escolhesse a do meu cão."

      Numa realidade meramente hipotética, se um dia for dada a alguém a possibilidade de salvar um humano em detrimento de um animal e essa pesoa se recusar a fazê-lo e preferir o ser não racional ponham-me a mim no lugar dessa escolha porque viver num mundo com esta troca de prioridades deixa de fazer sentido.

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    31. Claúdia: assino por baixo.
      Se eu vir no meio da estrada um homem qualquer e um animal, feridos, o meu instinto e raciocínio mandariam e tenho a certeza que mandarão accionar os meios para salvar o homem.

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    32. São perspectivas, ladies. Eu não acho que o ser humano, só por existir, é mais importante que os restantes animais. Obviamente que a maioria dos seres humanos me dizem mais que a maioria dos animais, mas isso é uma questão de coração. Racionalmente, não vejo por que é que o Homem é mais importante que os restantes animais.

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  28. Tenho 3 cães que adoro e que são treinados, educados e a quem não falta nada (principalmente amor), mas por muito que goste deles gosto mais da minha filha, dos meus sobrinhos e valorizo mais a vida de uma criança (qualquer criança que seja, tenha os pais irresponsáveis que tiver...) do que algum dia poderia valorizar a vida de um animal. É uma questão de escala de valores e a vida humana está, para mim estará sempre, no topo.
    E para além de tudo o resto acho que em consciência nunca, nunca utilizaria a palavra feliz numa situação que envolve a morte de um bebé.

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    1. Anónima, a morte do bebé já foi há 6 meses. Ninguém está a desvalorizar o infeliz incidente... mas acho que matar o cão nada resolve.

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    2. foi há 6 meses portanto já passou, é old news?! o que importa agora é o 'pobre cachorrinho' que causou o 'incidente'?!
      Pelo amor da santa um bebé morreu e a preocupação principal é o cão que o matou?
      Gostar de animais é uma coisa (também eu gosto, também eu abomino touradas, também eu acho que os animais não são coisas e que quem os maltrata deveria ir passar umas 'temporadas' à cadeia) mas ver tudo ao contrário e ter as prioridades trocadas é outra!

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    3. Anónimo, este post é sobre o cão. Ninguém desvaloriza a morte da pobre criança mas este post é sobre o Zico. Respeite isso e deixe de massacrar quem pensa diferente de si com esse argumento!

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    4. Massacrar porquê, porque não concordo?! Cresça um bocadinho, alargue as vistas, ganhe mundo e vai perceber que nem sempre quem discorda é um inimigo. A maior parte das vezes é só alguém que já viu um pouco mais de mundo que a S. , que tem outras experiências. E isto pode chegar-lhe como uma surpresa mas as suas opiniões não são verdades absolutas, principalmente quando se revelam tanta falta de humanidade e vistas tão curtas. Passe bem.

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    5. Porque está a bater numa tecla que nem sequer foi referida no post. ;)

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  29. Quando este acidente aconteceu, referiu-se que o cão abocanhou a cabeça do bébe e como resultado a criança sofreu danos irreparáveis no cérebro, levando-o à morte. Agora pergunto eu: Quem deixa um bébe de 2 aninhos sózinho a passear numa casa com as luzes apagadas? Quem fecha um cão, numa cozinha, com as luzes apagadas? Se o cão estava fechado como disseram foi o bébe que abriu a porta sozinho? Como é possivel o cão ter morto o bébe, quando este não tinha nem uma marca de dentes na cabeça? A causa da morte foi um traumatismo cranio-encefálico atribuido ao ataque do cão. Mas se o cão atacasse, por mais arrepiante que possa parecer, ele não ia abocanhar e largar, os Pit Bull não fazem isso, abocanham e criam o máximo de danos possíveis, é a sua natureza animal. No meio de tantas questões, vi um caso em que a investigação foi zero, em que as resposabilidades da familia foram resumidas a zero. De tudo o que foi dito acerca desta história concluí o seguinte: O bébe morre de uma queda acidental ou provocada. Melhor forma de resolver o assunto, culpa-se o cão! O dono até já o queria ter despachado antes. Sejamos coerentes, em todos os ataques de cães quantas vitimas não tiveram ferimentos provocados pelos dentes? Zero! Este cão é como algumas pessoas que passam 10 anos no corredor da morte e depois são libertadas porque afinal até estavam inocentes... infelizmente este é cão e não tem dinheiro para advogados!!

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    1. Olhe, concordo com tudo o que escreveu. Esta morte por alegada mordedura mas sem marca de mordedura é meia esquisita.

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    2. Anónimo: concordo com a sua exposição, pois levanta as mesmas questões que eu. Mal comprada, esta história é como a da Maddie - tanto uma como outra estão muito mal contadas.

      E agora pergunto... Um cão mata uma pessoa e é abatido porque é perigoso. Uma pessoa mata outra (ou outras) pessoa(s) - e não falo em legítima defesa - e, no máximo, é condenada a 25 anos de cadeia, e se tiver bom comportamento, ao fim de 10 anos está livre, e isto se entretanto não fugir... A pessoa é racional, sabe o que faz, no entanto não se manda abater a pessoa. Enfim... há 'lógicas' sem lógica. E eu continuo a achar que o cão fez um 'favor' à família...

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    3. Todos os animais são isso mesmo, animais. Os animais são considerados seres irracionais, no entanto não sou muito apologista dessa teoria. Os animais raciocinam, mas raciocinam de uma forma limitada e à sua maneira, ou seja, em consonância com as suas características e espécies. Nós podemos treinar um cão, ao treiná-lo o animal associa a recompensa a fazer uma determinada tarefa, mas entre o acto de recompensar e o movimento existe um raciocinio da parte do animal de que se eu fizer isto vou receber algo bom. Talvêz o termo a aplicar aos animais não seja raciocinio e sim algo que ainda não terá sido definido, no entanto, todos nós já vimos animais a fazerem algo para o qual não foram treinados. Aí eles raciocinam ou regem-se por instinto?

      Não se pode justificar a incompetência dos donos dos animais com a sua "irracionalidade", até porque eles são isso mesmo animais. O ser humano domesticou os animais para seu proveito e uso, mas esqueceu-se de que a natureza encontra sempre um caminho de ser livre.

      É verdade que existem ataques e mortes provocadas por animais. Não é fácil reabilitar um animal que ataca e mata, daí que o abate seja sempre a solução mais viável. Apesar de ser chocante para quem gosta de animais (e não há ninguém que goste mais do que eu!!) acho que é mais duro ter um cão fechado num canil sem condições o resto da vida à espera que a morte chegue do que aliviar o sofrimento.

      Neste caso em concreto continuo a afirmar que não houve ataque do cão.

      A versão contada de que a criança caiu em cima do cão e este a atacou é ridicula. Quem tem cães de grande porte (eu tenho), sabe que o estrago que eles podem provocar é avassalador. Se atacou, quem limpou o sangue do focinho do cão e porquê? Mas não houve sangue? Como?

      A quem condena o Zico pela morte da criança só peço o seguinte exercicio: em todos os ataques provocados por cães de raças potencialmente perigosas, quantas pessoas foram receber tratamento hospitalar? TODAS! A informação veiculada acerca do resultado da autópsia é clara, não existiam marcas de mordeduras! A criança morre de um traumatismo cranio-encefálico, que pode ser provocado por uma queda, por ser abanado violentamente, por bater com a cabeça num sitio qualquer.

      E só para terminar, se o Zico é tão agressivo, como é que 2 estranhos o colocam dentro de uma carrinha sem nunca lhe terem colocado um açaime ou o terem restringido com algo mais do que uma simples trela de gato!

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    4. Anónimo das 11:05, eu amo animais mas se um cão MEU atacasse a família, eu era a favor do abate. Se o cão ataca o dono, é sinal de que não está bom da cabeça. Mas, tal como o anónimo disse, neste caso não creio que tenha havido ataque. Foi um susto que culminou em tragédia.

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  30. Eu sempre que venho espreitar aqui os teus comentários "S" eu fico completamente aterrada. Como consegues ter tamanha paciência para comentários desprovidos de qualquer inteligência e capacitação para pensar e refletir?
    Vamos ver uma coisa, a partir do momento que uma pessoa adopta um cão é TOTALMENTE RESPONSÁVEL pela sua EDUCAÇÃO (se não o é que não os tenha), sim porque é necessário educar um cão e mais ainda quando se tem crianças, educá-las também. Como todos sabemos, as crianças por vezes (e por vezes com maldade também porque já assisti inúmeras vezes)agarram nas orelhas do cão, colocam-se em cima dele etc, etc e isso poderá desencadear dor no animal que consequentemente irá proteger-se podendo morder ou ter uma reação defensiva de forma fatal como aconteceu. Ora bem perante esta situação, vamos abater de imediato o animal???! A culpa é do animal? Aqui a culpa é da NEGLIGÊNCIA dos pais, donos do animal que tem o dever de educar o cão e também a criança para ter cuidado e ter formas de tratar o cão. O que falta aqui muitas vezes é a educação dos donos, muitas pessoas não sabem educar os animais e educam-nos das piores maneiras icentivando-os a ser agressivos para defesa de propriedades e também status.
    Outra coisa que não me cabe na cabeça: um cão mata uma criança, vamos matar o cão. Mata-se o cão e depois morre outra criança ou aparece mais uns casos de pessoas mordidas e mata-se o cão e assim sucessivamente... VAMOS ANDAR SEMPRE NISTO??! É esta a solução que o INTELIGENTE, SUPERIOR E INABALÁVEL ser humano tem para solucionar os casos: matar??? Matar é que é a solução? Essa ideia só povoa em mentes primitivas e completamente despidas de inteligência e raciocinío. A solução passa por EVITAR estes casos, que pode passar por EDUCAR. Educar primeiramente as pessoas a serem mais cultas no que concerne à natureza animal e seus instintos (porque muitas pessoas nem a elas mesmas e aos outros se conhecem, fará conhecer um animal dito "inferior" que tem mais que lhes obedecer e mais nada importa), e saber a partir daí trabalhar com os animais para evitar estas situações tristes. Matar um animal NÃO resolve nada porque irá aparecer mais Zicos e mais vitimas e vamos andar nisto toda a vida. MATAR NÃO É SOLUÇÃO, SOLUÇÃO SÃO PRÁTICAS EDUCATIVAS QUE VISEM UMA MAIOR E MELHOR RELAÇÃO PESSOA-ANIMal.Muitas pessoas não sabem cuidar de animais, não os percebem e como tal se o animal faz algo errado toca a espancá-lo para ele aprender ou matá-lo caso ele morda ou mate. E com esta situação ficam estes seres acéfalos FELIZES e satisfeitos porque se fez JUSTIÇA. Que lindo! Até tenho vergonha de ser humana e racional, oiço cada hediondidade da boca das pessoas que não sabem do que falam...
    Se formos por esta perspetiva de MORTE A TODOS, o que fazemos aos pais que esquartejam e matam as suas crianças RACIONALMENTE (já que somos seres racionais) a sangue frio? Matá-los também? É esta a solução? Não há pena de morte para estas pessoas, mas para um animal não faz mal. A questão que faço é a seguinte: porque há-de haver pena de morte para um animal irracional como tão bem sabem dizer? Assim não evoluímos como sociedade a ter estes pensamentos "inteligentes" que a única solução é matar... Neste sentido mais mortes teremos quer de crianças quer de adultos. Com este pensamento retrógrado de matar um cão cada vez que este morde ou mata não é SOLUÇÃO porque vamos andar sempre nisto. Educação e práticas educativas preventivas é base de tudo, mas nem todos somos providos disso. A estupidez, a burrice, a ignorância e o senso-comum ganham cada vez mais terreno nos hercúleos seres superiores (seres humanos) que tanto vanglorizam os seus atos que consideram justos contemplando a morte como solução para com os outros seres inferiores que não pensam: os animais. E assim vivem felizes para sempre!
    S desculpa o testamento.
    Marina P.

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    1. Marina P., eu não só desculpo o testamento como o subscrevo por completo. O bicho é irracional, nunca tinha tido tendências violentas, provavelmente fez o que fez por causa de um susto. E tudo isto só aconteceu, que me perdoe a família, porque houve negligência. Lamento muito, mas matar o cão de nada adianta para a pobre criança.

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  31. Sinceramente não concordo. Acho que um animal que ataca e fere de morte um ser humano deve ser abatido e os respectivos donos responsabilizados. E ae o Zinco tornar a atacar alguém? De quem vai ser a responsabilidade?

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  32. O cão MATOU uma criança!

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    1. Imagine que a senhora tinha uma faca na mão. Imagine que lhe caía alguém em cima, numa cozinha escura. Imagine que a senhora, mesmo sem querer magoar ninguém, com o susto tinha a reacção natural de virar a faca na direcção da pessoa que lhe caíra em cima (e a senhora pensava que estava a ser atacada, naturalmente). Imagine que o susto a levava a matar alguém. Também merecia ser abatida?

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    2. Pois, da próxima vez que o cão se assustar e atacar (e quem sabe, matar) de novo, também é mais uma vez, uma vitima das circunstâncias...

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    3. S*, desculpe meter-me nesta conversa a 2, mas só consigo compreender este posicionamente porque ainda não tem filhos. Bebés saídos de si, depois de 9 meses de gravidez, depois de descobrir que o maior amor que existe é mesmo este - mãe e filho.
      Eu tive cães toda a vida, pastores alemães, dobermans, fox terriers, labradores. De tudo: desde o aparentemente docil ao facilmente classificado de mau, feroz. Nunca tive problemas com nenhum, somos 3 irmãos, saltavamos para cima deles às escuras, de dia, de noite, com eles doentes, a comer (aliás, desde pequenos que os habituavamos a tirar comida da boca para não serem agressivos e habituarem-se a partilhar).
      Enfim. Nunca, nunca, nenhum se virou a nós.
      Porque estou certa que assim como tinham entrado, assim saíam pela mesma porta.

      Não sou a favor de touradas, respeito imenso a vida animal.
      Mas com calma a comparar o valor da vida, porque se um animal meu matasse qualquer um dos meus filhos, não ficava cá para contar histórias. Nem ele, nem nenhum humano.
      Mas isto, e não é uma crítica, não a entenda assim, só se percebe efetivammente quando se tem um bebé nosso cá fora.
      Um bebé de 18 meses morrer com a mandíbula de um qualquer animal, não é um infeliz acontecimento.
      É uma tragédia da qual uma mãe e um pai dificilmente recuperará.

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    4. Anónimo das 9:10, não vale a pena discutir quando não se quer tentar entender o lado do outro.

      Aline, a minha mãe tem filhos e pensa tal e qual eu. O cão cometeu um erro, mas cometeu-o de forma irracional. O animal era tido como dócil, nunca revelara agressividade, pelo que tudo indica que a morte da pobre criança foi o resultado de um infeliz momento de susto para o Zico.

      Quanto ao resto, são pontos de vista. Acho que todos os animais, racionais (nós) ou irracionais, têm o mesmo valor e é errado tentar decidir qual dos animais é mais valioso. Para cada espécie, a sua espécie é a mais importante.

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    5. S*, esse cenário que apresentaste não tem ponta por onde se lhe pegue. Partes do pressuposto que os animais e as pessoas reagem da mesma maneira à ameaça, o que logo aí está errado, o que acho que é auto-explicativo. E não, o susto nunca legitima o matar alguém. Nem é a "reacção natural" do ser humano à ameaça/susto - o mundo seria um banho de sangue se assim fosse!

      (aliás, a minha cadela assustava-se facilmente, às claras ou às escuras, e não foi por isso que alguma vez atacou alguém)

      E continuas sem entender o porquê de se estar a favor do abate do cão. Não é porque o cão tenha culpa de alguma coisa e como todos os culpados mereça o castigo para ver que errou - é porque ele tornou-se perigoso para a segurança dos que o rodeiam, deixou de ser controlável. Ao passo que um ser humano teria a disponibilidade para reflectir sobre o seu acto, perceber o que de errado fez, arrepender-se eventualmente, aprender com o erro. Do cão não podemos contar com isso.

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    6. Vanessa, mas isso és tu a partir do pressuposto de que o cão fez o que fez por maldade. Se um cãozito pequeno te morder, uma vez, por medo ou susto, ficas com a ideia que te morderá a seguir? Ou pensas que foi um infeliz momento mas que, no seu estado normal, o animal não te morderia?

      Nestas coisas não há certos e errados, honestamente. Cada pessoa tem a sua opinião.

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  33. Chamar Mandela a um cão que atacou e matou uma criança é desapropriado, é provocar.
    E penso que mesmo que ele seja reeducado não há qualquer garantia de que não volte a atacar.
    E este não é comentário contra o Zico, muito longe disso. Mas sempre fui e serei da opinião de que se um cão ataca e mata alguém deve ser abatido.
    É duro? É. Mas para mim é a única forma de garantir que não volta a atacar.

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    1. São opiniões. Mas como eu sou da opinião que o cão atacou com o susto (se é que foi ele o causador da morte...), não me parece que seja preciso abatê-lo.

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    2. se uma pessoa estiver com uma doença mental, como a sociopatia em que é irracional em relação à importância da vida humana, também merece ser reeducada e despenalizada. isto pela sua lógica.

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    3. 'coitadinho' assustou-se, já passou, é reintegrá-lo como a coisa fofa e amorosa que ele deve ser...
      Esperemos que nunca ninguém rebente um balão perto dele senão sabe-se lá se não se assusta novamente e num 'infeliz incidente' (palavras suas para descrever o facto do cão ter morto o bebé)não mata mais alguém!

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    4. Cara Inês (e outros de opinião semelhante),essa não é a solução. Vamos a ver uma coisa que tomo até como mais perigosa para nós cidadãos do que propriamente um cão. Quando um serial killer, um assassino mata alguém violentamente e é reeducado, anda em tratamentos, deixe-me frisar também NÃO HÁ nenhuma garantia de que volte a atacar novamente, passe anos numa cadeia ou num centro de reeducação com uma tonelada de medicamentos no bucho. Perante esta situação também ela sensível vamos matar também essa pessoa???! Bem, tomando em conta a sua perspetiva extremista a meu ver já que é um animal, para um ser humano acho que também se deveria matar, uma vez que é a única forma de garantir que esta pessoa não mata mais ninguém. Esta pessoa também é um perigo para a sociedade, pode atacar a qualquer momento e fazer coisas bem piores a uma pessoa ou a várias num período curtíssimo de tempo em variados locais já que é mais predisposto a isso. E sinceramente eu que trabalho com este tipo de pessoas acho bem mais perigoso um assassino ou pedófilo em série reintegrado na sociedade do que propriamente um animal. Sim, entre um animal e uma pessoa considero, de longe, a pessoa bem mais perigosa, o ser humano racional, uma vez que pode matar alguém com requintes de malvadez tão extremo e tão macabro que nem lhe passa pela cabeça, coisa que não acontece com um animal. Medidas extremistas de morte ao animal não levam a lado nenhum,, só levam a mais violência e vamos andar sempre nisto, morre uma criança mata-se um cão, morre outra e mata-se também. Não fazemos isso com os seres humanos porque faremos com animais, porque é um animal? É inferior?
      Outra coisa não sei porque acham uma provocação colocar o nome de Mandela a este cão. Não faltam provocações piores e ninguém se preocupa, este cão não irá ser deidificado como o verdadeiro Mandela nem nada que se pareça, logo não compreendo tanto alarido. O nome mandela no cão vai ao encontro de toda uma simbologia, um exemplo de esperança (já que este cão se safou da morte mais que pronunciada), para que haja novas soluções interventivas nestes casos mais sensíveis e se mudem as leis portuguesas relativas aos animais que há muito estão desatualizadas que os colocam numa situação de vulnerabilidade extrema, não penalizando os infratores muitas vezes desprovidos de sanidade mental e bom senso.

      Marina P.

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    5. Anónimo das 10:13, o cão sempre foi dócil, segundo toda a família. Acha que virou assassino de repente?

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    6. Anónimo das 14:03, as pessoas é que querem ver o nome Mandela como uma provocação. Se a Animal escolheu o nome e disse que o escolheu como símbolo de Liberdade, outras interpretações só são deturpações do facto.

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    7. a questão Anónimo2 de Agosto de 2013 às 14:03 é que se ler os comentários da S* em relação a violadores, pais depressivos que matam filhos, serial killers, mass murderers, etc, é sempre: morte. Então o cão neste caso valerá mais, não menos, entende?

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    8. Anónimo sábio das 23 horas, há uma coisa que distingue os homens dos cães: a noção do certo e errado.

      Quanto ao resto, destile para aí o veneno.

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    9. o cão não sabe o que é certo ou errado? Pior ainda, se lhe dá na tola para matar, é melhor exterminar já os animais do planeta!

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  34. Começo a achar que o isolamento de certas pessoas que passam mais tempo com o telemóvel, computador e com os animais da casa do que com outros seres humanos começam a relevar alguma irracionalidade.

    Acho mesmo muito mau tom apelidar o zico com o nome do maior exemplo de humanidade e luta pela vida e dignidade humanas.

    E escreveres sobre isto S*, em tom de felicidade e culpabilidade exclusiva do bebe e da família é de uma desilusão enorme (mesmo sabendo que te é indiferente). A perda de um familiar, um bébé, um ser certamente profundamente amado deveria merecer mais recato nos comentários. Mas lá está o blog é teu e escreves o que te dá vontade.

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    1. Acho que o seu comentário diz tudo o que é importante dizer a respeito deste post e da inversão de valores a que infelizmente se assiste.

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    2. Culpabilidade do bebé?!? Onde leu isso? Culpo a família pela negligência, sim. Mas este post não fala de culpas, fala sim do cão - que, para mim, não é culpado.

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  35. Também estou muito feliz!

    Enquanto se abaterem animais irracionais, que agiram por instinto (isto a acreditar que a causa da morte foram as mordeduras) e não responsabilizarem os donos, nd vai mudar. Nd impede donos irresponsáveis de arranjarem novo cão.

    Morreu esta semana uma criança vítima da arma com que brincava. E agr? Destrói-se a arma, sem qq consequência para os donos da mm?

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    1. Se a ideia era defender o animal acho que destrói o seu próprio argumento ao compará-lo com uma coisa (a arma). Os animais não são coisas, devem ser respeitados, acarinhados e educados... contudo não podem ser mais importantes que uma pessoa. Todas as vidas são dignas de respeito, mas digam lá os fundamentalistas o que quiserem a vida humana estará sempre acima de todas as outras. (e antes que venham as comparações absurdas que já me colocaram tipo 'salvavas o Hitler ou o teu cão?', não estamos a falar do Hitler estamos a falar de um bebé. De um bebé cujo nome pouca gente se recorda porque estão muito preocupados com o Zico)

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    2. Infelizmente os animais em Portugal são considerados objectos perante a lei, daí a minha comparação. Tenho uma cadela que é tratada como membro da família e o que me interessava aqui mostrar é que a responsabilidade devia ser atribuída aos donos, o que nunca acontece nestes casos. Os animais continuam a ser abatidos, sem sequer tentarem perceber o que levou ao suposto ataque. Obviamente que um cão grande que é mantido fechado num apartamento, está sob stress. Se entram à noite no sítio onde está a dormir e o pisam, o seu instinto é atacar. Isso não faz dele um assassino.

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    3. Anónimo das 17:55, as suas duas últimas frases resumem tudo.

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  36. S adora comer carne e não vê mal algum nisso, até tem alguma raiva a quem não come. MAS! S é contra touradas porque matar animais sem razão é errado. MAS! um cão matar uma criança sem razão já é ok porque é vitima da educação. os toureiros já não merecem a mesma compaixão. ou seja, a S adora animais e detesta violência contra os mesmos, excepto quando são deliciosos e param no prato e nas ancas dela. no entanto, a S não vê qualquer problema em um cão matar uma criança inocente. inocentes são só os touros.

    alguém me explique a lógica disto,pf.

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    1. Que perguntas bacocas. Matar para comer é normal, muitos bichos o fazem. Matar por prazer é maldade.

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    2. Sim, de facto tem muita lógica comparar um toureiro, um suposto ser racional a um cão, que age por instinto. Já estou a imaginar o Zico a esconder-se na cozinha e a orquestrar todo um plano para matar a criança (assim ao estilo organização de uma tourada). E desde quando matar um animal para comer é igual a matar por pura diversão? Querem ver bois a morrer? Matadouro pessoal! Até há outro tipo de animais. Deve ser a loucura para vocês.

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    3. conheces pouco dos animais senão saberias que existem muitos animais na natureza que matam por matar. Quase nada nos é exclusivo, ou talvez como dizia Mark Twain "Man is the Only Animal that blushes. Or needs to."

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    4. Por favor, não venha ensinar o pai nosso ao vigário. ;) Eu nunca disse que os outros animais não matavam só por matar. Os gatos da minha tia apanham pássaros, toupeiras e afins, só porque lhes apetece.

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    5. És incongruente então "Que perguntas bacocas. Matar para comer é normal, muitos bichos o fazem. Matar por prazer é maldade." Então os cães também são maus, afinal não são só os humanos. E lá está, não podes desculpar com irracionalidade, porque a racionalidade não é restrita ao humano, só é diferente, porque há pensamentos nos restantes animais.

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    6. Se acha que os cães têm perfeita noção do certo ou errado, eu não acho.

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  37. Fico tããão contente, que boa noticia!
    Bj S

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  38. Eu não concordo nada com esta decisão. P´ra mim, este cão é muito perigoso e devia ter sido abatido.

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  39. Ufa!! Ainda não tinha lido esta noticia e fiquei aliviada. Vai tudo coorer bem, tenho fé nisso.

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  40. Com licença: FODA-SE!!! Mas esta gente é toda iletrada? Não sabem ler?
    Ponto 1 - segundo constou da historia "super bem contada" do avô do menino, o ataque aconteceu por causa de uma queda da criança em cima do cão. Quero deixar aqui uma pergunta: se vocês estiverem na vossa cama, a dormir sossegadinhos, e vos cair alguém em cima, qual vai ser a vossa reacção, enquanto ANIMAIS PENSANTES? Agora pensem na mesma reacção NUM CÃO. E agora tornem a pensar NUM CÃO COM UMA FORÇA MANDIBULAR MONSTRUOSA. Pronto.

    Ponto 2 - Já li algures falarem da autopsia, mas nas noticias que sairam acerca da mesma, a morte deveu-se a um traumatismo craniano e não apresentava mordeduras que justificassem a morte.

    Ponto 3 - a mim (apedrejem-me já) não é dificil de achar que um dono que admite à televisão que estava farto do animal, porque não tinha condições para o ter, arranja QUALQUER DESCULPA para se ver livre dele. OK!!! Se calhar é mau demais um avô mentir acerca dos reais motivos da morte do neto, mas epa, nesta Humanidade há muito que a esperança se perdeu.

    Ponto 4 - as imagens que se viram da recolha do zico da casa em que estava, NÃO ERAM de um cão agressivo, que tinha acabado de matar uma criança, mas sim de um cão assustado, com medo, perdido.

    E esta é a minha opinião: também estou feliz que esta historia não tenha tido duas vitimas. (já em relação ao nome, eu também não concordo muito... não vejo qualquer tipo de necessidade de lhe mudarem o nome)

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    1. Olá Lia,

      Tenho de subscrever por completo. Tenho dúvidas em relação à dita agressividade do Zico. Tenho muitas dúvidas em relação ao amor daquela família pelo cão. Tenho dúvidas em relação à forma como protegeram a criança.

      História triste.

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    2. Não fui capaz de ler este comentário e ficar indiferente... Tal como tu S*, concordo plenamente.

      Só gostava de saber o que se passou realmente naquele dia, naquela casa. Um cão quando morde deixa marcas. Como é que o menino não tinha sinais de mordeduras? Depois, o traumatismo cranioencefálico que o menino tinha era fruto de uma grande pancada. Ora, forte pancada e mordido sem sinais... Aqui há gato.

      Para piorar, vem o avô muito emocionado (ironia) dizer que já tinha tentado abater o cão porque não tinha condições para o ter e só não o fez, salvo erro, porque não tinha dinheiro. Não quero ser cruel, mas espero, de coração mesmo, que esta família não tenho visto aquela tragédia como uma forma de despachar o cão de uma vez. Segundo vizinhos, o cão era maltratado, estava sempre fechado já para não falar na magreza evidente pelas fotografias quando foi recolhido. É, sem dúvida, uma boa receita para que um animal se torne tudo menos saudável física e psicologicamente.

      Por isso digo e repito, gostava muito de saber o que se passou realmente naquela casa. E os senhores jornalistas deviam apurar a verdade e não "crucificar" o cão!!!

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    3. Vera, a frieza do dono do cão chocou-me imenso e fez-me suspeitar da espantosa violência repentina do Zico.

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  41. às 20:52,
    '..é suposto os cães saírem à rua...'
    Alto e pára o baile!
    Suposto, suposto, não é! A rua é de todos e não o 'quintal' de uns quantos proprietários de cães!
    Não confundir' 'rua' com 'quintal' e vamos lá condescender que cão educado passeia com trela curta ao lado do dono.
    Já era tempo de reivindicarmos espaços diferentes para animais e pessoas!
    Nem todos gostam da promiscuidade das correrias, cocós, flores arrancadas, espaços malcheirosos e afins.
    Portanto, se vai de educar eu já comecei..

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