De tão ridículo que foi, decidi partilhar convosco.
Tive de ir à biblioteca pesquisar uns livros para um trabalho de mestrado. Fui até aos Jardins do Palácio de Cristal. Livros úteis para a pesquisa, nem vê-los. Aproveitei então para me sentar num sofázinho a ler umas revistas.
Ao caminhar para o sofá reparei no olhar descarado de um homem que lá estava. Vinte e muitos anos, pareceu-me. Bem apresentado, até. Ignorei. Peguei na "Focus" e sentei-me. Daí a um pouco o fulaninho descarado levanta-se do seu sofá e senta-se no sofá em frente ao meu. Ser directo sim, ser descarado nunca. Não causou boa impressão. Obviamente tinha o jornal apenas para dar a ideia de homem interessante e culto.
Daí a pouco levanto a cabeça e o dito homem está assim (como esse aí, mas sem os lindos olhos azuis) a olhar. Descaradamente. Ignoro, volto à leitura. Fico incomodada com a falta de discrição. Passam-se assim mais dez minutos, com o dito de olhos colados.
Sentindo-me incomodada, pego no meu rabo e vou-me embora. Saio do edifício e pego no telemóvel para retribuir uma chamada perdida. Enquanto falo, o dito fulano passa-me ao lado. Hum... Fico quieta, à espera que ele desapareça. Quando deixo de o ver, começo a caminhar para a saída.
Quem é que me aparece na frente? Pois tá claro, ele!
"Oi".
Ah... devia ter percebido logo que era brazuca. Sem ofensa, mas os brasileiros são uns descarados do caraças. Homem português não engata assim, no meio da rua.
"Posso lhe dizer uma coisa?"
"... Pode."
"Você é a morena mais bonita que eu já vi. Tem um ar muito simpático". Damn, you're good! E és pouco mentiroso, és...
Dou graças a Deus por estar de óculos de sol. Pus-me a olhar para o céu e consegui não me desatar a rir na cara dele.
E o fulano não desiste. Pergunta-me o meu nome. Pergunta-me o que faço, onde estudo, se trabalho. Pergunta-me se vou à biblioteca muitas vezes. Minto.
"Você tem namorado?"
"Não. Mas não estou disponível."
"Ah, eu vi logo... uma menina assim tão simpática... Posso convidar você para um café?"
"Não. Vou-me já embora."
"Se morar aqui perto, posso levar você até casa."
"Olha, vou ser muito directa: Para tu teres o à-vontade para te meteres assim comigo, sem me conheceres de lado nenhum, é porque fazes isso frequentemente. Não estou interessada".
"Oh, você me ofende falando assim..." (taditxo)
Numa palavra: Priceless!
Tive de ir à biblioteca pesquisar uns livros para um trabalho de mestrado. Fui até aos Jardins do Palácio de Cristal. Livros úteis para a pesquisa, nem vê-los. Aproveitei então para me sentar num sofázinho a ler umas revistas.
Ao caminhar para o sofá reparei no olhar descarado de um homem que lá estava. Vinte e muitos anos, pareceu-me. Bem apresentado, até. Ignorei. Peguei na "Focus" e sentei-me. Daí a um pouco o fulaninho descarado levanta-se do seu sofá e senta-se no sofá em frente ao meu. Ser directo sim, ser descarado nunca. Não causou boa impressão. Obviamente tinha o jornal apenas para dar a ideia de homem interessante e culto.
Daí a pouco levanto a cabeça e o dito homem está assim (como esse aí, mas sem os lindos olhos azuis) a olhar. Descaradamente. Ignoro, volto à leitura. Fico incomodada com a falta de discrição. Passam-se assim mais dez minutos, com o dito de olhos colados.
Sentindo-me incomodada, pego no meu rabo e vou-me embora. Saio do edifício e pego no telemóvel para retribuir uma chamada perdida. Enquanto falo, o dito fulano passa-me ao lado. Hum... Fico quieta, à espera que ele desapareça. Quando deixo de o ver, começo a caminhar para a saída.
Quem é que me aparece na frente? Pois tá claro, ele!
"Oi".
Ah... devia ter percebido logo que era brazuca. Sem ofensa, mas os brasileiros são uns descarados do caraças. Homem português não engata assim, no meio da rua.
"Posso lhe dizer uma coisa?"
"... Pode."
"Você é a morena mais bonita que eu já vi. Tem um ar muito simpático". Damn, you're good! E és pouco mentiroso, és...
Dou graças a Deus por estar de óculos de sol. Pus-me a olhar para o céu e consegui não me desatar a rir na cara dele.
E o fulano não desiste. Pergunta-me o meu nome. Pergunta-me o que faço, onde estudo, se trabalho. Pergunta-me se vou à biblioteca muitas vezes. Minto.
"Você tem namorado?"
"Não. Mas não estou disponível."
"Ah, eu vi logo... uma menina assim tão simpática... Posso convidar você para um café?"
"Não. Vou-me já embora."
"Se morar aqui perto, posso levar você até casa."
"Olha, vou ser muito directa: Para tu teres o à-vontade para te meteres assim comigo, sem me conheceres de lado nenhum, é porque fazes isso frequentemente. Não estou interessada".
"Oh, você me ofende falando assim..." (taditxo)
Numa palavra: Priceless!
É de rir! Então ofendeste o rapaz? Coitado..
ResponderEliminarMas ele achou que ia resultar? lol
ResponderEliminarHá cada um! A tua última fala foi right in the time! :)
ResponderEliminarSe fosse poruguês diria o verdadeira macho latino... LOLOL
ResponderEliminarBjs,
http://medeixagozar.blogspot.com/
Que episódio...e já agora: que raio de cromo é que elege a biblioteca para engatar? medooo
ResponderEliminarDe verdade, que ridiculo kakakaak :)
ResponderEliminarbeijinho****
Passou-se :o
ResponderEliminarhá cada um...God!
Eu não digo: és tu que andas a provocar engarrafamentos no trânsito do Porto ahahah.
ResponderEliminareheheheh
ResponderEliminarTadinho do cara lol
Mi disculpi quirida! Cê divia ter aceiti o cafézinho e ouvir o cara falar mais um pouquinho. Quem sabi eli não era um intelectuau meigo e carinhoso prá caramba, né? Dispirdício de oferta! ;))
ResponderEliminarAi o que me ri :) Eu imagino a tua cara a olhar para o rapazito...
ResponderEliminarBjx
Há gente com lata para tudo!
ResponderEliminarAhaha, realmente, grande lata! E muito pouco tacto...não sei se isso resulta para alguém, mas não é realmente a melhor forma de engatar ninguém!
ResponderEliminarAh Mulher... Assim é que se fala!! 8)
ResponderEliminarBjinho*
No meio duma biblioteca...ganda freak! Que medo!
ResponderEliminarQue conversa!! Ahahahahah
ResponderEliminarOmg!
Morena mais gira que já vi?
ehehe;)
beijinhos
Q'a ganda lata! :o
ResponderEliminarOs homens não são muito originais no que toca ao engate.
ResponderEliminarMas... se ele fosse... assim...muito bonito... eu até punha a hipótese de fingir que eu ia nessa canatada!
O dito cujo não era feio, até era bem apresentado. Mas a abordagem foi manhosa, com intenções manhosas e não me agradou.
ResponderEliminarAlém disso, o meu coraçãozinho já anda ocupado. snif snif
Aahahah.. Adorei essa história, mas notei q não sabes como é mesmo a "paquera" brasileira. Eu gosto muito do Brasil e fui lá recentemente e de entre muitas coisas que descobri, topei q o pessoal lá é muito à frente nessas questões (especialmente no carnaval :) mas mais engraçado, as moças lá, algumas têm pinta e são muitoooo "safadas" mas esperam sempre que o homem tome inciciativa, elas não o fazem, topei isto em todos os lugares onde estive e até achei cómico, daí que esse comportamento dele não me espanta, lá é assim.
ResponderEliminarlol os brasileiros são mesmo descarados... já passei por algumas situações dessas na costa caparica, lá é uma colónia brasileira! :P
ResponderEliminarbeijinho*
epa e depois como é k querem k uma pessoa nao estereotipe? os brasileiros sao sempre a mesma coisa tss tss
ResponderEliminarO Patife é português e tem mais lata. Mas o Patife é parvo e gosta de rir-se de si próprio.
ResponderEliminarQue lata!! Mas não deixa de ser uma história engraçada.
ResponderEliminar; )
Gajo foi dos duros......AHAHAH......10 minutos a olhar sem falar? AHHAHAHA
ResponderEliminarCá para mim ele precisava de obter a cidadania e eis que..
ResponderEliminar(..o resto toda a agente sabe. )
Foi bonito sim, cocózinha. *
Lol Já não te comentava há algum tempo mas este merece a pensa. LOOL
ResponderEliminarSó não percebo é que como num dos locais mais Bonitos do Porto o Palácio de Cristal, tu consegues ser assim tão pouco romântica. LOOL:P
Boa sorte para a próxima hehe
Oh god xD Taditxo mesmo!... xd
ResponderEliminarO mais interessante é que de certeza que já funcionou com alguma.
oh-meu-deus. a parte de te levar a tua casa.. muuuuuito creepy!=X
ResponderEliminarAcho que nas bibliotecas há mulheres inteligentes, eu gosto de mulheres inteligentes. Mas se forem parvas pretensiosas já não gosto.
ResponderEliminarDe facto, o homem português não tem esse "à vontade" no engate......
ResponderEliminarDe qualquer modo, o homem teve coragem....
Ao menos tentou..... :)