Dilemas morais são situações nas quais nenhuma solução é satisfatória. Não percebemos bem o que é certo ou errado, é difícil decidir.
Um comboio vai atingir 5 pessoas que trabalham desprevenidas sobre a linha. Tens a oportunidade de evitar a tragédia accionando uma alavanca que leva o comboio para outra linha. Nessa outra linha, o comboio atingirá apenas uma pessoa. Mudarias o trajecto, salvando as cinco e matando um?
Este dilema moral foi apresentado a voluntários por Joshua Greene, da Universidade Harvard. Segundo as investigações de Greene, a maioria das pessoas diz que é aceitável mudar o trajecto do comboio. Esta opinião baseia-se na doutrina criada pelo filósofo inglês John Stuart Mill, no século XIX. Para ele, a moral está na consequência: a atitude mais correcta é a que resulta na maior felicidade para o máximo de pessoas.
Segundo Freud, as nossas respostas a estes dilemas morais indicam diferentes níveis de desenvolvimentos moral.
Outro dilema... um homem é casado há muitos anos. A mulher está gravemente doente. O homem sabe que na farmácia mais próxima tem um medicamento muito caro que pode salvar a vida à sua mulher. Não tem dinheiro para o comprar e opta por assaltar a farmácia. É legítimo assaltar a farmácia? Deve ser perdoado...?
Um comboio vai atingir 5 pessoas que trabalham desprevenidas sobre a linha. Tens a oportunidade de evitar a tragédia accionando uma alavanca que leva o comboio para outra linha. Nessa outra linha, o comboio atingirá apenas uma pessoa. Mudarias o trajecto, salvando as cinco e matando um?
Este dilema moral foi apresentado a voluntários por Joshua Greene, da Universidade Harvard. Segundo as investigações de Greene, a maioria das pessoas diz que é aceitável mudar o trajecto do comboio. Esta opinião baseia-se na doutrina criada pelo filósofo inglês John Stuart Mill, no século XIX. Para ele, a moral está na consequência: a atitude mais correcta é a que resulta na maior felicidade para o máximo de pessoas.
Segundo Freud, as nossas respostas a estes dilemas morais indicam diferentes níveis de desenvolvimentos moral.
Outro dilema... um homem é casado há muitos anos. A mulher está gravemente doente. O homem sabe que na farmácia mais próxima tem um medicamento muito caro que pode salvar a vida à sua mulher. Não tem dinheiro para o comprar e opta por assaltar a farmácia. É legítimo assaltar a farmácia? Deve ser perdoado...?
Eu até sou fan do Sr Sigmund, mas de verdade ele fumava um nadinha de rapé a mais né?
ResponderEliminarMas era bom moço!!
Beijuuuu
Lak
Quanto ao último dilema, acho que seria legitimo caso essa se apresentasse como a última alternativa para lhe salvar a vida. Seja como for, ninguém é ninguém para julgar o outro. Normalmente toda a gente tem um motivo para fazer as coisas. E muitas vezes o que parece uma atitude horrenda vista de fora, é uma atitude acertada no enquadramento das circunstâncias. Apesar de odiar esta frase...cada caso é um caso :p
ResponderEliminarBoa! Mas na nossa sociedade (leia-se Portugal) não seria dilema nenhum. Já estou a ver a notícia no correio da manhã: "Homem assalta farmácia, abandona a mulher doente e foge com a amante". E depois de apanhado pela polícia, até é capaz de ser perdoado pela sociedade. Se tiver a sorte de aparecer na TVI e que a mulher seja muito feia e gorda e a amante muito bonita e elegante.
ResponderEliminarQuanto ao dilema moral em si, olha a resposta para mim, está aqui
O primeiro dilemo é complicado de tomar uma decisão. Já o segundo é fácil, dado que o dinheiro é por si só imoral e mais ainda quando faz a diferença entre a vida e a morte, por isso está a ver qual é a minha resposta para a sua solução!
ResponderEliminarO 1º caso dou como exemplo em situações de guerra alguns inocentes terão que morrer para salvar milhares algumas situações na 2ª guerra mundial e não só...
ResponderEliminarAs minorias têm que ser sacrificadas pelas maiorias(infelizmente).
O problema estaria na consciencia da pessoa que fez a opção(depois)
No segundo caso ele teria que logicamente que assaltar a framácia, podia era sofrer as consequencias, que me desculpe de ser tão racional.
Pronto no primeiro caso concordo, apesar de achar que a outra pessoa não merecia morrer.
ResponderEliminarMas no segundo ele poderia ter várias opções, desde pedir dinheiro aos amigos, ao banco... e só em último caso recorrer ao assalto, porque se vamos a assaltar por tudo e por nada isto vira uma anarquia... bem... estamos no bom caminho!
E lá vem a matéria do 11º de Filosofia... :p
ResponderEliminarBem, se o senhor SÓ levar aquele medicamento talvez seja perdoavel... mas porque não pede ao farmaceutico e depois paga por prestações? Há sempre uma solução melhor...
Beijos*
(como no caso do comboio, podiamos tirar aquela unica pessoa da linha e mudar o comboio de direcção... simples)
Ora bem... Isto não é facil!! Em relação ao primeiro dilema, estou um pouco de pé atrás... Sei lá se a outra pessoa é da minha familia, ou alguém que me toque!! Acho, que aqui existem muitas conseqùências, que tem que ser pensadas... Quanto ao segundo dilema, de todo que deve ser perdoado...
ResponderEliminare ele não podia explicar a situação ao farmaceutico? Se mesmo assim não resultasse e ele só roubasse aquele medicamento, então acho que sim, que devia ser perdoado...
ResponderEliminarhá um filme sobre uma situação desse tipo mas do qual não me recordo do nome... em que o homem faz reféns num hospital porque não querem operar o filho por não terem seguro de saúde que cubra os custos da operação.
ResponderEliminareu ia à farmácia, pedia o medicamento e CORRIA de lá pra fora! catch me if you can!
*isto não é assalto pois não? é SÓ roubar ao estilo Robin Woods:P
É legitimo e tem perdão. O estado depois que pagasse o roubo ao farmaceutico. Se há hipoteses de salvar, não se pode deixar morrer. Eu assaltava nem que não fosse perdoada.
ResponderEliminarEssas coisas filosóficas dão cabo da minha pessoa... a minha resposta ao 2º dilema é sim senhor... mais que legítimos e sim senhor tem perdão... nem mais!
ResponderEliminarBeijos
Pink
Se no primeiro caso, baseando-nos em John Stuart Mill, a melhor decisão é salvar o máximo de pessoas, no segundo já não é assim.
ResponderEliminarEmbora o assalto à farmácia possa prejudicar várias pessoas da empresa farmacêutica, apenas para salvar a mulher doente, é lógico que, do ponto de vista humano, o marido desesperado deve ser perdoado e até louvado pela atitude.
Passa por lá, que parece que o link já dá!! 8)
ResponderEliminarEu penso como a Bailarina, no 1º sei lá se a outra pessoa é da minha familia, ou alguém que me toque...quanto ao 2º, se não tivesse mais hipotese nehuma roubava a farmácia!!
ResponderEliminarSe é dilema é porque é difícil que se farta de responder! Ao primeiro nem sei...ao segundo, definitivamente sim! Que assalte a dita farmácia e seja perdoado.
ResponderEliminargostie do que escreveste :)
ResponderEliminardesafio no meu desarrumado :D
ResponderEliminarbejokitas
Outro dilema moral se pode colocar ao homem que tem a alavanca na mão.
ResponderEliminarO facto de o comboio ir a caminho de matar 5 pessoas, é um mero acidente, enquanto que se mudar deliberadamente a "agulha", ele tem consciência de que vai matar aquele homem.
Depois não há quem lhe garanta que os 5 homens não se apercebem da chegada do comboio, o que ainda o deixará num dilema mior (ou um trilema, uma vez que lhe acrescentei outra elemento eheheh).
No segundo caso acho que nem se deve levantar a questão moral. Assaltar a farmácia para salvar uma vida humana não é mais grave do que a farmácia "assalta-nos" todas as vezes que precisamos de medicamentos e como ladrão que rouba a ladrão, tem cem anos de perdão... eheheh
Beijinho
O primeiro é de facto um dilema dos grandes. Porque, apesar de por um lado irmos salvar quatro vidas, quem somos nós para pôr e dispôr das vidas das pessoas e provocar uma morte que de outra forma não existiria?
ResponderEliminarNo dois, sim, penso que é legitimo e perdoável, com poucas dúvidas da minha parte ;) Acho que não é um dilema..
depois do fiambre da perna extra dois dilemas destes é demais!
ResponderEliminarsó tenho resposta para o segundo: sim, sem margem para dúvidas.
Txi, nao è facil!
ResponderEliminarÉ complicado. Eu tenho a minha opinião, e há com certeza muita gente com opiniões diferentes. Por isso gosto de discutir este género de coisas, mas sobretudo gosto de respeitar a opinião dos outros, e que respeitem a minha. Questões éticas são lixadas...
ResponderEliminarIsto lembra-me as aulas de filosofia!
ResponderEliminarNo último caso eu acho que é legítimo, pois não está a "prejudicar" ninguém. Quer dizer, está e não está, é complicado. Quanto ao primeiro caso... eu não sei o que pensar nesse.
Dilema moral é se, mudando o comboio de linha, "tu" morreres. Aí, sim, grande dilema... Ou tu ou X pessoas.
ResponderEliminarSem dúvida um dos textos mais interessantes que já li aqui.
ResponderEliminarSe eu podia viver sem este blog?
Podia........
Mas não seria a mesma coisa. lolll
Obrigada =)
ResponderEliminarComeçando pelo fim,seria ilegal mas compreensível.Havia sempre aquela de pedir ajuda a amigos ou familiares.
O primeiro...lá dizia o Estaline(acho eu) que uma morte era uma tragédia,muitas era estatística.Ok,5 pessoas não é uma multidão...eu não sabia bem o que fazer,desviar o comboio para a outra linha sabendo que estava lá uma pessoa...txi,lixado!
Lol bem tu tens um jeito para nos por a pensar! E olha que isso no meu caso é um feito! Deixa cá ver (gosto muito deste tema/dilema) em relação à questão colocada eu diria: que é racional ele assaltar a farmácia mas apenas se todas as restantes hipóteses falharam e se procurar mesmo ser perdoado custe o que isso custar. Mas este é mesmo daqueles casos "você decide!" em que até gosto mais de pensar na questão do que chegar a uma conclusão lol. Obrigado por isso :)
ResponderEliminarIsto é só filosofia...Muito bem S*...;)
ResponderEliminarCostumo usar o exemplo de "era capaz de matar o meu marido para dar o dar de comer aos meus filhos a morrerem de fome", para explicar o extremo a que poderia chegar para salvar-me a mim e alguém que Amo.
ResponderEliminarAssaltar eu assaltava mas assumia o meu erro. :):)
ResponderEliminarEu fazia de tudo para não assaltar.. pedia, implorava para pagar mais tarde, às prestações.. acho que não partiria para a última "solução".
ResponderEliminarJá agora: a noticia de hoje, uma americana fez 15 abortos porque tinha medo do marido... 15.. não é um, nem 2.. neste caso sou contra!!
KissKiss
O primeiro dilema é bastante injusto. E legalmente isso é punível sabias? Não podes salvar 5 p matar 1. Não deixava de ser homicídio. Uma vida é uma vida, n é quantificável. Acho que nesse caso eu n mudava de linha, se o comboio tinha de ir por ali era por ali que tinha de ir. Se eu mudasse o comboio de linha e matasse essa única pessoa, a culpa seria somente minha.
ResponderEliminarQto ao último exemplo, acho perfeitamente legítimo. Eu fazia o mesmo. Em situações limite n olhamos a convenções. Perdoado pela justiça n sei, mas por mim era.
São dilemas difíceis de optar...
ResponderEliminarA justificativa deles se calhar estaria de uma maneira mais clara em nossas cabeças se acontece conosco tais situações!
Dificil mesmo!
Bom fds e bjks
Dilemas morais são sempre complicados de resolver... A nossa consciência é que deverá nos guiar, fundamentalmente...
ResponderEliminaré lixado... por isso somos humanos...
ResponderEliminarDecidir que a vida de 5 pessoas tem mais valor do que a de uma, só por uma questão de quantidade, é talvez redutor... ajuizar sobre a matéria é demasiado exigente para a minha fraca capacidade de decidir sobre a vida de outros!
ResponderEliminarQuanto ao segundo caso até por menos dava carta branca para o assalto à farmácia... não são esses os "negócios" que nos assaltam a nós, quando estamos nas suas mãos, fragilizados e sem alternativa, senão deixarmo-nos mesmo roubar por quem tem os olhos postos no lucro desenfreado, acima de qualquer preço???
Se fosse para alguem que eu amasse, eu assaltava a farmácia...
ResponderEliminarMas isso sou eu que faço tudo por amor!
Deve ser por isso que as vezes me sinto só...