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I'm getting too old for this shit


Supostamente a idade torna-nos mais pacientes e mais tolerantes... Mas eu estou a sentir exactamente o oposto.

Acho que a idade, as experiências de vida, o positivo e o negativo daquilo que já vivi foram-me tornando mais desconfiada, mais céptica, mais inquieta. Sempre me considerei uma pessoa frenética, mas ponderada e paciente. Hoje em dia, estou muito mais intempestiva. Estou cada vez mais emocional. Muito mais dada a "repentes" - seja em decisões, conversas ou acções. 

Com tudo o que isso tem de bom e de mau... 

Hoje em dia, se não gosto, ponho logo na beira do prato. Se não me agrada, não repito. Se não me faz feliz, não procuro. Se não me satisfaz, dispenso. Se não gosto, não disfarço. Se não me transmite confiança, não insisto. Se não me faz sorrir, não permito. Se não corresponde às expectativas, não perco tempo. 

Estou mesmo a ficar demasiado velha para certas merdas. E ainda bem.

Comentários

  1. Eu acho que uma coisa não invalida a outra. :) Somos mais assertivos no que queremos, somos capazes de dizer que não ao que não nos interessa, porque relativizamos melhor as coisas, separando o trigo do joio, e olhando com mais paciência e calma para as coisas que agora nos parecem menores porque não damos tanta importância. Haverá situações em que antes reagirias mais intempestivamente, ou ficarias muito indignada, e que agora, mais velha, já sendo mãe, encolhes os ombros e já não das tanta importância. Porque já reconheces o que é realmente importante e o que queres para a tua vida. No fundo, acho que está tudo ligado. :P

    Tété

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  2. Eu sempre fui assim.
    O meu tempo é demasiado precioso para ser desperdiçado.

    A idade traz outra calma na forma de agir ou reagir, mas não é para todos.
    Conheço pessoas com idade para terem comportamento de adulto, porém, reina o desequilíbrio total... psicólogo, mental e emocional.

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  3. Um pouco à parte do contexto mas... ouvi dizer que os miúdos vão ficar em casa, com ensino à distância, até Junho.
    Em algumas escolas há já essa indicação, portanto, suponho que seja para todos igual. Socorro!
    Venha de lá essa irritação.
    A ser verdade, então estamos todos f*****, porque isto significa alguma coisa, algo de negativo ainda está para durar.
    Vamos sendo preparados a pouco e pouco e daqui a nada lá estamos nós em Junho nesta situação insuportável.
    Paciência e superação.
    Estou em segurança e grata por isso, contudo, por outro lado já começa a tornar-se um fardo carregado estar tanto tempo em casa.
    Há dias em que é um sufoco e por muito que se tente, a verdade é que, custa ser optimista a tempo inteiro.

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    Respostas
    1. Não invente que não há qualquer indicação por parte do ME sobre isso.

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    2. Houve reunião sobre isso, sim. Há escolas que já estão infirmadas sobre.
      Eu não inventei nada. Qual seria o meu interesse? Nenhum.

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    3. E não é só para os miúdos mas também para os graúdos. Na UMinho as aulas presenciais são as de laboratório, tudo o resto à distância por longos meses.

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    4. Eu tive uma reunião de direção de escola esta semana e posso garantir-lhe que se falou de forma muito séria da possibilidade de não retomarmos o ensino presencial este ano letivo e concluirmos o mesmo no modelo de E@D.
      Ficámos surpresos e em negação, porque ninguém pretende essa modalidade de ensino, sobretudo se for professor e tiver filhos em idade escolar e com pouca autonomia informática.

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    5. Sim, anónimo isso mesmo. Aconteceu o mesmo por aqui. Não está fácil, mas vamos ter paciência. :/

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    6. Isso é um absurdo, principalmente no primeiro ciclo. Se for na s fundaria mas nas crianças mais novas é um completo absurdo

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    7. Se o pré-escolar não abre dou em louca.

      É um no 6o, outro na pré e eu em teletrabalho a fazer consultas e a ter de manter o horário completo e as actividades todas que eram desenvolvidas... Isto enquanto tenho um marido que não vem a casa sequer por estar constantemente num ambiente de risco.

      Dou em louca. Juro-vos.

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