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18 de Maio

Segunda-feira, dia 18, é o meu dia R - Dia do regresso ao local de trabalho.

Sinto-me entusiasmada, tenho saudades das colegas, do ambiente, da amizade misturada com profissionalismo. Mas deixo em casa o marido e o filho e sinto-me igualmente nervosa, porque não quero ser eu a trazer nada ruim para o nosso lar. Terei os cuidados possíveis, não posso pensar nos "ses". Há mínimos indispensáveis, já se sabe. Já marquei verniz gel para mãos e pés para esta sexta-feira.

Vai correr tudo bem. Já era tempo de voltar.

Comentários

  1. Vai correr tudo bem mas convém ter mesmo cuidados a valer nesta fase.
    Bom regresso ao trabalho.

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  2. Que corra tudo bem neste retorno à normalidade possível.

    Beijinhos

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  3. Não quero alarmar, mas já li que verniz não é aconselhável nesta altura de pandemia.

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    1. Porquê anónimo?

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    2. Gel e gelinho foram desaconselhados porque o vírus pode alojar-se entre o material e a unha, não sendo possível a higienizaçao correcta.

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    3. porque não vamos à manicure todas as semanas, geralmente as pessoas vão de 3 em 3 semanas ou ate mais, logo deixam crescer mais a unha e portanto torna-se mais dificil a limpeza. ou seja, lavamos e desinfectamos as maos mas se temos as unhas compridas é mais dificil garantir que nao ficam residuos debaixo das unhas que podem conter o virus.
      se fizermos verniz normal em casa podemos cortar as unhas mais regularmente e te-las curtinhas, logo é mais facil desinfectar.

      alem disso, é um pouco como o comentário abaixo: é mais uma saida de casa, mais um ponto de contagio, e um sitio onde nos vao mexer nas maos, com equipamentos em que uns podem ser desinfectados mas outros nao (ex: limas), e portanto aumenta-se o risco.

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    4. Creio que a recomendação é só para quem lá está a trabalhar nos salões.

      Ver nesta notícia o parágrafo "Regras para funcionários"

      https://www.publico.pt/2020/05/02/economia/noticia/preciso-ir-cabeleireiro-preciso-saber-1914838/amp

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    5. Pinto o cabelo em casa. Arranjo as sobrancelhas em casa. Optei por não fazer sessão de depilação definitiva este mês (já não faço desde Janeiro, face às circunstâncias). Mas caramba, das unhas não vou abdicar mais. Já não faço há quase 3 meses. :D

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    6. Faço verniz gel a mim própria em casa. Nesse caso estou tranquila.

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    7. Existe alguma evidência que o vírus se consegue alojar entre o verniz gel e a unha, não sendo possível desinfectar. Ou seja, uma potencial fonte de contaminação para o próprio e para os outros.

      O mesmo não foi verificado com verniz " tradicional".

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  4. Ok, estás preocupada com o que podes trazer do trabalho para casa, mas vais arranjar a "unhaca" num local onde o risco de contágio é potencialmente maior.
    Gajas... Eh eh
    Se fosse ao teu marido, só entravas em casa depois de uma lavagem de alta pressão, no Elefante Azul. 🤣🤣🤣🤣🤣🤣

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    1. O risco de contágio é bem maior no local de trabalho, onde estão largas dezenas de pessoas todos os dias. A cliente e a profissional usam máscara, desinfectam-se as mãos à entrada e à saída... por isso duvido que a manicure seja mais perigosa do que ter de ir trabalhar para o escritório do costume. :)

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    2. Realmente também não percebo... As pessoas estão tão receosas de voltar aos locais de trabalho mas depois e, ainda antes de regressar ao trabalhador vão à manicure!!! As pessoas ainda não perceberem as saídas de casa continuam a ser às indispensáveis! Indispensáveis!!! Vai tudo a correr para os cabeleireiros, manicures e afins como se fosse algo vital. Para irem a estes locais já não tem medo. É que ainda não que ouvi ninguém dizer que tem medo de ir aos salões de beleza mas já
      quanto aos locais de trabalho não se pode dizer o mesmo. Acha mesmo que a manicure vai desinfectar tudo?? Cadeiras, bancadas, etc.... não faziam mais nada. Tenham juízo e cuidem das unhas em casa.

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    3. Anónima das 18:29, ainda bem que as pessoas estão a voltar a frequentar esses estabelecimentos. A maioria são pequenos negócios que precisam de faturar para sobreviver.

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    4. Entendo quem tem medo de ir ao cabeleireiro/manicure, eu mesma desgracei o meu cabelo esta semana porque o pintei em casa. Mas a verdade é que a economia passa também pelos pequenos negócios como manicures e cabeleireiros que precisam de trabalhar para sobreviver. Se todos os cuidados forem tomados, não creio que o perigo de contágio seja mais elevado numa manicure do que no supermercado. Quanto às unhas com gel serem mais propensas a acumular bactérias e sujidade, se forem mal cuidadas, é um facto, mas isso também acontece com unhas naturais. Haja bom senso, higiene e os cuidados necessários.
      Maria

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    5. Pinto o cabelo em casa. Arranjo as sobrancelhas em casa. Optei por não fazer sessão de depilação definitiva este mês (já não faço desde Janeiro, face às circunstâncias). Mas caramba, das unhas não vou abdicar mais. Já não faço há quase 3 meses. :D

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    6. Tenham juízo e cuidem das unhas em casa. Se as manicures falirem, azar.
      Tenham juízo e cuidem dos cabelos em casa. Se as cabeleireiras falirem, azar.
      Tenham juízo e não viajem nunca mais. Se os hotéis falirem, azar.
      Tenham juízo e não vão a lojas. Se as lojas falirem, azar.
      Tenham juízo e não vão a restaurantes. Se os restaurantes falirem, azar.
      Tenham juízo e não vão a livrarias. Se as livrarias falirem, azar.

      Só façam as coisas indispensáveis: respirar, comer, trabalhar e dormir. Se tudo o resto falir, podemos sempre ser camionistas de mercadorias.

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    7. Temos de aprender a viver com o vírus... Ninguém nos aconselha a deixar de viver por causa do vírus. Isso tudo.

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    8. Por acaso é exactamente isso que o vírus faz: tira vidas. Não vamos viver com o vírus, vamos ter de esperar que passe. É preciso recomeçar algumas coisas, mas a manicure não é essencial e se consegues trabalhar de casa também não devias voltar ao escritório.

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    9. Pinto o cabelo no cabeleireiro mas ainda não tive coragem. Está uma porcaria a precisar de ser pintado mas paciência, não estou para arriscar contágio.
      Unhas igual faço em casa.

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    10. Não se deve fazer comentários desses sem saber da realidade de cada um... O teletrabalho acontece quando o patrão permite ou quando não precisa mesmo da nossa presença. Estive 2 meses em casa , resguardada. Agradecerei sempre a oportunidade que me foi dada, quando muitos colegas continuaram no posto de trabalho. No meu caso, foi mesmo uma questão de generosidade, pois o marido está em casa e não tenho assistência ao filho como direito. Serei sempre grata.

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    11. " O teletrabalho acontece quando o patrão permite "

      S* desculpa mas isto não é verdade e é importante não passarmos informações incorrectas. Durante o estado de emergencia o teletrabalho é OBRIGATORIO se for possivel. Não é preciso autorização nenhuma do patrao, o trabalhador pode e deve ficar em casa por iniciativa propria. Mesmo agora em estado de calamidade a lei mantem-se.

      Para quem quiser consultar a lei:
      Resolução do Conselho de Ministros n.º 33-A/2020
      artigo 4º "É obrigatória a adoção do regime de teletrabalho, independentemente do vínculo laboral,sempre que as funções em causa o permitam."

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    12. Mas qual a razão para o teu emprego (e dos teus colegas) não poder funcionar em teletrabalho?

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    13. Anónimo das 22:46, é a sua escolha. Eu não vou esperar que passe para voltar a viver, continuo a viver mantendo os cuidados de higiene e distanciamento social. Já tenho até uma reserva para um belo hotel algarvio em julho.

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    14. Anónimo das 9h11, sendo assim, o teletrabalho é válido para TODOS? Não, pois não? Depende da natureza de cada função. Um trabalhador de supermercado não pode fazer teletrabalho. Um comerciante também não. No meu caso, na minha função também é bem mais complicado. Não vou estar a falar mais desse assunto, porque é trabalho e há questões que não abordo aqui. :) ""É obrigatória a adoção do regime de teletrabalho, independentemente do vínculo laboral,sempre que as funções em causa o permitam." É só focar na última parte. :)

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    15. Anónimo das 9h31, eu estive 2 meses em teletrabalho. É complicado. Está na hora de voltar. Não vou esmiuçar esse assunto, é pessoal. ;) Tenho muitos colegas em teletrabalho, mas as funções não são as mesmas.

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    16. S*, "sempre que as funções em causa o permitam", significa que depende do tipo de função se pode ou não. Obvio, não coloquei isso em causa nem disse que dava para todas as pessoas. Mas não depende nunca da autorização do patrao, e no teu comentário mencionavas que era "quando o patrao permite" o que não é verdade, por isso tentei corrigir.

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    17. Anónimo das 12h48, eu entendi... Mas há toda uma paleta de cores e de situações que não quero abordar. :) Beijinhos e tudo de bom!

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    18. Nalguns casos não deixa de ser "quando o patrão permite". Basta que o empregado até ache que o teletrabalho é possível e o patrão entenda que não. Quem é que vai decidir?

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    19. É sempre o patrão a decidir. Se este decidir que não é possível teletrabalho, o funcionário vai fazer o quê? Eu, por acaso, tenho portátil de trabalho, pelo que fiz o meu trabalho em casa... mas a maioria dos meus colegas têm computador e naturalmente não o podiam levar para casa. E algumas instituições (como aquela onde estão) têm um nível de segurança que não permite o acesso a todo o material a partir de casa.

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    20. A maioria tem. Não têm. Não me apetece escrever de novo.

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    21. 14 de maio de 2020 às 15:43

      compreendo o que diz. mas por ex, está a acontecer em alguns casos que as pessoas estiveram em Março e Abril em teletrabalho e agora em Maio já queriam que voltasse à empresa. Ora, se o teletrabalho foi possivel durante 2 meses não faz sentido o patrao argumentar agora que deixa de ser possivel. Num dos casos que acompanhei a pessoa telefonou à ACT so para confirmar, informou o patrao que recusava voltar até final do mes e eles nao puderam fazer nada. Pelo menos nestes casos (em que a pessoa já esteve em teletrabalho), devem reclamar.

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    22. No final do contrato já não é renovado.
      Muitos não sentem que têm sequer direito de escolha. A escolha é ou fazer o que o patrão quer agora ou ir para o olho da rua.

      O mesmo está a acontecer com quem tem crianças pequenas. Indirectamente é dito que não terão os contratos renovados. E assim se dá "escolhas" aos portugueses

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    23. Mas afinal quem manda? O patrão ou o empregado? Muita da gente que insiste em contrariar a entidade patronal não vai ver o contrato renovado. Depois queixem-se!! Vão ficar sempre em casa?!!!

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  5. Bom regresso
    Também conto regressar nesse dia.

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  6. Eu não tenho data de regresso mas também não anseio por isso. Só me pensar que tenho de andar de transportes stressa-me logo.
    Bom regresso para ti e aproveita bem as unhas, credo que gente chata por aqui a comentar.

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    1. Felizmente ando sempre em carro particular!

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    2. Julgo que a autora do blog terá cerca de 30 anos, logo não deveria ter receio e medo de andar por aí, nos transportes etc a fazer a sua vida normal. Não faz parte do grupo de risco. Em Portugal, morreu apenas 1 pessoa abaixo dos 40 anos. 1 pessoa.
      As pessoas estão histéricas e paralisadas por um medo totalmente irracional.
      Este confinamento está a acabar com a economia ao abrigo de uma “suposta “crise sanitária que já se percebeu entretanto que em Portugal não está a ter os efeitos gravíssimos que previam.
      Parem com está paranóia pessoas. E vivam a vida que só existe uma!

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    3. Tal e qual. Na minha cidade e no meu concelho foram montados dois hospitais de retaguarda, preparados pavilhões, centros desportivos... e nada precisou ser usado, até ver, graças a Deus.

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    4. Anónimo, desculpe, até percebo que haja quem não viva com medo e não seja grupo de risco. Mas se isto não se tornou uma crise sanitária foi porque se tomaram medidas antecipadamente. O azar dos outros foi a nossa sorte, vimos o mal chegar e tomamos atitudes que impediram um boom de casos e o colapso de hospitais e serviços de saúde. Podem dizer que a montanha pariu um rato, mas não foi porque só porque sim, foi porque conseguimos que assim fosse.
      Noutros países morreram pessoas (Espanha, Itália, nem é preciso ir para os de terceiro mundo) de todas as idades e nalguns casos sem qualquer comorbilidade.
      Alem de que não é só a idade que conta, a S é bastante jovem, mas segundo creio já ter lido, é asmática, o que pode complicar uma eventual situação, pelo que acho muito bem que se proteja na medida do que lhe for possível, ainda que não se privando de pequenos mimos (deduzo que se marcou manicure, é porque confia também na pessoa e no serviço da mesma em relação à higiene - por exemplo, eu recuso-me a ir a um destes serviços se vir que usam só viseira. Não quero que ninguém vá à falência, mas também não expor-me a um risco que acho que pode ser melhor controlado).

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    5. Paranóia? Pois se os hospitais não foram usados devíamos estar contentes,
      Agora dizerem que é só uma paranóia.
      Portugal não foi o pior país em termos de contágio porque tivemos exemplos anteriores vindos de outros países e porque as pessoas até cumpriram.
      Ainda assim o vírus é mesmo dos outros países, portanto, dizerem que é paranóia é só estupidez!
      Não tenhamos agora cuidados extra e depois digam que tivemos azar e que isto nunca mais acaba!

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    6. A suposta crise não teve os efeitos nefastos porque as medidas apesar de tudo foram tomadas cedo.

      Como diz uma amiga em Itália, os portugueses não estão a seguir as medidas do desconfinamento, não utilizam as máscaras, não querem saber e acham que isto é tudo uma histeria sem sentido porque não passaram pelo mesmo.

      Em Itália houve uma fase em que morriam quase 1000 pessoas/dia. A maioria das pessoas perdeu amigos ou familiares ou ambos.
      O medo está-lhes nos ossos neste momento e isso faz com que cumpram tudo à risca.

      Sim, precisamos de retomar para bem da economia, para as pessoas não perderem o trabalho e os seus negócios.

      Mas irrita imenso ver a desvalorização deste vírus. A mortalidade efectivamente não é altíssima mas o contágio é. E podiam ter morrido dezenas de milhares de pessoas. Quando tiverem dúvidas do que nos podia ter acontecido olhem para Itália ou Espanha.
      Acham mesmo que quero ver dezenas de camiões militares a levarem corpos da vossa família ou dos vossos amigos para valas comuns? Que falta de noção!

      Agora é aproveitar a sorte que tivemos e respeitar as normas de segurança. Utilizar EPIs e ter cuidados para não nos metermos numa segunda vaga mais mortal.

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    7. Mas as pessoas de 30 anos também apanham o vírus (a minha irmã tem exactamente essa idade e apanhou). E depois passam o vírus a pessoas de 50, 60, 70, 80, como é o caso dos pais e avós, e essas pessoas podem morrer. É informação básica, ainda não perceberam isso?

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    8. Lá por ter 30 anos e não ter grande probabilidade de morrer disto, contacta com outras pessoas, provavelmente de maior risco e pode transmitir o virus às mesmas. A ideia de todos termos menos contacto social é precisamente quebrar as cadeias de transmissão e não espalhar o virus por aí. Não digo que as pessoas não devam retomar as suas vidas, mas não é abandalhar.

      Eu nem fui das pessoas mais preocupadas com isto, por exemplo, nunca desinfectei as compras de supermercado, mas reduzi o contacto social ao mínimo (eu, marido e filha em teletrabalho, contacto direto só com os meus pais) e isso vou manter enquanto possa. Não vou passar a combinar coisas com amigos ou familiares, mesmo no trabalho vou manter a distância dos colegas. Pelo que tenho lido a grande maioria das transmissões vem desse contacto próximo com outras pessoas, não tanto de superfícies (se nos mantivermos afastados, lavarmos as mãos e usarmos máscara, a probabilidade de contágio é pequena). Mas vou continuar a privilegiar as compras online e evitar os espaços fechados.

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    9. Nesta fase, não vamos ser polícias dos outros. Cada um dá o seu melhor e faz como se sente melhor. Não vou apontar o dedo a quem vai ao cabeleireiro, assim como não permito comentários por ir fazer as unhas ao fim de três meses. Se posso, faço porque quero e porque terei os cuidados que sei serem adequados. Fim de questão.

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  7. O meu é já amanhã e o que sinto é um misto de emoções, tanto medo, como alivio de voltar à rotina. Ainda não tenho coragem de ir arranjar as unhas, marquei cabeleireiro para apenas cortar, e isto é se não desmarcar antes. Acho que fiquei tão paranóica que não tenho ido a lado nenhum, somente ao mini-mercado e tudo o resto ou é online ou o namorado traz (trabalha numa cadeia de supermercados).

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    1. Por aqui também tenho andado a adiar desde cabeleireiro a revisão do carro e até dentista marquei para mais tarde.
      Além de receio não tenho conta nenhuma de enfrentar espaços públicos nesta fase.

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    2. Anónimo, já tive de ir ao dentista esta semana e posso dizer-lhe que não há sitio com melhor preparaçao. Ia com receio, mas acabei por me sentir super segura. Nenhuma pessoa na sala de espera, nem tive de me sentar, porque as consultas são marcadas com bastante espaçamento. Superficies protegidas e higienizadas, e eles estão de tal maneira equipados (batas, tapa pés. duas máscaras - P2 e cirúrgica -, óculos, viseira e touca) que eu nem sei qual das duas assistentes que lá trabalham acompanhou o meu dentista, pq não consegui reconhecer debaixo de tanto equipamento.
      Estão eles muito mais em risco do que nós, à conta dos aerossóis - por exemplo, uma mera limpeza, é neste momento dos actos mais arriscados. No entanto, sempre foram uma das profissoes que mais cuidados de higiene teve.

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    3. Por circunstâncias variadas, fui meia dúzia de vezes ao centro de saúde / hospital nas últimas semanas... senti-me super segura... tudo mega controlado.

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  8. Não julgo porque todos temos prioridades e vidas diferentes. Para mim, não é importante ir ao cabeleireiro, unhas e depilação porque também já não era antes da pandemia. Não tenho verniz gel ou unhas de gel, não pinto o cabelo, tenho um corte comprido, já fiz depilação laser há uns anos e agora é só manter. Portanto não sinto necessidade de nada disso. Mas quem faz sempre, claro que sente falta da manutenção. Ninguém gosta de se sentir "feio" ou "mal cuidado". Principalmente voltando ao trabalho e a estar com pessoas fora da bolha de segurança da nossa casa, todos queremos estar apresentáveis. Portanto, se tiverem todos os cuidados, não vejo mal. Se para uns é fútil, para outros é essencial. Cada um com os seus gostos, vidas. Se é a coisa mais importante no meio disto tudo? Claro que não é. Mas se é importante para cada um, deve fazer como achar melhor.

    Como pessoa jovem e saudável, tenho todos os cuidados possíveis mas sem cair em paranóia. Felizmente tenho a possibilidade de me resguardar. Trabalho em casa há anos. Só saí 3x em 2 meses para ir às compras e, desde que o desconfinamento acabou, já tive que me dirigir a uma loja que não é considerada essencial. Fora isso, pretendo manter-me em casa o máximo possível até ver. Não por paranóia mas porque não preciso de sair. Sempre fui adepta de compras online, só não as faço quando não posso mesmo, portanto assim continuarei a fazer. Não vou começar a sair e a dar passeios só porque sim. O virus existe, anda por aí e devemos fazer de tudo o que estiver ao nosso alcance para o conter. Mesmo que eu possa não ter grande risco, não quero colocar em risco os outros também.

    Deveríamos ser todos mais empáticos, isso sim. É o que retiro desta situação toda. Se há quem, como eu, esteja muito bem em casa, há quem precise de sair, quem tenha que trabalhar fora, deixar os filhos nas creches, andar de transportes, frequentar serviços para mim não essenciais. Cada um com a sua vida. Desde que todos estejamos a cumprir com as orientações para estarmos todos seguros, não temos que andar a ver a vida dos outros para saber se para eles é essencial ir correr, levar o cão a passear, ir fazer as unhas... Menos julgamento, mais empatia.

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    1. Exactamente. A falta de empatia é gritante. Parece que existe uma PIDE da pandemia... :)

      Uma coisa é ver gente a conviver na rua (como vejo e me revolta) ou a socializar na porta do café, com a máscara na cabeça... Outra coisa é fazer o que a Situação de Calamidade já nos permite, com os cuidados exigidos.

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  9. Se soubesse que o meu comentário ia gerar tanta polémica, tinha ficado calado. eheheh
    Eu só queria, mesmo, meter-me contigo. Mais que me interessa é se vais de unhas arranjadas ou por arranjar. eheheh
    Quer-me parecer é que há por aí muita gente desocupada, ou então estão preocupadas/dos com a tua saúde. eheheh

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