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(Mimalha)

A imagem pode conter: comida e interiores

Hoje a avó Maria veio trazer um bolo de chocolate ainda morno para o neto. Ligou a avisar, chegou à nossa rua, buzinou do carro e lá fui eu, mantendo a devida distância, recolher a caixinha com o bolo. 

Viu o neto na varanda, ele fez umas macacadas, deitou a língua de fora, disse que era um super-herói, sorriu e fez sorrir. Foi um contentamento poder ver a minha mãe e receber um mimo, mesmo com a tristeza de a ver triste e de saber que ainda temos tanto caminho por percorrer.

Comentários

  1. O aspeto é maravilhoso! Pode fornecer a receita, ou é tesouro de família? Muito obrigada e força nesta temporada.

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  2. Depois do COVID-19, não vai faltar trabalho às empresas de demolição. Pode ser que algumas casas se safem com um alargamento de portas, mas o melhor é deitar abaixo e fazer de novo. Com portas largas. ahahah

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    1. É cada comentário, que valha-me Deus!
      Eu por acaso até acho que será ao contrário. Como as pessoas não têm acesso tão facilmente às porcarias industrializadas e à comida fast food acho que vão emagrecer.
      E uma ou duas fatias de bolo caseiro nem se compara com um bolo de pastelaria. Tal como uma pizza caseira (feita com ingredientes frescos, claro) nem se compara com uma da telepizza ou pizzahut.

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    2. Eu por acaso ri-me com o comentário da demolição Ahahah vamos lá a ter sentido de humor anónimo anónimo das 11.04h não leve tudo tão a sério.

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    3. O Zé é o maior cromo dos blogues. :D Pode gozar à vontade, que ele sabe que gosto dele!!!!

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    4. S*, eu percebi que o primeiro anonimo era piada, mas tb concordo com o resto do comentário do anonimo das 11:04.

      Não sentes isso?
      No Facebook comentaste que agora encomendavas menos porcarias. Tu que comias francesinhas fora, lanchinhos em pastelaria não notas essa diferença?
      Eu fui-me pesar ontem 1,5kg a menos ja la vao em 2 semanas em casa. Eu tb ia comer muitas vezes fora, geralmente só coisas pouco saudaveis e em grande quantidade (ui, eu e os buffets), era ir aos brunches ao domingo, e enfardar batatas fritas em restaurantes, e gelados e sobremesas aos lanches. Por outro lado em casa sempre compensei e quando cozinhava o jantar tentava fazer grelhados e coisas mais saudaveis. Portanto agora que estou sempre em casa, se cozinho as refeições todas, acabo por comer melhor e nas quantidades certas. Quando fui às compras, tinha tanto medo de não haver comida que enchi o carrinho com massa, arroz, batatas, carne, fruta, pao, etc. Ou seja, quase nao comprei doces nem nada "mau", trouxe apenas 4 pacotes de bolachas que enfim para 2 pessoas não vai dar para grande coisa.

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    5. Bom, como andava em contenção de despesas, já não fazia lanches fora e poucas vezes comíamos fora. Mas, assim no geral, se não me basear no primeiro trimestre do ano, diria que íamos buscar hambúrgueres umas duas vezes por mês. E sim, bolos de pastelaria, pelo menos uma vez por semana!

      Agora, para casa, evito comprar essas coisas, mas temos sempre um pacote de batatas fritas por semana. Sumos e bolachas nunca compro. Mas agora, com mais tempo, lá vou fazendo panquecas ou bolos... e, para compensar a tristeza, acabo por fazer comidas mais saborosas - e calóricas.

      Resumindo, acho que não estou a comer pior, porque deixei alguns maus hábitos... mas ganhei outros. O problema é a falta de exercício, a falta de caminhadas. Tenho de optar por tentar caminhar meia-hora à noite, depois do miúdo adormecer, até para ajudar o cão, que está a passar imenso tempo parado!!

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    6. O Zé é um porreiraço dos blogues. :)

      E também eu já emagreci mesmo com mais tempo em casa.
      Não comprar porcarias calóricas ajuda muito. Se não houver em casa não se cai na tentação.
      E se apetecer algo mais calórico faço eu em casa e no dia seguinte volto aos cuidados.
      Sem dramas e restrições repentinas.
      Restrições levam a compulsões.

      No outro dia estive mesmo para mandar vir pizza mas acabei por fazer eu uma caseira com base feita de farinha de aveia. Assim consegui tirar vontade de pizza. Estava óptima e é tão fácil de fazer.
      A próxima vez mais calórica acho que vai ser quiche, também caseira.

      Também já fiz pão em casa e ficou bem bom. A quarentena já me fez perceber que de certeza vou repetir o pão.
      Feito com farinha integral e fermento seco de padeiro (comprado no supermercado - neste caso mandei vir tudo online).

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    7. Acho que também vou alinhar em fazer pão em casa. Vi a 'pãodemia' da Filipa Gomes e acho que vou apostar nessa receita.
      Vou também fazer um folarzinho doce para a Páscoa.

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  3. Está com óptimo aspecto. Que gesto bonito da tua Mãe.
    Eu já comia uma fatia. :)

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  4. Que bem essencial e que bela forma de manter a distância social.

    É que a mãe não mexeu no bolo e na caixa, não está no carro e não lhe mexeu também... Não travaram contacto nenhum e obviamente dar um bolo nesta altura do campeonato é mesmo imprescindível.

    E é por isto e outras coisas do género que vamos todos pagar com medidas mais restritivas na próxima quinzena. E parece que terá de piorar muito para todos antes de pessoas como vocês deixarem de promover o risco para todos.
    Parece que só mesmo com multas e prisão por desobediência civil é que isto lá vai...

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    1. Suponho que aplique esse seu pensamento a tudo!

      A compras de supermercado online (alguém pega nas compras, alguém regista, alguém mete na viatura);
      A comida entregue via take-away;
      A todas as encomendas que as pessoas fazem, de tudo e alguma coisa.

      Se está mal humorada, vá ouvir umas músicas. Isso passa.

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    2. S*, nao fui eu que fiz o comentário, mas sim, eu aplico esse pensamento a tudo. Não compro comida em take away, so no supermercado e coisas online que da para desinfectar ou deixar em quarentena. Tudo o que compro no supermercado as embalagens foram desinfectadas com lixivia, tudo mesmo. Obvio que isto não dá para fazer com um bolo, por isso so comprei coisas embaladas. As encomendas online, so coisas que podem ficar la fora, por ex, mandamos vir cafe da Nespresso e fica na caixa em quarentena na garagem durante 9 dias (pelo que vi na net, há varias ideias de quanto o tempo o virus se aguenta numa superficie, mas nenhuma superior a 9 dias). O sr que a veio ca trazer veio de mascara, deixou a encomenda no muro. O marido foi la buscar, colocou na garagem e eu dei-lhe imediatamente o alcool para lavar as maos.

      Eu estou a fazer tudo ao meu alcance para minimizar contagios. É uma pena que não estejam todos a fazer o mesmo. Eu tenho de sair para ir trabalhar porque sou obrigada pela empresa, nao posso fazer teletrabalho, ando apavorada com isso, passo o dia a lavar as maos, a desinfectar a secretaria, nao toco na cara nem em nada, nao me aproximo de ninguem , e quando chego a casa tenho uma zona de contaminado/nao contaminado definido no hall de entrada para tirar a roupa toda e desinfectar-me. E tenho muita pena de quem faz atendimento ao publico, medicos, enfermeiros, etc que estão ainda mais expostos que eu. E depois vejo pessoas como tu que têm uma sorte brutal de poder ficar fechados em casa e decidem andar a contactar com a familia. Não se entende mesmo. Tenho mae e irma, sozinhas, moram a 2km de distancia de mim e nao as vejo desde o inicio de Março, custa, claro que custa fazer so videochamada, mas custaria muito mais que algo lhes acontecesse por minha culpa ou vice versa.

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    3. Anónimo das 11h20. lamento muito pela sua situação, mas não deve extrapolar esse seu nervosismo. Como faz com o pão? Não compra pão fresco? É que esse não dá para desinfectar. E a carne do talho, como garante que não lhe tossiram para cima - considerando que está muito assustada? E o peixe? É que os legumes e vegetais, bem como as frutas, podemos lavar... agora carne e peixe não lavo. Eu, pelo menos, não lavo a carne.

      Não me aproximei da minha mãe, ela não se aproximou de mim. Ela fez um bolo, meteu numa caixa e veio trazer. Se acha arriscado, está no seu direito. Como eu vivi a situação, sei que não estivemos a menos de 2 metros uma da outra. Portanto... respeito, mas não concordo.

      Toda a sorte para si.

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    4. Acho que já se está a incorrer no exagero. Umas pessoas vão para a praia como se estivesse tudo normal, outras desinfectam tudo à parva. Ainda morrem intoxicadas com lixivia antes do coronavirus vos apanhar.

      Sabem que se se lavar SEMPRE as mãos antes de comer isso é totalmente desnecessário, certo? Eu só saio de casa para ir às compras, mas não desinfecto absolutamente nada. Nem sequer tenho álcool em casa. Lavo as mãos (como, aliás, sempre fiz na vida). Não como nada sem ser cozinhado ou descascado (tipo a fruta). Se comer bolachas ou queijo ou pão, lavo as mãos antes e depois. E continuo a viver. Já não posso sair normalmente, nem ver a minha família, acho que precisamos todos de abraçar o pouco de normalidade que ainda possuímos.

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    5. Anónima 2 de abril de 2020 às 11:20,

      De verdade que lamento que esteja tão obcecada. Devemos proteger-nos, mas ouvir quem sabe. A evidência científica (pergunte a qualquer médico que esteja informado) é de que vírus não se propaga através da comida. Não há qualquer problema em pedir refeições para entregar em casa, desde que deite fora a embalagem e lave bem as mãos.

      O problema não é tanto que pense assim, é que julgue os outros por terem comportamentos que a anónima pensa serem de risco, quando não são.

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    6. Que exagero! O bolo feito pela mãe da S* não tem mal nenhum, sabendo ela de onde vem, à partida estará segura.
      Pior é quando não sabemos de onde vem, daí que eu não peça take away nesta altura.
      Estive para mandar vir pizza e acabei por fazer eu, até por segurança.
      Compras online deixei de fazer, excepto as de supermercado para não ter que sair de casa.
      Os Srs. deixaram tudo à entrada de casa e eu antes de arrumar tudo em casa, higienizei tudo com álcool, as embalagens todas.
      Deixei secar e só depois abri as embalagens.
      Tudo o que descartei de embalagens foi directamente para um saco fechado e logo depois para o ecoponto.
      Inclusive lavei o chão onde tinha colocado os sacos.

      Se seguirem estas normas, que são as indicadas, não há necessidade de agravar ainda mais a situação.
      Nem há necessidade de deixar as embalagens de café e outras na garagem por tempo indeterminado.

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    7. Se limparem tudo com álcool ou lixívia está tudo ok.

      Caso contrário, como fazem com o dinheiro?

      É só pensar um pouco...

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    8. Já eu faço questão de encomendar muitas vezes comida pela uber eats, tenho cuidados em manusear as embalagens que são logo descartadas. Penso muito nos restaurantes que tiveram que fechar portas, e se não for o delivery, daqui a pouco fecham mas é de vez. Nem toda a gente pode dar-se ao luxo de parar, nem mesmo os motoristas que nos entregam as coisas. Muitos deles não são portugueses, e sem este trabalho qualquer dia nem dinheiro para um bilhete de volta para os países deles conseguem comprar. Há uma linha que separa ter cuidados e distanciamento social, da paranóia e germofobia que tudo isto vai gerar.

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    9. S*, antes do virus se começar espalhar tanto , dia 14 de Março acho eu, comprei 80 paes e congelei. Eu e o marido comemos 2 por dia ao pequeno almoço, por isso dá para 40 dias. Depois comprei no supermercado tostas, cereais (chocapic, estrelitas, nestum,...) e pao de forma para dar para os lanches (comemos o pao de forma primeiro porque tem menos validade). Quando se acabar temos de continuar so com tostas e cereais, ou se eu tiver de ir ao supermercado comprar mais pao de forma. E sim, eu antes disto comia muito mais pao, so consumia pao normal (nada de cereais, tostas ou pao de forma), ia comprar 1x por semana e congelava para os dias todos, mas tive de me adaptar à situação.

      A carne e peixe tenho congelada para 2 meses e meio, depois logo se ve. Mas eu comprei so da embalada, desinfectei a embalagem e lavei a carne toda com agua o melhor que pude. De peixe comprei congelados (douradinhos, pescada congelada, etc), mais uma vez limpei a embalagem exterior e congelei tudo, e comprei bacalhau que deu para ficar muitos dias ca fora de quarentena e so depois demolhar e congelar.

      O que o primeiro anonimo comentou não tem a ver com a aproximação da mae, mas tem a ver com a caixa. Uma e outra tocaram na mesma caixa, no bolo e obviamente nao foram desinfectar o bolo. Eu quando vou trabalhar levo comida de casa (croissants que comprei embalados) , apesar da empresa dar a comida pois tenho medo de ir la buscar a minha sandes (pao fresco e fiambre/queijo feita na hora) e algum colega lhe ter tocado, ou a sra que fez a sandes e eles estarem contaminados.

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    10. https://www.jn.pt/nacional/conselhos-uteis-precaucoes-para-uma-alimentacao-segura-12019188.html

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    11. Anónimo das 13:34, aceito perfeitamente a sua forma de agir, mas sinceramente parece-me um pouquinho exagerado. Infelizmente, eu não tenho arca congeladora e o frigorífico tem três gavetas que, na verdade, correspondem a duas. Não consigo ter carne ou peixe para mais de uma semana. Não dá, simplesmente. Fiz com você... Douradinhos, pescada, atum, carne só embalada. Mas, por força das circunstâncias, tenho de ir todas as semanas (melhor dizendo, tendo ido de 9 em 9 ou 10 em 10 dias) ao supermercado. Vou, uso luvas, não mexo em nada que não vá levar, não me aproximo de ninguém, pago com cartão. Faço tudo o que posso fazer. Mas vou comprar pão duas vezes por semana. Trago para dois ou três dias. Mas vou comprar. Entro no mercado a 100 metros da minha casa, pego no saco do pão e pago com dinheiro certo (ou não trago troco). Lavo as mãos ao sair de casa, levo o dinheiro num guardanapo, lavo ao chegar a casa.

      Mas tento viver normalmente. Não tinha onde enviar 50 pães nem onde congelar comida para dois meses. Era, mesmo, impossível. A minha tia, por exemplo, tem duas arcas enormes, pode fazer isso. Também compra uns 50 pães e congela. Eu não posso. Não funciona igual para todos.

      De resto, não saímos de casa há duas semanas. Os adultos saem para passear o cão ou para as tais compras. Sou cuidadosa, mas tento não entrar em exageros... Porque, se tivermos cuidado, suponho que seja um pouco exagerado desinfectar tudo o que trago do supermercado... P leite vem embalado, embalagem para o lixo. Iogurtes vêm dentro de um papel, papel para o lixo. Feijão vem no frasco... É lavar as mãos, abrir o frasco, virar o feijão e frasco para o lixo. Pelo menos é as que tenho feito. Com cuidado, mas com normalidade, na medida do possível...

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    12. "Sabem que se se lavar SEMPRE as mãos antes de comer isso é totalmente desnecessário, certo?"

      Portanto na vossa opinao se alguem espirrar para a comida, e a seguir nós formos come-la o virus nao está la? eu lavo as maos obviamente, mas se a propria comida tiver o virus e a comida tem de ir para a boca o que adianta lavar as maos?
      somos aconselhados a deixar a roupa e calçado à porta de casa pois podem ter virus, mas voces acham que o virus milagrosamente nao fica no pao? há estudos para cartao, plastico, metal, numas superficies aguenta-se mais do que noutras. mas a comida se for feita e tiver de ser comida na hora o virus poderá la estar. se acham que não, porreiro para voces.

      "Caso contrário, como fazem com o dinheiro?
      É só pensar um pouco..."
      não percebi a duvida. nao uso dinheiro obviamente. ou sao compras online ou se for ao supermercado pago com cartao. o cartao está sempre no carro com os documentos, tive cuidado durante o tempo que estive no supermercado, nao levei as maos à cara, fui de luvas e mascara e no final desinfectei-me toda. ou seja, tratei o cartao multibanco como qualquer outra superficie contaminada.

      Entao faço a pergunta ao contrario: porque é que os casos estão a aumentar? se temos todos cuidado, se ninguem está a tocar em ninguem, se todos são tao serios e mantêm o distanciamento social porque é que todos os dias há mais pessoas infectadas e morrem pessoas? Se na vossa opiniao todos estão a portar-se bem entao nao deveriamos ter mais casos certo?

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    13. Bem, também acho um bocado de exagero desinfectar tudo com lixívia dessa forma.. Não se fica contagiado por tocar numa embalagem infectada. Só se fica contagiado se logo a seguir se tocar com essa mesma mão nos olhos/nariz/boca. Portanto, basta lavar/desinfectar as mãos sempre depois de manipular qualquer artigo que venha do exterior. E o virus não fica PARA SEMPRE nas superficies.. é muito menos de 9 dias.. são horas, mais ou menos dependendo da superfície, isso já foi dito mais que uma vez e não foi "na net"!! Se eu não saí de casa, digamos, entre segunda e sexta, não vou estar constantemente a desinfectar a secretária onde me sento e a caneta que uso durante a semana toda, não houve qualquer factor exterior a tocar nessa secretária (o virus não entra pela janela). Se a única coisa que lá toca sou eu, e se eu não estava infectada segunda, não haverá risco de infecção na terça, quarta, quinta e sexta.. Certo?? Agora se estava infectada na segunda, não é por desinfectar a secretária que deixo de estar. Eu percebo que estamos todos assustados mas também é preciso um pouco de bom senso e simplesmente pensar em como as coisas acontecem.
      S*, neste fim-de-semana também aproveitei a ida às compras para levar algumas à minha sogra, e ficámos a falar um bocadinho pela janela depois de lhe passar o saco. Soube tão bem!! Levar bens a familiares está previsto neste estado de emergencia (assistência a familiares), portanto o que fizémos não só é legal como saudável e recomendado para que não se sintam desapoiados.
      Quanto a take-away (também permitido e aconselhado pelo governo, para garantir a subsistencia dos negócios), nestas 3 semanas ja encomendei 2 vezes num restaurante aqui da rua. Não tive medo nenhum, porque tudo foi feito com os devidos cuidados e não só não me arrependo como até me orgulho disso. A economia só morre se nós deixarmos, se começarmos a pensar só em nós e nos fecharmos no nosso medo. Acho que todos temos de contribuir de forma segura para que o mundo continue a girar e os negócios a funcionar, e senti-me muito contente por poder ajudar a sobreviver o restaurante do bairro. Tudo com conta peso e medida, mas recuso-me a fechar-me no medo e ficar obcecada com isto.

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    14. Mar, a minha mãe não me trouxe só o bolo. Ia ao talho nesse dia, perguntou se eu queria algo, trouxe-me panados e croquetes caseiros (que estavam congelados há mais de um mês!!). Portanto, não veio 'só' trazer-me o bolo, como referido. No entanto, MESMO QUE VIESSE, como bem disseste, a não ser que a pessoa não tenha cuidado (que eu sei que a minha mãe tem, porque sou filha dela e ela não iria arriscar-me) é que iria 'infectar' o bolo que me trouxe com alguma coisa.

      Sobre esse impulso à economia local, tenho feito o mesmo com o supermercado da minha rua. Nunca lá ia - só mesmo para emergências, talvez uma vez por mês. Agora vou duas vezes por semana comprar o pão. E se precisar de algo de repente. Exceptuando nas grandes compras (porque lá não tem peixe e carne), vou lá. Gosto de sentir que estou a ajudar vizinhos.

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    15. Anónimo das 14h18, desculpe a sua observação, mas é ÓBVIO que não estamos todos a portar-nos bem. É só ler relatos de supermercados onde entram famílias. Eu ontem vi um grupinho de quatro a querer entrar no Lidl juntinho. No sábado, quando fui à farmácia, vi dezenas de pessoas a irem ao quiosque ao lado jogar raspadinhas ou comprar sei lá o quê. Todos vemos a malta que parece que morre se não anda o dia todo a correr na rua (eu não sou contra o exercício físico na rua, mas acho que deveriam ir de manhã cedo ou durante a noite, não ao longo do dia). Ora, se eu não saio de casa e vejo pessoal (dois a dois) a correr e a andar de bicicleta, é porque eles andam aí durante o dia e em zonas habitacionais - que é o caso da zona onde moro.

      Também posso confidenciar que uns terraços ao lado vi, no fim-de-semana, cerca de 7 ou 8 jovens idiotas e fazerem um convívio, com cervejas e risadas. E não, não vivem todos juntos, que um deles era meu vizinho e vive com os pais (sendo o pai um doente de alto risco). Portanto, não, não andamos todos a portar-nos bem.

      Infelizmente, para o bem da economia, também todos sabemos de grande empresas / fábricas que têm centenas ou milhares de trabalhadores a trabalhar diariamente. Por mais que criem turnos, estavamos sempre a falar de 200, 300 ou 400 pessoas no mesmo espaço, a passar nas mesmas portas, a ir às mesmas cantinas. Na minha cidade existem várias fábricas a funcionar e, naturalmente, as pessoas têm de trabalhar.

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    16. "S*2 de abril de 2020 às 15:59

      " mas é ÓBVIO que não estamos todos a portar-nos bem"
      o meu comentario foi ironico. era precisamente a essa conclusao que eu queria que chegassem. porque pelos comentarios dos outros parece que eu estou a exagerar e está tudo bem.

      Mar,

      A scecretária é na empresa, nao é em casa obviamente. Há colegas que vao la deixar papeis, a sra da limpeza encosta-se para despejar o caixote do lixo, etc. Não consigo obviamente garantir que so eu é que la toco. Em casa tou descansada obviamente.

      E quanto à economia, não se preocupe que ja sei que darei a minha contribuição quando for inundada com impostos para dar dinheiro aos que nunca se preocuparam em ter um pe de meia. Engraçado que isto foi tantas vezes falado aqui no blog, e tantas pessoas que defendiam que temos de viver a vida e gastar. Pois, e agora nao têm dinheiro para pagar a renda de casa e eu que trabalhei e poupei a minha vida toda vou ter de pagar a casa dos outros. Não se esqueçam que o dinheiro que vem do Estado, vem de todos nós, os que trabalham e pagam impostos para os que não fazem nada.

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    17. ?? Os seus impostos o quê? As pessoas querem continuar a ajudar a economia local e nacional para que daqui a uns tempos muitas empresas não fechem de vez, e vem com a conversa que os seus impostos servem para pagar a quem não tinha um pé de meia? O que é que uma coisa tem a ver com a outra? Ninguém aqui está a discutir se as pessoas têm poupanças ou não (parece que quer introduzir esse tema à pressão), estamos é a comentar que encomendar comida, ajuda certos restaurantes. Empresas essas que mesmo que tenham capital, podem não aguentar muito tempo totalmente fechados, os salários não são pagos a feijões, e o dinheiro não se multiplica, por mais poupanças que se tenha, se só sair dinheiro, um dia acaba.

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    18. Também não é preciso ser tão agressiva. Mas por acaso já me lembrei várias vezes dessas pessoas que não pouparam nada enquanto podiam e agora vêm-se à rasca. A tal reserva de emergência, que deveria ser equivalente a, no mínimo, 6 meses de salários do casal, é para este tipo de situações inesperadas. Agora não é altura de poupar, é altura de usar, caso seja necessário, essa reserva.
      Felizmente, apesar de em alguns casos ter havido uma diminuição dos rendimentos do casal, acho que ainda não há muita situação de desemprego. Agora vamos ver quanto tempo esta situação vai durar. Mas há alguns setores da economia, como por exemplo a hotelaria, que vão ser brutalmente penalizados porque é uma situação que não vai ser regularizada tão cedo e haverá empresas que não conseguirão suportar funcionários durante muito tempo sem qualquer rendimento.
      Em alguns casos, em que não houve qualquer corte e estão em teletrabalho até há uma maior disponibilidade financeira porque não há os encargos associados à deslocação ao trabalho ou os almoços e jantares fora. Felizmente encontro-me nessa situação e a maioria das pessoas à minha volta também. Sei que sou uma sortuda e espero sinceramente que as outras pessoas não fiquem numa situação de carência económica. E tudo isto se resolva da melhor forma possível.

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    19. Anónimo das 18h10, hoje ao almoço, na SIC, nas notícias disseram que em um mês, em Espanha, o número de desempregados cresceu em 1 MILHÃO DE PESSOAS. Um milhão. Cerca de 40% das empresas portuguesas devem entrar em lay-off, de acordo com um estudo da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa. Não é brincadeira. O lay off rouba 1/3 dos salário à maioria das pessoas. A maioria das pessoas não se pode dar a esse 'luxo', mas terá de se tentar ajustar ao máximo.

      Eu já estive em lay-off durante um ano, no anterior emprego. Recebia o salário mínimo e sei bem a dificuldade acrescida que me trouxe. E sim, já muita gente perder o emprego. Tenho casos de muito perto que já sofreram com tudo isto.

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    20. Não entrarei outra vez na discussão sobre poupanças. É triste achar-se que as pessoas não têm pés-de-meia porque não querem. Algumas pessoas podem não querer saber, outras podem gastar em excesso, mas acredito, do fundo do coração, que toda a gente gostaria de poupar. Mas poupar 6 meses de salários do casal, para um boa parte, é utopia. E não entrarei novamente nessa discussão. Este é um tempo de solidariedade, não de mesquinhez e de 'apontar o dedo'.

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    21. S*, estava a falar da situação portuguesa. Que pelos dados que temos ainda não são preocupantes. É claro que algumas pessoas vão sofrer alguns cortes, mas, que dentro do mau, seja apenas esse corte de 1/3 e não ficar sem qualquer rendimento. Isso é que é crítico!
      Também frisei bem que agora não era altura de se falar em poupanças mas sim de usá-las. É claro que só podem usar quem as tiver... mas não é hora desse tipo de discussões.

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    22. Claro que poupar 6 meses é dificil. É algo que é feito só longo do tempo.
      É a diferença entre ceder a todos os caprichos e quinquilharia que se sente vontade em trocar passados 12 meses por já não serem moda e poupar esse dinheiro.
      Mas terá casa cheia de tralha é que é boa ideia, principalmente aquelas coisas de tão má qualidade como as botas de 70/80€ que se desfazem numa só estação ( ou talvez não se tenham desfeito mas já não eram novas).

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    23. Anónimo das 18h48, sinceramente, não entre por aí. Estamos numa altura de paz, não de maledicência.

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    24. Os casos estão a aumentar (numa percentagem baixa e perfeitamente condizente com as medidas que adotámos) porque há imensas pessoas que continuam a ter de ter contacto social (por motivos de trabalho), porque há pessoas que pela idade ou doenças associadas têm uma imunidade mais reduzida e porque também há quem não tenha cuidados. Mas não é quem estando em casa, dando só um passeio ocasional ou ido ao supermercado, lavou sempre as mãos e não tocou na cara, mas não desinfectou tudo com lixívia ou comprou 80 pães de enfiada (!!!) e mesmo assim ficou contagiado. Lamento que haja tanta desinformação e pânico instalado em algumas pessoas. Se todos tivermos cuidados básicos, o vírus apenas se espalha ao ritmo mais lento como se está a espalhar atualmente (é impossível não se espalhar de todo, há sempre algum tipo de contacto social) e tudo vai correr bem. Não precisam de entrar em exageros (e essa de comprar muitas coisas de cada vez é só falta de civismo e já que enche a boca a falar do que deve ser criminalizado, saiba que com as medidas adotadas hoje o governo pode racionar bens, para pessoas como você não açambarcarem tudo).

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    25. S* que pachorra. Já deu para perceber que tens comentadores que não importa o tema do post, têm sempre que ir bater às tuas poupanças e se compras coisas desnecessárias ou não. O post era apenas sobre um bolo...

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    26. Botas de 70 euros que se desfazem após uma estação? Nem as minhas botas de 30 duram só um inverno.

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    27. Obviamente algumas coisas são essencialmente e importantes. Imprescindíveis mesmo.

      Bolos não entram nessa categoria. Dar croquetes ou seja lá o que for à filha que tem mais do que suficiente para alimentar a sua família também não.

      A mãe foi lá porque lhe apeteceu. Foi passear. Algo que as medidas também desaprovam.

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    28. Anónimo das 1:49, desculpe, esteve aqui em casa para ver o meu congelador? A minha mãe trouxe o bolo e talho - no caso, croquetes que o miúdo adora, panados que o marido adora. Como já referi, o meu congelador é muito pequeno. Não, não eram coisas dispensáveis. Eu só tinha duas coisas congeladas e ela trouxe para mais três ou quatro refeições. Serem croquetes ou bifes de frango é irrelevante. São refeições. O bolo é acessório.

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    29. Anonimo das 20:51

      Nao percebi. Açambarcar é levar coisas á parva sem necessidade. Como a malta q levou papel higienico sem precisar. Qual a dif em eu ir uma vez á padaria comprar 80 paes e passar 40 dias sem la ir, em vez de ir comprar 10 paes e estar la de 5 em 5 dias a comprar mais 10 paes? Consumo exactamente o mesmo, nao estou a tirar nada a ninguem. Duvido q todos tenham feito com o cuidado e a gestao q eu fiz. Passei HORAS a contabilizar tudo o que tinha em casa, fiz um plano de racionamento p 2 meses e fui comprar so exactamente o que faltava, segui a minha lista escrupolosamente. Pelo contrario vi mta gente a colocar coisas indiscriminadamente no carrinho claramente sem saberem se é preciso ou nao.

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    30. Anónimo3 de abril de 2020 às 14:03,

      Claro que comprar 80 pães de uma assentada na mesma padaria é açambarcamento. Se mais umas pessoas tivessem feito o mesmo, já não haveria para as outras nesse dia.

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    31. Anónimo, e quem levou imenso papel higiénico não poderá ter feito contas à vida e comprando em quantidade para estar 40 dias sem precisar de ir comprar mais? Qual é a diferença? Se numa prateleira houver 30 molhos de tomate, esta serve 30 pessoas num dia que costumam comprar apenas 1 pacote e assim o continuam a fazer ou servirá apenas 6 pessoas nesse mesmo dia que decidem precaver-se e comprar 5 pacotes para não terem de lá voltar tão cedo...Açambarcar não é levar coisas à parva sem necessidade, pode ver num dicionário. Açambarcar é comprar, reter, tudo ou quase tudo para si. Eu entendo a sua lógica ao ter comprado 80 pães mas a verdade é que açambarcou ao ter comprado tal quantidade e deixando de haver para outros que também queriam comprar pão.

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    32. Precisa mesmo que lhe expliquem isso, anónima? Acha que as pessoas que levaram 150 rolos de papel higiénico e 40 latas de atum não vão consumi-lo também? Acha que os metem no lixo quando acabar a quarentena? Ninguém diz que as pessoas não vão consumir, é apenas uma questão de flow. Se a padaria tiver feito 100 pães nesse dia e a anónima tiver levado 80, percebe que há um problema? Agora multiplique esse comportamento por 2 milhões de pessoas. Ou acha mesmo que foi a única que teve essa ideia brilhante? É um bocadinho diferente de a padaria fazer 100 pães num dia e a anónima levar 2 e no dia seguinte eles voltarem a fazer 100 e a anónima só levar 2 e por aí adiante. Não me parece difícil de perceber.

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    33. Anónima que diz que não açambarca por comprar 80 pães e carne e peixe para dois meses...

      Então e vai passar 2 meses sem comer uma maça? Uma alface? Comprou ovos para 2 meses? Vai ficar 2 meses a comer enlatados e comida que pode ser congelada? Nem oito nem oitenta. Não há impedimento de ir as compras, desde com os devidos cuidados e desde que não se passe a vida a inventar coisas que se "precisa" só para ir dar uma voltinha ao supermercado.

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    34. "Como a malta q levou papel higienico sem precisar" - Como assim "sem precisar? Ele acabará por fazer falta.
      "Pelo contrario vi mta gente a colocar coisas indiscriminadamente no carrinho claramente sem saberem se é preciso ou nao." - Como assim *claramente* sem saberem se é preciso ou não? A anónima sabe lá se essas pessoas também não perderam HORAS a fazer as suas listas. Está a ver onde está a incongruência? A pessoa que a viu açambarcar - sim, foi isso que fez - 80 pães nesse dia na padaria também anda num blog qq a dizer que viu uma tonta a levar pão "á parva sem necessidade". Ai às vezes é tão bom tirar os olhos do nosso umbigo...

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    35. Se toda a gente comprar comida para 2 meses de uma só vez, não sobra comida para outros terem no prato amanhã, percebe? Não é suposto estarmos a acumular comida para 2 meses, apenas se recomenda que se compre um pouco mais que o normal para ir menos vezes ao supermercado (comida para 2 semanas, vá). Mas fique lá com os 80 pães no seu bunker, faz todo o sentido...

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    36. Anonimo das 15:10

      Moro numa aldeia, tenho laranjas e tangerinas nas arvores. Comprei macas e peras. Tudo no frigorifico aguenta muito tempo. Congelei vegetais ( cenouras, pimentos, courgetes...). Na minha vida normal ja como muita coisa congelada, pao ia comprar 1x por semana e supermercado ia a cada 3 semanas. Nunca tive paciencia p andar sempre ás compras. Tenho amigos q iam de 2 em 2 dias e comiam td fresco mas esse nunca foi o meu estilo.

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    37. Anonimo das 16:33
      Eu estava la, eu ouvia as pessoas a falar. Casais em panico a dizer “ achas q levo isto, achas q levo mais, nao faço ideia” e o outro a responder” tb nao sei, leva leva”. Ha coisas q o padrao de consumo é diferente: eu trouxe 4 pacotes de batatas fritas, so para uma emergencia, e se alguem ao lado levar 10 se calhar faz sentido. Agora papel higienico? Mas vao estar de caganeira? Familias a levar 4(!!!) packs? A nao ser q sejam da opus dei e tenham 10 filhos em casa, matematicamente nao faz sentido. Claro q tudo se gasta e nada se estraga, mas a ideia seria comprar p agora, para 1 mes ou 2 meses, o q faz sentido p cada um. Nao é comprar um bem q vao demorar 6 meses a gastar e depois ter na mesma de ir ás compras passado 10 dias pq faltam outros bens. Ha que fazer uma gestao adequada de todo o stock.

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    38. A única mensagem que eu lhe queria passar - e falhei pq continua a achar que fez bem e que tem legitimidade para açambarcar para 2 meses - é que tudo é relativo. Onde é que traça a linha? Comprar coisas para 2 meses é ok mas para 6 já não? Decide a anónima? Tenha lá paciência, é um excesso, sim. Basta ver por este ângulo: se toda a gente tivesse feito o mesmo, havia familias que ficavam sem carne/peixe/whatever nesse dia. Não ouviu ninguém a dizer a ninguém para comprar coisas para 2 meses. No máximo 2 semanas. Tudo o resto cai dentro do açambarcamento, ainda que ache que não para se sentir melhor e superior a todos os outros.

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    39. Claro que não faz mal nenhum continuar a ir várias vezes por semana à padaria. Até é o que o governo está a promover quando diz para as pessoas evitarem ao máximo as deslocações e para não irem várias vezes às compras.

      Por aqui compro sempre cerca de 40 pães e 2 broas. É quase tudo congelado e vai sendo comido ( já o fazia antes do COVID-19).

      Tenho sempre habitualmente comida para cerca de 2 meses em casa, excepto frescos que compro habitualmente 1 vez/semana. Por aqui continuo com o mesmo ritmo de apenas comprar o que vai sendo gasto e os frescos passaram a ser comprados quinzenalmente.

      No entanto também convém que as pessoas saibam que há um plano de emergência europeu ( e português) e que ter comida e bens de primeira necessidade para pelo menos 15 dias faz parte.
      Por acaso esta situação não nos privou de bens alimentares e não teve impacto na cadeia de distribuição mas podia ter tido. Em caso de desastres naturais, guerras, etc poderíamos não ter a mesma sorte e quem tem apenas comida para 2/3 dias já estaria a passar fome.

      Além desses desastres, ter uma dispensa minimamente preenchida significa que em caso de perda de rendimentos abruptos em situações de emergência também não se fica a passar fome ou sujeito aos aumentos loucos nos bens de primeira necessidade ( que também são comuns).

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    40. Bem na minha casa somos três, e 4 packs de 12 dão para três a quatro semanas. Não me choca comprar 48 rolos de papel se uma pessoa não está a pensar fazer compras durante um mês.

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    41. Se for uma família de 4 pessoas e gastar 1 pack por semana e tiver feito como você compras para 2 meses, pode perfeitamente levar 4 packs. Até pode estar a comprar para 2 casas (eu quando vou às compras levo coisas para minha casa e para a dos meus pais). De qualquer das formas, a ideia é reduzirmos as idas ao supermercado, não é ficarmos 2 meses sem lá ir. Não seria viável em termos de consumo de toda a gente se todos nos abastecêssemos para 2 meses de uma só vez. E como o anónimo de cima diz, na minha casa também comemos muitos vegetais e fruta todos os dias, seria impossível comprar para mais de 2 semanas (e quero continuar a comer saudável já que até nem saio de casa e me mexo menos, enquanto possa não vou andar a comer batatas fritas).

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    42. Anonimo da 01:11
      Na altura suponha-se que o pico da epidemia seria em abril, por isso eu comprei p 2 meses, supondo que nessa altura a curva de infecao ja estivesse a descer. 6 meses nao tem razao nenhuma nem suporte cientifico do ponto de vista da epidemia pelo q se sabia na altura

      Anonimos do papel higienico. 4 packs de 12 para um mes da 1 pack por semana, ou seja quase 2 rolos por dia. Independentemente da crise eu acho um absurdo gastar-se 2 rolos num dia com 3 pessoas em casa. Nem consigo sequer compreender como o fazem, mas nao expliquem por favor....

      Ja agora: para mim 1 pack sao 24 rolos da renova. Se estao a usar 12 rolos de marca branca que tem muito menos papel , ok, podera gastar-se mais rapido, nao sei

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    43. Wtf? Para mim um pack são 12 rolos da renova, papel compacto. A marca é relevante? Mas eu explico como é que se gasta papel higiénico (ao que chegámos), basta ter síndrome de intestino irritável e ter que ir ao wc umas 3 vezes por dia ou mais. E agora como sempre neste blogue, irá aparecer meia dúzia de pessoas a dizer que gasta menos ou mais rolos de papel, vão discutir as marcas, como fazem para c@g@r menos e poupar papel, e outros ainda dirão que devemos ter uma poupança que dá para 6 meses em rolos de papel higiénico 🙄

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    44. Anónimo das 19h24, ahahahah. Desculpem, mas esta discussão toda acaba por me fazer rir. As pessoas são mesmo muito diferentes.

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    45. Anonimo das 19:24
      So mencionei a marca pois eles publicitam q sao rolos compactos e que equivalem ao dobro dos rolos normais mais finos. Apercebi-me que se calhar o meu primeiro comentario podia nao fazer sentido para quem usa dos outros e se calhar gasta o dobro

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    46. Só porque é a publicidade não significa que é verdade.
      Já agora, a Deco ou o Contas Poupança fez há uns anos o teste para saber qual tinha mais. Há um video e tudo com eles a desenrolarem os rolos para compararem.

      Quem tiver tempo e pachorra pode ir ver :D já não me lembro dos resultados...

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    47. Sim, eu sei que obvio que às vezes a publicidade engana, mas a minha mae usa marca continente/marca E e eu uso renova/colhogar consoante as promoções e por isso tenho ideia que os outros sao mais finos. Ate mesmo em loja se olhar para ambos lado a lado percebe que são mais grossos. Não fazia ideia do estudo da Deco mas facilmente encontrei na net. Ora entao confirma-se: da marca Continente comprimento do rolo medido 18,50m, o da Renova é 33,80m o da Colhogar 32,20m

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  5. Estes mimos que aquecem o coração enquanto, por outro lado, o congelam...

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  6. Tão bons esses mimos nesta altura de incerteza, mas a distância dos nossos custa muito.
    Que isto passe para voltarmos a estar todos juntos.
    Beijinhos

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  7. A quarentena já está a fazer mal à tola de muita gente. E é só o medo de apanhar o vírus, imaginem se apanharem mesmo...

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    1. Outros como não têm tola andam à vontadinha na vidinha deles como se nada fosse. E dessa forma já temos quase 10.000 infectados identificados... Fora as centenas que têm sintomas e ainda não conseguiram fazer os testes.

      Mas só acontece aos outros...

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    2. Até posso vir a apanhar, q ninguém está 100% imune, mas tenho todos os cuidados, sem precisar de ser paranóica.

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    3. Tenho uma pergunta para quem tudo desinfecta, tudo lava com lixívia, que não sai de casa nem para ver o correio, etc, etc: sabem que o isolamento não vai esperar que já não haja vírus no mundo para ter um fim, certo? Que entretanto o isolamento acabará e as pessoas retomarão as suas vidas, os negócios abrirão novamente, as lojas também, as pessoas regressarão ao trabalho, aos transportes, às consultas, às urgências, às compras...? Mas que ainda assim o vírus vai andar por aí e vai continuar a haver contaminados e mortes? É como a gripe A, que ainda hoje continua por aí e a levar pessoas a ficarem internadas em hospitais em Portugal. Este isolamento serve para que o n° de infectados não surja todo de uma vez porque não temos médicos nem hospitais para lidar com isso. A ideia é que em vez de estarmos todos infectados ao mesmo tempo, o estejamos espalhados no tempo para haver médicos, instalações e equipamentos que nos salvem. Ou seja, sabem que um dia terão de voltar à vossa vida e que podem apanhar este vírus na mesma, certo? (não estou a dizer que não vale a pena não terem cuidados agora. Claro que se têm de ter pelas razões acima ditas. Só estou curiosa em saber se alguma vez pensaram que há a possibilidade de virem a apanhar o vírus no futuro).

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    4. Eu comentei aqui e não desinfecto tudo, simplesmente acho que há malta a abusar imenso.
      A maioria vai apanhar o vírus. Como ninguém sabe qual será a reação ao mesmo, a ideia é protelar ao máximo para não precisarmos todos do SNS ao mesmo tempo e morrermos aos milhares por falta de capacidade de resposta. Daí tudo o que colocar em risco desnecessário as pessoas ser simplesmente parvo e irresponsável.

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    5. Anónimo 2 de abril de 2020 às 23:12, pelos vistos há quem ainda não tenha percebido isso, ou então planeou ficar os próximos anos em casa :), por isso é q poupou a vida toda...

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    6. Da minha parte nao conto sair enquanto nao houver vacina. Claro q tenho de ir trabalhar e ir ás compras de comida 2 em 2 meses para continuar a viver. Mas passeios de lazer, viagens, compras de roupa, restaurantes, contactos com familia e amigos, etc continuará a ser zero. O governo ate pode levantar o isolamento obrigatorio, mas nada me obriga a mim a ter de viver como vivia dantes.

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    7. Anónima das 13:58... Não vai sair, não vai trabalhar, os seus filhos não vão à escola.... Ou seja, não vai viver nos próximos anos. Isto porque uma vacina não vai surgir nos próximos tempos e isso é mais do que obvio.
      E já agora, quando houve surto de gripe A, ou mesmo da gripe sazonal, não sai?

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    8. Anónimo das 13h58

      Isso de facto ninguém a obriga. Mas e se não houver vacina? Ou se não estiver abrangida por ela? A verdade é que tem feito a sua vida até agora e continua a haver vírus por aí que já todos tememos um dia, como o da gripe A.

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    9. Anónimo das 13h58

      E como evitará os seus colegas de trabalho? Porque eles poderão começar a viver a vida normalmente. Pelo seu discurso, depreendo que não tem filhos. Mas os seus colegas deverão ter e estes irão à escola onde terão grande contacto com crianças que viajarão, irão às compras, ao cinema, farão a sua vida, irão aos parques...

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    10. Estava à procura de um comentário como o das 23.12. Meus senhores, não podemos pensar que não vamos ser afetados e que o vírus desaparece por quanto tempo de quarentena for. Quarentena até acalmar, depois medidas para grupos de risco. E a vida tem de continuar ou não comem ao fim do mês. Anonimo das 13.58, ou tem alguem que a sustente ou é parva, a vacina pode nem vir, ou pode demorar uns 2 anos. Ganhe juízo, credo.

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    11. B.

      Nao tenho filhos, e se ler o meu comentario obvio q vou trabalhar. Qd houve a gripe A tb me precavi. A gripe sazonal nao tem esta taxa de mortalidade. Eu saio á rua na minha cidade e claro q posso ser assaltada. Eu nunca iria ao Brasil, ao Rio de Janeiro pq la a probabilidade de ser assaltada é mt maior. Eu so viajo dentro da Europa em certos paises onde me sinta segura. É tudo uma questao de probabilidade. Morrer havemos de morrer todos um dia, eu so saio á rua qd a taxa de mortalidade / infecao edo covid seja aceitavel, por ex semelhante á gripe comum.

      Anonimo das 15:37
      Nao evito e obvio q o meu risco aumenta qd eles começarem a sair. Mas posso evitar ir lanchar com todos, continuar a lavar as maos e desinfectar a secretaria,tentar afastar-me das pessoas nas reunioes, ir almoçar sozinha,etc. Nao se trata de eliminar o risco mas sim de o reduzir ao maximo possivel.

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    12. Anonimo das 21:43

      Nao percebi a parte de me sustentar. Logo no primeiro comentario mencionei q ia sair de casa para trabalhar, alias tal como o tenho feito todas as semanas pois tenho de ir presencialmente á empresa, nao estou em teletrabalho. Ganho o meu salario e sustento-me. O que é q isso tem a ver com manter a desinfecao e cortar a parte social para diminuir a probabilidade de contagio?

      So vejo 3 hipoteses: ou ha vacina, ou ha imunidade de grupo ou morremos temos. Se ha vacina eu espero pela vacina, se ha imunidade de grupo eu fico em casa enquanto os outros saem p terem a tal imunidade ( ta a ver, ainda bem q eu sou a unica maluquinha q fica em casa, assim todos os outros portugueses saem, apanham o virus e cria-se a tal imunidade). Se for a ultima hipotese... bem... nao interessa muito o q eu possa fazer ou nao.

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    13. A taxa de mortalidade da COVID-19 é apenas cerca de 10 vezes superior à da gripe sazonal 🙄

      Andam a ver Trump e Bolsonaro a mais...

      Recomendo a reportagem da SIC às UCIs que deu hoje à noite para perceberem como podem ficar. A paciente mais nova a precisar de ventilador neste preciso momento tem 25 anos.

      A maioria obviamente que vai apanhar mas brincar com a situação e minorizar os cuidados para evitar o contágio é parvo.
      Sim a vacina provavelmente demora 1 ano a 1 ano e meio até sair. Há quem tenha poupanças para isso e quem não se aguente um único mês sem salário. Mas facto é que sair para trabalhar ou para uma Corona party é muito diferente, não é?
      Sair para passear ou para trabalhar é muito diferente, não? Por um lado quem só sair para os bens essenciais estará a expor-se e a expor os outros muito menos vezes...

      Mas parece que para alguns portugueses isto é um "resfriafozinho", custa a entrar a seriedade da coisa. Criticam à fartazana quem segue as orientações decretadas pelo Estado, batem palmas e incentivam a que se furem precauções"por nada" e assim também não admira que pessoas testadas positivas continuem a ser apanhadas na rua com sacos de compras ( de padaria e supermercado, esta última vez).

      Afinal isto é como a gripe e só acontece aos outros. 👋👋👋 Palmas! Obrigado por nos ajudarem a seguir as pisadas de países como Itália e Espanha! Aguardamos todos com grande entusiasmo o dia em que tenhamos de encontrar lugares para os milhares de mortos. Afinal os velhos não servem para nada e podem morrer. Obrigada por lhes darem um empurrãozinho nesse sentido. Os profissionais de saúde também vos agradece imenso o facto de não ajudarem a achatar a curva. Esplêndido!
      Não se esqueçam de ir bater as palminhas à varanda..

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    14. Anónima da 1:47... Nos outros comentários até respondeu bastante bem e compreendi o seu ponto de vista. Mas neste último espalhou-se ao comprido...
      Creio que uma coisa também concorda, está a deixar o covid afeta-la psicologicamente de forma muito intensa.
      Obviamente que temos de respeitar o estado de emergência, ter os cuidados normais... Mas a anónima está a levar isso a um extremismo muito perigoso para si.
      Que corra tudo bem consigo. Felicidades.

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    15. Anónimo da 01h47

      Está a deturpar as coisas, assim não vale a pena entrar em grandes conversas. Ninguém aqui está a defender que os infectados saiam à rua, ninguém aqui está a defender que se saia de casa "por nada", ninguém aqui está a defender que os velhos não servem para nada e podem morrer, ninguém aqui defende que é apenas um resfriado, ninguém aqui está a defender que não se siga as orientações do estado...Pode usar tudo isto como argumentos se quiser e pode achar que nesta caixa de comentários é a única a fazer as coisas bem enquanto todo o resto anda a sair para ir a festas e passeios na marginal, se isso a faz sentir melhor. Felizmente não é essa a realidade. Fique bem, muita saúde para si e para os seus.

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    16. B. Eu já lhe respondi e não fiz todos os comentários, muito menos aquela hora.

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    17. B.
      Eu fiz o comentario das 22:35 e o da 00:03.
      O comentario das 01:47 nao é meu que a essa hora na estava a dormir e tenho mais que fazer. Nem todos os comentarios anonimos sao meus. Nao sou a unica aqui com posicoes extremistas de desinfectar tudo, tal como quem me responde com a posiçao contraria é mais que uma pessoa pelo que me parece.

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  8. Há uma grande diferença entre ser-se cuidadoso e ser-se paranóico. Lavar a carne e o peixe antes de congelar? Acham mesmo que o vírus vai ficar crio preservado e voltar à vida quando a carne ou o peixe forem descongelados? E que por acaso depois vão ser cozinhados?

    9 dias à espera que o vírus morra? Estávamos bem lixados se o bicho aguentasse tanto tempo. No máximo, 72 horas, e só em determinadas superfícies.

    Estudos recentes aqui:
    https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMc2004973?query=featured_home

    E mais informações fidedignas aqui :
    https://www.sns24.gov.pt/tema/doencas-infecciosas/covid-19/transmissao/

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    1. Não sou a anónima que disse isso mas por acaso sempre lavei o peixe e a carne que compro antes de os congelar. Muito antes desta pandemia. Aliás, há muitos anos! Se soubessem as porcarias que põe nos alimentos para eles ficarem com um ar fresco durante mais tempo fariam a mesma coisa... então na carne é certinho!
      Quanto ao resto, o ditado já é antigo: "cuidados e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém!" Até porque ainda não se sabe muito bem a forma de propagação do vírus.

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    2. Ah... As porcarias que põem nomeadamente na carne mas que saiem depois de se lavar muito bem lavadinho é?
      Deus dê paciência para ler estas coisas

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    3. Lol e por lavar antes tira esses produtos que põem na carne e no peixe? Oh santa ignorância.

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    4. Eu também lavo a carne e o peixe antes de os cozinhar. Mas isso não é o mesmo que andar a lavar e a desinfectar tudo por causa do vírus, quando este jamais resistiria à congelação. O que eu quis foi sublinhar o exagero. Cada um sabe de si, naturalmente. E andar por aí como se nada fosse não é a solução. Para tudo há um meio termos e vejo pessoas nos dois extremos. E nem o pânico, nem o "à vontadinha" ajudam nesta situação.

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    5. Santa ignorância é o que digo!
      As anónimas das 20h47 e das 20h52 devem estar a pensar que estou a falar das hormonas e outros factores de crescimento que dão as animais para darem mais carne e crescerem mais rápido... Mas não, fui bem clara quando referi aos químicos que usam para prolongar o 'tempo de prateleira' destes produtos.
      Nitratos, sulfitos, benzoatos e até solventes orgânicos, já ouviram falar? E sim, são colocados maioritariamente externamemente.
      Da próxima vez que forem ao supermercado ao talho ou ao peixe leiam bem o que o rótulo diz (ou então nas plaquinhas de identificação do produto). Vão surpreender-se (e olhem que nem toda a informação está la!´)

      Mas podem entreterem-se nesta quarentena com informação científica, que é a muito melhor do que meras opiniões:

      https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/02652030802036214?casa_token=rmWaw5lUm9cAAAAA%3ADW_CIilmIxN9B_LW7tkZPmIKVSQllyyfkfmMZs2T0LQDj531AXAOFfPrbuJn7fWuA6P6uR6aSVpiFw

      https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/B9780128192337000124

      Há imensos estudos. É só uma questão de se informarem.

      Malta, conhecimento é poder!

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    6. Anónima das 10:46 peço desculpa mas continuo a rir.
      Porque sim há estudos, também os leio. Mas depois há o que fazer com esses estudos.
      E "santa ignorância" se acha que esses químicos que tão bem descreveu saíem na "lavagem".
      O melhor que faz, em vez de mandar bitaites e se achar o suprassumo da inteligência, é consumir produtos biológicos.
      E já agora, imagine, eu sou daquelas que trabalha na quarentena, portanto não tem tanto tempo disponível quanto isso.
      Good luck

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    7. Logo vi que é uma alminha que pensa que os produtos biológicos não levam químicos... continue na sua ignorância.
      desisto

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    8. Isto é só competiçõezinhas ridículas de egos, para ver quem chama mais ignorante a quem. Também é tudo gente informada, que só lê estudos e coisas intelectualmente estimulantes. Vantagens do anonimato. Somos e lemos o que queremos e dá jeito para a cartada, ainda que, na realidade, se resumam às Wikipedias desta vida. Ahahah

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    9. Anónima que lava a carne... Então mas não era para ler rótulos? Se é para ler rótulos na carne biológica não há químicos... Até porque, surpreenda-se, se for mesmo biológico.tem certificado! E isto já não é como no seu tempo, agora as coisas são levadas a sério. Mas pronto, fique lá a lavar a sua Carminha (com esfregão), como ignorou a pergunta se acha que os químicos saíem com as lavagens, penso que não queira mesmo pensar nisso. E assim como assim deu-me as valentes gargalhadas ao ler os seus comentários. Agradeço-lhe por isso :D
      Anónima das 16:55: sei que pode parecer impressionante... Mas não é que há pessoas que têm profissões que as levam mesmo a ler estudos científicos e que até aprenderam na universidade a averiguar a veracidade dos mesmos?
      Mas partilhe por favor os links das páginas da Wikipédia sobre esta temática.

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    10. Chamar ignorantes aos outros quando a) parece não saber que tudo o que existe na natureza é químico ( ex H2O) e b) desconhecer que há uma extensa lista de produtos "químicos" (aka produtos altamente processados, que é o que provavelmente se está a referir) que são permitidos na UE na produção dita biológica... É priceless!!!
      A lista americana ainda é "melhor", já que além de permitir basicamente tudo, não há regulação praticamente nenhuma! Quase que basta imprimir um selo a dizer biológico e "voilá".

      Deve achar que os produtores de produtos biológicos arriscariam perder milhões em produtos alimentares comidos por insectos e estarem dependentes do curso natural da natureza... Era tão bom voltar a ser assim inocente...

      Btw tenha muito cuidado com o monóxido de di-higrigénio!! Altamente perigoso. É responsável pela morte de várias pessoas... Até desfaz pedra!

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    11. Exactamente anónima das 02:15. Os produtos biológicos levam químicos à mesma, há uma lista permitida que é vasta na Europa e demasiada ampla nos EUA. E os químicos usados na produção dos produtos bio não vem nos rótulos... apenas o tal selo de certificação. Por outro lado também se sabe que não há entidades competentes para fazer esse tipo de fiscalização (num estudo independente recente encontraram valores desses químicos bem acima do que era permitido...) Infelizmente isto não acontece só com os produtos bios mas para a industria alimentar no geral.
      Mas eu nem me estava a referir aos produtos usados na produção (porque esses infelizmente não saem com a água) mas sim nos produtos usados para a sua a conservação (para aumentar o 'tempo de prateleira' evitando, por exemplo, o crescimento de bactérias, a oxidação, a desidratação, etc).
      Como não posso ter uma horta (sem fertilizantes ou tratamento contra pragas ou doenças) e uma vaquinha que só paste ou um porquinho que só coma bolotas e frutas, tenho de me sujeitar... mas podendo diminuir, por mínimo que seja, os químicos adicionados que ingero, fá-lo-ei. E a anónima que faça o que bem entender.

      Relativamente à anónima que falou do facto de argumentar sempre com artigos científicos, é porque faz parte do dia-a-dia do meu trabalho. E também porque acho que devemos ter sempre cuidado com a fontes de onde retiramos a informação. Mas já agora também aproveito para lhe dizer que já se encontra muito boa informação na wikipedia (onde normalmente aparece ao fundo as fontes de onde é retirado o conteúdo).

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  9. Aconselho a leitura https://www.noticiasaominuto.com/pais/1448060/medica-portuguesa-revela-o-que-pensou-quando-viu-carros-na-ponte

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    1. Viu o que disse a própria polícia sobre essa notícia? Que a grande maioria das pessoas controladas na ponte eram residentes na margem sul que tinham ido trabalhar, ou pessoas que tinham um motivo válido para lá ir. E que os poucos que iam só passear, acataram com serenidade o regresso a casa. Simplesmente passam imensas pessoas diariamente na ponte e quando se decide controlar todas, isso cria uma paragem no trânsito e acumulam-se muitos carros. As pessoas estão a criar um pânico como se as coisas estivessem a correr mal e as pessoas a incumprir, quando não é verdade. Já viram os números nos outros países? Todos têm casos novos, todos estão a crescer. O nosso ritmo de crescimento está a ser muito bom.

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    2. Lamento, mas não leio notícias criadas apenas com o propósito de obter clicks, sem qualquer fonte fidedigna.

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    3. Lois Lane é apenas um exemplo da realidade.

      Quem está em contacto e trabalha no SNS sabe o quanto está a custar dar resposta a tudo.

      No meu centro hospitalar, constituído por 3 hospitais, estão a fazer de espaços abertos zonas para camas e para internamentos. Estão a pedir material como pladur para separar e fazer quartos, numa tentativa de preservar a dignidade e as necessidades de resposta.

      Os hospitais estão à pinha, no limite da capacidade de resposta. Há orientações inimagináveis até há pouco tempo... Há coisas inimagináveis até há pouco tempo.

      Entretanto temos exemplos destes e de outras tantas pessoas que fazem igual e pior.
      Não sei o que é preciso acontecer para as pessoas tomarem consciência...

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    4. O nosso ritmo de crescimento está a ser bom ou a nossa incapacidade e falta de testes a larga escala está a esconder o verdadeiro cenário?

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    5. O anónimo das 1.44 é profissional de saúde?
      As coisas estarão mesmo assim tão mal nos hospitais?

      Eu ontem pensei mesmo que o virus tinha sido extinto e o isolamento social terminado, tendo em conta que no apartamento acima do meu estava a decorrer uma festa de aniversário onde se podia ouvir os netos do casal a correr e a gritar.
      Nota explicativa, a filha do casal é enfermeira no Centro Hospitalar da cidade, não deve estar muito assustada...
      Ok, aquilo durou uma horita, mas aconteceu, e se uma enfermeira vem tranquilamente para casa dos pais, na casa dos 60's, com os filhos para cantar os parabéns, a coisa não deve estar assim tão má. Ou então é a crença de que só acontece aos outros, e facilita-se.
      E no meio deste facilitismo, vão haver desgraças. Pode-se chamar de seleção natural.

      Ana Maria

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    6. E porque acha que temos incapacidade e falta de testes? Temos tanta como qualquer outro país. É óbvio que há muita gente portadora de virus não testada. Há quem seja assintomático (1 em cada 4 pessoas), quem só tenha sintomas leves (também 1 em cada 4), essas pessoas podem nunca se dirigir a um serviço de saúde para serem testadas. Por isso em todo o mundo se diz que o número de infectados é muito maior. Todos os países têm problemas em lidar com este virus, não há situações perfeitas. Parem de tentar descrever um cenário como se Portugal fizesse tudo mal ou estivesse na pior. Se vivessem em Espanha ou Itália então nem imagino, não morriam do virus, morriam da paranóia.

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    7. Portugal não está nos calcanhares sequer da Alemanha, por exemplo. Não só pela falta de investimento, falta de UCI, camas como também estamos muito longe de testar em massa.
      Não somos os piores mas meter uma peneira para desculpar acções irrefletidas é parvo. Estamos muito longe de fazer 100.000 testes diários e de seguir a recompensa da OMS de testar a larga escala.
      Se nos outros países há muitos infectados desconhecidos, nós temos muitos mais!

      Obvio que é impossível testar a população toda. Ninguém tem meios para isso. Só que entre testar a população toda ou nem sequer testar todos com sintomas vai um mundo de diferença!

      Mas se preferir comparar-se com países como a Índia ou o Brasil então força nisso! Até o UK está a começar a ultrapassar-nos nas medidas e os profissionais que lá trabalham dizem que o que vêem a ser preparado é uma carnificina para doentes e profissionais de saúde.

      Só para que saiba temos um sistema nacional de saúde pior do que o italiano ou o espanhol... Nós normalmente já não temos as mesmas capacidades deles. A nossa vantagem foi o tempo que tivemos para agir. Além disso é preciso analisar os números deles comparando a % de população e não os números efectivos.
      Felizmente parece que, apesar da enorme falta de testes, ainda não estamos em situações tão dramáticas.
      Se começarmos a deixar de ter onde colocar os nossos mortos aí, com testes ou sem testes, saberemos que atingimos o mesmo ponto.

      Se não querem lá chegar, sigam as orientações e deixem-se de mimimis...

      E, sim, está mesmo mau. Se há pessoas negligentes? Obvio. Não faltam exemplos disso, pois não?
      Afinal de certeza que pais e filhos nunca se colocariam mutuamente em risco... Certo? Não vemos exatamente os mesmo erros a repetir-se aqui como se viram na Itália, pois não? Jamais...

      Os portugueses quando foi decretado o encerramento das escolas foram para a praia, os italianos foram para as pistas de ski...
      Esperemos que daqui a 3 semanas não estejamos na mesma posição de Itália. Esperemos que não mas para isso é importante que as pessoas percebam mesmo que isto é uma questão de vida ou morte. Se fosse para andar na nossa vida normal estávamos todos nos nossos locais de trabalho e estava tudo aberto.

      Custa fazer sacrifícios mas se não querem ver cenários como o de Espanha ou Itália cá, onde praticamente todos conhecem alguém pessoalmente que perdeu a vida, então façamos por isso. Não com medidas a brincar mas levando isto a sério.

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    8. Ana Maria porque não chamou as autoridades e denunciou?
      A polícia não adivinha...

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    9. Porque eles não me estavam a por a mim em perigo, só se estavam a prejudicar a eles próprios.
      Eram 21h da noite quando comecei a ouvir rebuliço, ainda não eram bem 22h já tinha acabado. Entre chamar a GNR e eles chegarem já não iam encontrar ninguém…

      Ana Maria

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    10. Na realidade estão a colocar todas as pessoas em risco. Se isso aconteceu mesmo e ela é mesmo enfermeira que trabalha no SNS estará também a colocar em risco todos os pacientes que se cruzam com ela. Aliás pode vir a colocá-la a si em risco se precisar de utilizar os serviços do SNS, seja pela COVID-19 ou por outra coisa qualquer.

      Neste momento de Estado de emergência também temos todos o dever de denunciar essas situações.

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    11. Ou seja, desde que não a prejudiquem a si, está tudo bem. Enfim.

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    12. Eu tenho a noção que este tipo de exceções, se correrem mal e começarem a infetar muitas pessoas, vao acabar por nos prejudicar a todos. Mas a meio da semana, aqui no prédio, no máximo fazem barulho até às 22h. Se comecei a ouvir as crianças por volta das 21h sabia que nao iam ficar muito tempo. A gnr nao é conhecida por ser muito rápida. Entre chama-los e eles cá chegarem já a rapariga tinha ido embora com os miúdos. Ia ganhar o quê em criar esse problema com os vizinhos?
      Sinceramente nao me parece que a enfermeira esteja a colocar os pacientes em perigo, porque os pais não saem de casa, logo nao devem estar infetados. Muito provavelmente há um maior risco dela trazer o vírus do hospital para casa dos pais. Foi mais isto que me espantou. Ela não se preocupa com o facto de expor os pais ao perigo?

      De qualquer forma é como esta situação da s. Eu nao aceitava que me viessem trazer nada a casa que não desse para desinfetar. Mas não vou andar a tratar pessoas adultas como crianças. Não sabem ou não querem saber do risco que correm? Não têm medo de morrer ou matar alguém da família? Acham que só acontece aos outros? Para mim é selecção natural. E não vou andar a dar raspanetes. Esses guardo os para o meu filho adolescente.

      Ana Maria

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  10. Mais uma inconsequente! O problema não está na caixa do bolo, o problema está no facto da sua mãe ter saído de casa para levar um bolo?!!! Agora imagine que todas as mães e avozinhas se lembram de fazer isso?!!! Mas o ridículo não ficou por aqui.... afinal a mãe também levou carne e croquetes. Ou seja, a mãe contactou com pessoas no talho, foi a casa da filha ( e dos outros filhos se houver, claro) e aqui está uma bela forma de reduzir contactos!! Lembrem se que tudo começou com o bolo mas ainda vamos descobrir que afinal a mãe até subiu para ver o neto. Sou enfermeira e isto é asqueroso. Todos os dias quando chego ao trabalho, tanto eu como os meus colegas, fazemos sempre o mesmo comentário: não se nota diferença no trânsito, até o costumamos comparar com o trânsito de Agosto. Mas com estas atitudes é normal!! Tenham vergonha!!
    Nota para a senhora que assistiu indiferente à festa de aniversário: devia ter ligado sim à GNR mais não fosse para registarem o que estava acontecer, sendo ela enfermeira tem que dar exemplo e além do mais, se para a semana houver outro aniversário vai acontecer no mesmo. Já pensou nisso? Vivemos numa comunidade e tudo o que outro faz afecta nos individualmente ainda mais nesta situação.

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    1. Ja pensei nisso sim, acho ridículo ainda mais sendo ela enfermeira, mas não vou andar a perder a paciência com pessoas assim.
      Alguém acredita mesmo que estes raspanetes servem de alguma de coisa? Acham que a s vai deixar de aceitar "visitas" da família? Acham que os meus vizinhos vao deixar de se juntar a cada aniversário? Acham mesmo que eles não vão arranjar sempre uma justificação qualquer? Se eu chamasse a policia acontecia o quê? No proximo aniversário saíam os velhotes daqui e iam eles a casa da filha provavelmente... Então vou andar armada em mãezinha para quê? Para perder tempo e arranjar chatices com os vizinhos? Não adianta. As pessoas só olham para o seu umbigo, acham que são diferentes e só acontece aos outros, e só levam em consideração os seus desejos momentâneos. Eu tenho 40 anos e já se foi o tempo em que tentava mudar o mundo e fazer os outros terem mais cuidado fosse com o que fosse. Querem brincar com a sorte, que brinquem.

      Ana maria

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    2. Tenha calma.
      A mãe da S trabalha, o seu trabalho NÃO pode ser por teletrabalho e tambem não pode estar fechado por ser essencial.
      A sra foi a suas compras e aproveitou a saida para ir levar um mimo ao neto.
      Não se entede todo ese ataque gratuito.
      percebo que o seu trabalho NÃO seja fácil neste momento, mas não chame inconsciente se não sabe o que se pasa por trás.

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    3. Andrea, nao percebi o que é que o facto de trabalhar tem a ver com isto. Eu continuo a trabalhar fora de casa, saio para a empresa e volto directa, nao vou a lado nenhum, nao me aproximo da minha mae e irma desde o inicio de março. Precisamente por eu estar a trabalhar que tenho o dever de ter mais cuidado e nao expor os outros. Sabe que a unica coisa q fechou foram negocios abertos ao publico, as outras empresas continuam a laboral mesmo nao sendo de sectores essenciais. De onde acham q vem o dinheiro p pagar layoffs? Do ceu? Quem consegue continuar a laboral pode e deve faze-lo dentro de todas as regras de segurança possiveis se nao Portugal colapsa, nao ha dinheiro p suportar layoffs se todas as empresas em Portugal pararem.

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    4. O trânsito de agosto não é suposto ser menor? Aqui em Lisboa a cidade fica meio deserta em agosto, há muito menos trânsito.

      Eu percebo que os profissionais de saúde estejam saturados, mas ainda me hão-de explicar que tanto mal faz alguém que sai de casa no seu carro, encontra-se com um familiar à distância entregando-lhe uma encomenda e regressa a casa sem contactar com mais ninguém (e faz isto apenas uma vez num mês de isolamento social). Não consigo perceber tanto ódio com um comportamento que é perfeitamente seguro...

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    5. Enfermeira, e não podemos vir isto noutra perspectiva? A mãe da S* ia ao talho. E decidiu perguntar à filha se precisava de alguma coisa de lá. Assim ia apenas uma pessoa (a mãe) ao talho e não duas (a mãe e a S* em diferentes alturas). Já que ia ao talho e passaria pela casa da S*, aproveitou para fazer um bolo e levou-o também.
      Pergunto sinceramente: foi assim tão errado? É que eu já fiz isto com os meus vizinhos. Ia sair para fazer compras e mandei uma mensagem a perguntar se precisavam de alguma coisa. Porque, a mim, não me faria muito sentido que eu fosse colocar-me em risco indo a hipermercado e eles também se só precisassem de ovos, por exemplo. Pediram-me duas ou três coisas. Comprei, deixei à porta deles. Não estivemos a conversar, sei que desinfectaram o que lhes levei. Agradeceram porque assim não saíram de casa (têm 30 anos, nada de doenças). Não foi melhor assim? Ou era preferível eu ir ao hipermercado e eles irem também? A minha avó também deixou de ir. Há uma senhora que lhe faz as compras e as deixa à porta. Era preferível a senhora ir e a minha avó ir também noutro dia? Mas assim não são ainda mais pessoas a sair de casa?

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    6. Olhe, basicamente foi isso. Ela vinha cá, fez um bolo também. Mas não veio cá (por cá, entenda-se parar o carro na minha rua) só por causa do bolo. Não entendo tanta discussão em torno de uma gentileza. Não é o caso, mas se os meus tios vivessem sozinhos, eu também iria a casa deles levar compras, o que fosse, e provavelmente gostaria de lhes levar também um mimo, feito com amor. Se não entendem isso, também não vou explicar mais vezes. Acho que uma coisa é ser cuidadoso, outra coisa é recusar apoio /ajuda de familiares. Eu nunca vou ao talho. Compro sempre carne no supermercado e não compro panados de lá, porque não gosto. Vai daí, nunca compro panados. A minha mãe ia ao talho, ligou a perguntar, eu falei nos panados. Trouxe panados, trouxe croquetes, e como mimo fez um bolo. Parou o carro, eu abri a porta do lado oposto, tirei o bolo e a carne. Ela saiu do carro, vou o neto na varanda, foi-se embora feliz por nos ter ajudado e mimado. Fim de história.

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