Avançar para o conteúdo principal

Vamos agora ao balanço do segundo trimestre...


O segundo trimestre começou tão calmo quando o primeiro. Zero sintomas. Zero incómodos. Apenas comecei a sentir que não me apetecia comer nada daquilo que cozinhava - o processo de cozinhar tirava-me o apetite. A minha mãe e a minha tia lá foram tentando ajudar, fazendo sopa, confeccionando refeições... E eu fui aproveitando para ser mimada.

Mudamos de casa. Foi a minha prioridade, quando soube que estava grávida. Queria mesmo passar de um T2 para um T3, pois os meus animais estavam habituados a ter o seu quarto, o seu espaço. Vai daí, precisava de um quarto extra, obviamente para o bebé. Podia ser daquelas mulheres relaxadas... mas eu sou muito metódica e gosto de tudo organizado com antecedência. Mudamos de casa antes do Natal. Não podia estar mais satisfeita com a mudança - zona tranquila, favorável para crianças e para cães (isto também importa!) e um apartamento espaçoso para esta família de (quase) oito.

O quartinho do bebé desenvolveu-se a olhos vistos. Herdamos imensa coisa do meu sobrinho, foi-nos dada imensa coisa nova, entre móveis, decoração, roupinha... Enfim, um sem fim de coisas. Planeamos pintar o quarto nas mini-férias da Páscoa (mini-férias do pai... não minhas) e deixar tudo prontinho para receber o Rafael por essa altura. 

Lá para os 4/5 meses de gravidez comecei a ver a barriga a ganhar um formato mais arredondado, mas como sempre fui rechonchuda e uso roupa mais larga, algumas pessoas ainda conseguem achar que estou só mais gorda e mostram-se surpreendidas com a gravidez. Sinceramente, deixou de me importar. Estou a aumentar de peso como deve ser, sem excessos, o que me faz sentir bem. Agora tenho de me mentalizar para o aumento intensivo de volume no último trimestre... esse sim, promete ser dose.

Às 21 semanas e 2 dias o meu rapaz tinha 508 gramas de peso. Um super bebé, bastante pesado e comprido para o tempo de gestação. 

Se tudo parecia uma maravilha até agora... foi só entrar no sexto mês de gravidez para perceber que a gravidez não vai ser um mar de rosas. O último trimestre está agora a iniciar-se e já está a ser complicado de gerir, já que estou cheia de trabalho e com uma carga de responsabilidades em cima dos ombros. Há uma semana que me sinto imensamente cansada - o facto de ter anemia (tal como a minha mãe e a minha irmã) não é uma grande ajuda. Se ando dez minutos, sinto que corri uma maratona. Se tenho de fazer uma ligeira subida, começo logo a arfar. Até a minha amiga asma crónica resolveu dar um ar de sua graça, depois de ter praticamente desaparecido durante seis meses. Já tive de ir ao hospital, de urgência, fazer uma nebulização. Ao fim do dia a barriga parece que pesa cem quilos e um tijolo aloja-se por cima da minha caixa torácica. 

O melhor está mesmo prestes a começar... e promete ser de tirar o fôlego!

Comentários

  1. Além dos milhares de conselhos que já ouviste, vou dar-te outro: poupa-te. Não exijas mais ao teu corpo do que aquilo que ele pode dar e não hesites em pedir ajuda sempre que precisares (mesmo a desconhecidos, por exemplo, se te sentires mal na rua, a subir uma ladeira). Não te sintas na obrigação de ser sempre a rapariga enérgica e bem-disposta que és habitualmente... Não tens que responder a todas as solicitações e tens o direito de te recolher e "curtir o momento", se assim o desejares. Muitas felicidades!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Anónimo, eu entendo e faria isso, se pudesse... Mas acredite que a minha vida profissional não mo permite, neste momento. Tenho mesmo de trabalhar. Quero ver se páro no mês antes. :)

      Eliminar
  2. Pois nem tudo é mesmo rosas! Também tenho tendência para a anemia e preocupa-me, um dia quando engravidar (mas não há-de ser nada). Tenta ir com calma, embora não seja fácil com essas responsabilidades todas em cima! E quando vires que não aguentas, põe baixa, o mais importante és tu e o bebé, os patrões não agradecem nadinha! Beijinhos e boa semana :)

    ResponderEliminar
  3. Vai correr tudo bem.😊. Se for preciso,abrande. Interessa, e estar bem. As melhoras. Um beijinho.😊😘

    ResponderEliminar
  4. Força! Assim que tiver o seu Rafael nos braços vai esquecer tudo o que a gravidez a fez passar!
    https://jusajublog.blogspot.pt/?m=1

    ResponderEliminar
  5. Faço votos que não seja assim mau como prevês!
    Tudo de bom

    ResponderEliminar
  6. é preciso ter calma e abrandar o ritmo se for o caso!

    Isabel Sá
    Brilhos da Moda

    ResponderEliminar
  7. O excesso de peso é mesmo uma chatice. Depois volta ao normal, devagar mas volta. Quando o meu primeiro filho fez um ano eu estava mais magra do que quando engravidei. Do segundo igual, mas demorou igualmente cerca de um ano.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Eu já tinha excesso de peso, por isso ando a ver se não fico demasiado grande... :) Obrigada!

      Eliminar
  8. "Podia ser daquelas mulheres relaxadas... mas eu sou muito metódica"... ahahahahahahahahahahah

    Vá, agora sem gozar: se vais pintar a casa (ou parte), nesse estado de graça, tem muito cuidado: a tinta é coisa profundamente tóxica e deves evitar ao máximo inalá-la. Se não é boa para ti, muito menos é para o bebé. Se não estás de férias e é o homem que vai pintar, aproveita isso para não teres qualquer contacto com a divisão pintada: mantém a porta fechada e areja a divisão vários dias antes de lá entrares.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Anónimo, sinceramente não percebi a piada... mas adiante...

      Eu não vou pintar nada. Quem o fará será o meu rapaz. :) Obrigada!

      Eliminar
  9. Disseram-me uma vez uma coisa no trabalho que me marcou na altura. "Como chefe eu dizia-te para ficares a trabalhar o máximo que conseguires, como mãe digo-te para ires para casa descansar o mais cedo que puderes (e que a médica aconselhar)". Gostei.
    Parece que temos de terminar o trabalho todo e dar o máximo até ao fim da gravidez porque depois vamos estar fora uns tempos. Mas por experiência própria aconselho-te a ires mais cedo para casa. Aquele tempo de descanso antes do bebé nascer é fundamental para um equilibrio mental maior e uma preparação para o parto mais descontraída. Força!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. EscritaDela, acredita que, nesta fase, eu sou essencial no meu posto de trabalho. :D Também acho que não me daria bem em casa... mas quero descansar as últimas semanas, claro!

      Eliminar
  10. Mas vais ver que vai correr bem - só terá quer correr, se Deus quiser! - mesmo com pouco fôlego ;) Beijinho

    ResponderEliminar
  11. Está quase e irá tudo correr bem. Beijinhos*

    ResponderEliminar
  12. Conselho: Vai para casa. Ninguém é insubstituível no trabalho. Já tu enquanto grávida e mãe do Rafael és insubstituível. Cuida-te, descansa muito, come bem, evita o stress, prepara o ninho. O terceiro trimestre é uma boa altura para estar em casa.

    ResponderEliminar
  13. Como te compreendo! Sinto exactamente o mesmo! Um cansaço enorme se apodera ao 6 mês!

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Para dormir - solução, procura-se!

É uma pessoa desesperada que vos escreve, esta manhã. Conhecem soluções naturais para dormir bem de noite? Algo que me faça ferrar o galho e só acordar no dia seguinte? Estou farta de noites mal dormidas. Estou farta de ficar até às 5 ou 6 da manhã sem conseguir dormir. Chego ao desespero, com vontade de chorar. De dia, sinto-me cansada, porque o descanso é uma porcaria. Não sou grande adepta de medicamentos mas, se tem de ser, é. Alguém conhece um remédio, uma erva, o que seja?

Coroas caseiras

Este ano a senhora minha mãe entreteve-se a fazer coroas de Natal. :) Para ela, fez uma coroa mais tradicional, com as peças decorativas em plástico, à moda antiga. Para a minha irmã, fez uma rena.  Para mim, fez a coroa mais espectacular de sempre, com flores artificiais, muitas bolas coloridas e pendentes dos corações. Romântica, como eu.  Contagem decrescente para o dia mais especial do ano... Amanhã inaugura-se o calendário de advento com quadradinhos de chocolate!

Um ano a dois

Como o tempo voa, hoje celebro um ano de um relação calma, que me foi conquistando aos poucos e que, hoje em dia, me dá todas as certezas. Quando nos conhecemos, em Abril do ano passado, viramos amigos. Na verdade, tornou-se meu confidente e aturou-me durante semanas e semanas a "chorar-me" por outra pessoa. Já eu percebi que ele gostou de mim no primeiro café que tomamos, mas como é tão ou mais discreto que eu, nada feito. Ficamos assim, entre avanços e recuos, entre conversas diárias e afastamentos semanais. Ao meu lado quando fui operada e nos dias que se seguiram. Eu ainda sem rumo, à procura de algo que não sabia ainda o que era. Foi no dia 6 de setembro de 2021 que a amizade evoluiu para algo mais.  Desde o primeiro dia que não me deixou dúvidas de que queria estar ao meu lado. Acho que foi exactamente isso que (de forma um pouquinho "umbiguista") me fez apaixonar por ele. Sempre percebi que gostava de mim. Sempre me senti acarinhada, querida e desejada.  Dura