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A "taróloga" da SIC


Taróloga da SIC aconselha vítima de violência doméstica a dar amor

Se é verdade que as pessoas, nos dias que correm, se exaltam facilmente e atiram logo sete pedras aos outros, também é verdade que existem erros que não merecem perdão. Neste caso, por melhor profissional que seja a senhora, é inadmissível continuar a dar-lhe palco. Tem claramente de ser afastada da televisão, para ponderar bem o que fez, o que disse, o tipo de mensagem que passou para milhares de telespectadores.

A violência doméstica é crime. É crime público. Não pode, nunca, em momento algum, ser justificada, perdoada, desculpada com isto e aquilo. Não há nada que justifique os maus tratos físicos e mentais. Quem está mal, muda-se. Se a outra pessoa nos enerva, nos irrita ao ponto de partirmos para a violência, temos de saber usar os neurónios que Deus nos deu para perceber que, muito provavelmente, precisamos de apoio psicológico. Temos de saber assumir as nossas falhas, nunca culpar a vítima.

Dizer a alguém que é vítima de violência doméstica há décadas "não discuta, não procure conflitos", é de uma estupidez sem limites. "Você escolheu este homem e independente de tudo, por enquanto, é com ele que vai ficar", aconselhou a taróloga da SIC, dizendo ainda à pobre senhora que "Quando damos amor, recebemos amor, mesmo que seja em menos quantidade. Quando damos violência, recebemos violência. Se recebe violência, corte este ciclo e não dê violência por muito difícil que isso seja".

Claro que as reacções não tardaram. Neste caso, desde que as críticas sejam educadas, são mais do que justificadas. Este tipo de discurso (não foi uma frase que saiu sem querer...) é abominável e não pode ser desculpado.

Comentários

  1. Finalmente um post mt bom!! Aplaudo! De facto essa senhora devia ser retirada da tv imediatamente!

    Boa S*!

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  2. Eu fiz queixa à entidade reguladora da comunicação social (preenchi um formulário online). Talvez surta efeito...

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  3. Até mete nojo um discurso desses...

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  4. Este tipo de programas devia ser proibido. É só mais uma forma de extorsão de dinheiro... e ainda por cima prejudicam as pessoas! Enfim. Como quando a Maya se lembrou de dizer a uma Srª com uma fractura da anca que se devia levantar ahah :P acho que já temos argumentos suficientes para acabar com estas parvoíces.

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  5. Foi lamentável! Nem sequer me alongo, neste caso.

    Mas, a nossa TV é uma vergonha, no geral. Há dias, estava a ver o programa da Júlia, em que estava presente a mãe de uma menina que desapareceu e ela, o Hernâni e uma psicóloga julgaram-na de uma maneira... Fiquei abismada! Ali, em directo, a dizer que ela devia ter feito isto e aquilo e que mentiu e que aquela família era assim e assado. Era necessário, em directo, tratá-la daquela maneira? Estas pessoas não têm telhados de vidro? Achei de tão mau gosto. Penso que perdi o respeito por todos. Ninguém se pode achar melhor do que ninguém daquela maneira. Estamos todos sujeitos a errar. Eles não são pais perfeitos, de certeza. A senhora tinha falhas, não fez tudo o que devia, mas guardavam esses comentários para os bastidores. Ali, era suposto ajudarem-na a passar a mensagem à filha, a alertar a comunidade para as coisas graves que a senhora apontou sobre a GNR e a Casa da Misericórdia da zona dela (já não lembro qual era)... Se estiver a difamar, depois lá sofrerá as consequências, mas a postura daqueles 3 foi uma desilusão.
    Há mais exemplos, mas este foi o mais recente.

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    1. Logo a Júlia. Se lhe dissessem na cara que a culpa do desequilíbrio emocional das filhas era dela, havia de ser bonito. E sim, não era ela que estava na berlinda, mas é ela que vem falar disso nos meios de comunicação social.

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    2. A postura daqueles três é sempre muito triste.
      Gostava de vê-los debater o caso da própria Júlia, por exemplo. Duas filhas com anorexia. Gostava de ouvir o senhor Hernâni a culpa-la a acusá-la de negligência e irresponsabilidade enquanto mãe.
      Tinha piada.
      São muito sabedores, sempre. Maravilhosos a julgar a vida e casos alheios. Aliás, como a maioria dos portugueses!

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    3. Eu também vi esse "episódio" degradante. A cara de censura da Júlia "não foi procurar a sua filha à casa do pai porque não tinha transportes? ". Ali, do alto da sua arrogância, como se ela soubesse os dramas familiares que tanta gente vive. Cambada de emproados.

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  6. O que eu perco por não ver a televisão portuguesa... (Sem pena nenhuma de perder esse tipo de coisas, claro!)

    É demais, sinceramente. Ridículo! Mente pequenina e retrógrada! :/

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  7. Isso foi um conselho mais estúpido que já vi na minha vida, até me admira que tão nova (a taróloga) e com uma mentalidade daquelas! Mesmo que tivesse 100 anos não desculpava porque a violência doméstica é inadmissível e muito menos aconselhar a vítima a dar amor a uma pessoa que lhe agride! Que palhaçada!
    Esta senhora tem de ser afastada!

    beijinhos

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  8. Pior que ela, foi o iluminado que achou por bem enganar as pessoas ao vender, que a partir de um telefonema de 2 minutos e impessoal pudéssemos saber do futuro. Alguém a contratou, e pior do que esta senhora, era mesmo a Maya...é doloroso assistir a este tipo de programa.

    Quem se aproveita das fragilidades e ignorância das pessoas para ganhar dinheiro, para mim é lixo humano! Neste contexto, consultas televisivas haveriam de ser totalmente proibidas! Eu confesso que às vezes vejo um pouco para ver até onde vão, e fico sempre de boca aberta!

    Neste caso então em específico da sua "brilhante" consulta, nem tenho comentários a tecer. É mau demais. Mas repito, ela vai continuar a dar as consultas dela no sítio suposto, e infelizmente só lá vai quem quer, e certamente não falará assim. Mas os responsáveis pela produção desse programa é que haviam todos de ir dar milho aos pombos! Estas cenas revoltam mesmo!

    Conclusão importante: Esperemos que a telespectadora não siga o conselho da Taróloga!

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  9. Não fazia ideia de que isto se tinha passado! Mas espero que a afastem da televisão, num momento em que se tentam alertar as pessoas para a realidade da violência doméstica, este tipo de discurso na televisão é inaceitável!

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  10. Não vi o programa.
    Mas se ela disse isso, se calhar ela própria é vitima de violência.
    Enfim....

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  11. Um mundo que movimenta idéias, criatividades, amor, desamor e muito dinheiro através de questionamentos problemáticos. É a vida em movimento...

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  12. oi?! estou chocada com o que essa sra disse :( :(

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  13. Não consigo compreender a atitude da taróloga e lamento que uma pessoa que sofre há anos tenha ouvido essas palavras e não as de força e incentivo para mudar a sua vida.

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  14. Essa senhora coitada, deve sofrer do mesmo e como suporta isso, pensa que os outros têm que aceitar o mesmo. Acho que sim... deveria dar lugar a outro.

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  15. Vamos lá ver uma coisa: não é preciso "ver nas cartas" que a espectadora abusada há 40 anos não vai denunciar o marido nem deixá-lo. Se tivesse condições, monetárias ou emocionais, já o teria feito à muito tempo. Não é agora que a vida dela vai mudar para para isso é preciso ela tomar uma atitude e claramente não o vai fazer. São pessoas submissas, de outra geração, e pronto.
    A taróloga não cometeu nenhum crime. Quem comete crimes é o marido da senhora e ela é conivente porque não o abandona porque não quer. Ponto.
    A taróloga aconselhou-a a não ser violenta. Correcto. O que queriam que ela dissesse: "olhe, atire-lhe com a panela de pressão à cabeça"?!
    Se durante 40 anos a senhora não tomou uma atitude não é porque nós/tarologa lhe diga "abandone-o, faça queixa à policia" que vai adiantar.
    Se durante 40 anos a senhora não tomou uma atitude não é porque agora estranhos na tv ou na net lhe digam "abandone-o, faça queixa à policia" que o vai fazer.

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    1. Mal anda o mundo quando existem pessoas a pensar como tu...

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    2. Já pensou que a coitada da senhora poderia estar a tentar chamar a atenção de alguém? Ganhar força para alguma coisa? E se lhe atirasse com a panela de pressão à cabeça seria muito bem feito!
      Não é porque eu acho que uma pessoa dificilmente seguirá um bom conselho que lhe vou dar um mau, certo? Além do mais toda a gente sabe que há milhares de pessoas a ver aquilo e não apenas a pessoa que para lá ligou...Será a mensagem correta a passar para toda a gente?! Realmente a mim não me parece.

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    3. Morango Azul, desculpa mas a tónica não está no que a senhora iria fazer. Infelizmente, admito que acho difícil que alguém expluda depois de 40 anos e abandone o sacana... no entanto, a "taróloga" tinha a obrigação MORAL de a apoiar e a aconselhar a apresentar queixa. É crime público, qualquer um PODE E DEVE DENUNCIAR!

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    4. Morango Azul por vezes as pessoas precisam de tempo até serem capazes de tomar uma decisão e, por vezes, quando se socorrem de terceiros, é mesmo um pedido de ajuda. E, por vezes, basta alguém lhes dizer "isso realmente não é bom para ti, tens razão ou mereces mais" é por vezes o único gatilho que precisam para fazer algo. E, sim, há muitas mulheres que depois de 40 anos de casamento decidem refazer a vida e ainda bem.

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  16. Concordo contigo e ainda acrescento: a raiz da coisa é haver este tipo de "serviços", que brincam com os problemas das pessoas! Se astrólogos e tarólogos adivinham-se tudo, adivinhavam os números do euromilhões e não trabalhavam!

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  17. se o marido dessa fulana lhe bater, ela deve ir agarrar-se ao pescoço dele aos beijos...espero que ela seja despedida, mas também se tivéssemos tv's decentes nem davam tempo de antena a essa gente.

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  18. já não é a primeira vez que essa dita senhora diz barbaridades como essa. já lhe deviam ter chamado a atenção ou, como dizes, colocá-la fora da Estação.

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  19. Concordo com o que dizes, excepto a parte: "por melhor profissional que seja a senhora". Aquilo não é profissão, é charlatice, aproveitamento do desespero e fragilidade de pessoas que estão a passar por momentos difícieis na vida.

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  20. Concordar ou não, acreditar ou não, nas cartas e na sina e nessas coisas todas, já é com cada um. Eu às vezes vejo esse programa para me divertir com aquilo que considero ser uma estupidez. Mas desta vez ultrapassaram todos os limites. Considero o programa uma forma de extorquir dinheiro às pessoas mas, lá está, cada um decide ligar por livre vontade e não vou ser eu a achar que as pessoas são estúpidas por isso (cada um acredita no que quer e acredito que o desespero por vezes fale mais alto). Acho é uma completa falta de respeito, de noção e de responsabilidade toda esta questao apresentada ontem. Então a senhora sofre de violência doméstica (e muita gente já veio dizer que ela deveria era ter ido à polícia em vez de ligar para o programa, mas isso é lá com ela) e a taróloga ou lá o que ela é, diz que sim senhora, que deve continuar naquela situação porque foi o marido que ela escolheu. E, como se não fosse já mau o suficiente, ainda a incita a ser mais doce, a dar mimos, a não procurar violência. Ou seja, a ser passiva, a permitir que o marido continue a agredi-la, a fazer o que quer dela, porque é o marido que ela escolheu.

    Não esquecendo que, por diversas vezes, no mesmo programa, várias pessoas que ligaram queixando-se de problemas de saúde foram incitadas a "deixar lá", a "esquecer" porque "isso são coisas da sua cabeça" ou, ainda pior, a rezar em vez de procurar ajuda médica.

    O problema disto tudo é que quem liga acredita realmente nestas coisas e segue os conselhos que são dados. Porque validam a credibilidade da pessoa em causa, acreditam nelas, nos "poderes" delas. Acho muito triste que se permita este tipo de programa que só fundamenta e dissemina a desinformação e estes comportamentos completamente desadequados.

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    1. Sim, a Maya já foi criticada porque uma senhora se ligou a queixar, por exemplo, de um cancro... (não me lembro qual era a doença, mas era grave) e ela disse-lhe que "tudo ia passar"!!!

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  21. é uma taróloga tarada dos pirolitos...o problema é que falou para um público enorme e fazer passar mensagens dessas sobre uma questão tão importante é que é um grande problema. Deveria ser logo afastada pela direção do canal.

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  22. Concordo plenamente contigo. Mas... foi a própria senhora que ligou para lá que contou que o marido a agredia? É que no vídeo que vi ouvi a "taróloga" levantar a questão da violência, mas não percebi se isso tinha sido contado pela pessoa que ligou - essa parte não ouvi - ou se simplesmente ela se saiu com aquele assunto... Não sei se vi um vídeo incompleto, também pode ter sido.

    Não estou de forma alguma a desculpa a dita "taróloga", acho uma barbaridade alguém dizer uma coisa daquelas. E mais, acho uma estupidez esse tipo de programas e dar tempo de antena a essas pessoas...

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    1. Honestamente, eu não consigo ver o vídeo, perturba-me! Li tudo o que consegui sobre o vídeo. Pelos vistos a senhora ligou e queixou-se.

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  23. DEIXEM DE ROMANTIZAR A VIOLÊNCIA DOMESTICA!!!

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  24. Quando vi e ouvi tal coisa, apetecia-me bater-lhe, tamanha foi a violencia nas palavras dela... Porque a violencia não é so fisica, é também verbal... E se a senhora ja se sentia mal, com aquelas palavras imagino como tera ficado.

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  25. Subscrevo. É um erro gravíssimo, especialmente dada a vulnerabilidade da pessoa e o facto de a mensagem ser transmitida ao país inteiro.

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  26. E em vez de se revoltarem todos com a taróloga, já alguém se questionou sobre a situação da mulher que ligou?? Já alguém foi à procura de saber quem é o agressor?
    Ou terá esta também de morrer às mãos do companheiro???

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    1. A não ser que a Sic divulgue, parece um tiro no escuro...

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    2. A não ser que a Sic divulgue, parece um tiro no escuro...

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    3. O que pretendi foi chamar a atenção, para mais uma vez, as pessoas só terem olhado para o lado mais polémico da coisa.
      Todos criticaram a tarólogo mas até agora não vi ninguém preocupado em ajudar a mulher!!

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  27. Eu não vi mas pelo que li e ouvi a fulana foi mesmo uma infeliz no que falou, se calhar mais valia ter ficado calada.

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  28. Por acaso, seria interessante analisar este caso do ponto de vista jurídico: além de uma tremenda irresponsabilidade que foi amplificada por se ter passado durante uma transmissão televisiva (e por isso, a taróloga dirigia-se a várias "Marias da Glória"), será que esta atitude não é igualmente criminosa? A taróloga não só não denuncia um crime público como recusa o auxílio a pessoa em perigo e mostra-se cúmplice do agressor. Saneamento imediato e retratamento é o mínimo - e, já agora, alguém da direcção/produção do programa deveria contactar a Maria da Glória e a PSP uma vez que toda esta repercussão expô-la (ainda mais) ao perigo; provavelmente, a senhora ligou quando o marido não estava em casa e nunca saberia do telefonema e agora será facilmente identificável.

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    1. A tarologa incorre num crime por não denunciar um crime público? Se é jurista deverá saber que não há nenhum dever penalmente sancionado de denunciar um crime público. Quanto ao crime de omissão por não ter prestado auxílio, aconselho-a a ir rever os pressupostos do mesmo e verá que não se encaixa no caso. A atitude é muito reprovável mas do ponto de vista jurídico dificilmente relevará

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    2. Não sou jurista e só me relaciono com o Direito e as leis na medida em que sou cidadã. :) Lancei apenas uma questão mas já vi que estava errada, agradeço o esclarecimento. Não intervir (e, neste caso, até incentivar a manter-se na mesma situação) é moralmente reprovável, pensei que também o fosse judicialmente.

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  29. Interessante! Que tal compartilhar sua visão no meu novo blog?
    www.nossachapelaria.blogspot.com

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  30. Pois, se calhar devia....devia não só a taróloga ter ficado calada, como muitos dos participantes que aqui vieram abrilhantar os comentários... Afinal estamos a discutir que é inadmissível aceitar a violência para com o outro com expressões como "apetecia-me bater-lhe", chamando "fulana", desejando-lhe que o marido a trate mal e outros mimos do género... Mas, lá está , NUNCA defendemos a violência, certo?

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  31. À primeira somos vítimas, à segunda somos cúmplices... e voluntários!

    Cada um sabe da sua vida, tem as suas dificuldades e vive as saus circunstâncias, e faz as suas escolhas! Sim, porque há sempre escolha! Nunca há um só caminho!

    Repito: À primeira somos vítimas, à segunda somos cúmplices... e voluntários!

    Se há uma terceira vez, 4ª vez, uma 5ª vez...já não tenho nada a dizer. Vítimas?! Talvez, mas por opção, naturalmente!

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