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Facto

Não posso ver o "Portugueses pelo Mundo". Fico sempre com vontade de sair deste país que não ata nem desata.

Comentários

  1. Percebo-te muito bem. Mas também adoro isto..

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  2. Facto 2: nesse programa eles dão sempre uma boa imagem dos sítios! As outras histórias ninguém conta...

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    1. Também há histórias muito felizes de quem emigra. Por isso é que muitos emigram e não querem voltar. Cada vez mais porque cada vez mais se encontra melhores condições que em Portugal mais facilmente.

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    2. Anónimo, concordo consigo. Se cá tivéssemos as mesmas condições e ganhassem o mesmo, acredito que a maioria preferisse cá viver. Não digo que não haja sítios maravilhosos para se viver além fronteiras, mas falta tudo o resto, mormente, a família. Mas quer dizer, tenho uma familiar que é ama em sua casa e que ganha quase mil euros por cada criança (podendo, neste momento, ter 4 ou 5 crianças, já não sei precisar). Além de que ganha horas extra, bastando que os pais se atrasem uns minutos ganha já nem sei quanto (tendo em conta que são horas extra, são 3x mais do que as normais...) Ganha-se muito bem. Claro que a crise está um pouco por toda a parte e quem está a começar, às tantas, só recebe metade do que ela recebe por cada criança, mas cá ganhariam muito pior.

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    3. Sim Mel é isso. Eu sou filha de emigrantes e pondero a emigração (apesar de ser qualificada só me oferecem o ordenado minimo). Em contrapartida, o ordenado da minha mãe no estrangeiro mantinha uma casa, 2 filhos e 2 adultos. É muito diferente. O ordenado do meu pai era o dobro do que o da minha mãe e era todo para as poupanças. Conseguíamos viver lá (bem, com passeios, a comer bem - carne, peixe, etc) e porque voltaram? Porque era a "terrinha" eram as saudades, era a familia, eram os amigos... e sim, estão arrependidos porque lá também já tinham amigos e uma vida construída.

      Se tivesse boas condições cá não deixaria a minha familia, os meus amigos, a minha vida. Adoro viajar (e cá nem tenho dinheiro para isso) mas preferia poder viver cá. Mas recuso-me a viver na precariedade, recuso esta vida que é a única opção de quem é jovem. E se emigrar não volto. Essa lição aprendi-a bem com os erros dos meus pais. Aliás eu, por mim, já não tinha vindo quando me mandaram: a minha vida estava toda lá. Agora está toda cá. Mas a vida refaz-se e recomeçamos, há aviões baratos para matar saudades mas sei que lá, nem que seja a limpar o chão, ganharei o suficiente para viver bem. Coisa que aqui me parece impossível ter uma vida sem ser a contar tostões e essa paz de espirito também conta. É que trabalhar 10h/12h por dia, até às 22h, 23h ou 24h para depois não ter dinheiro nem para ir ao médico, a uma urgência... não quero essa vida para mim. Como raio vou eu ter um filho, quando é que vou ter tempo. E já não falo em dinheiro... não dá. Não quero isto.

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    4. Eu sou absolutamente a favor de novas experiências. Estou sempre a dizer que se fosse solteira já me tinha mandado para outro país. Mas o namorado não tem esse espírito e eu também não sinto que tenha essa coragem. Mas se um dia precisar, vou sem ter pensar duas vezes.

      É revoltante trabalhar para pagar contas. Mereço viver. Mereço não ter de pensar duas vezes antes de comprar uma blusa. É horrível não ter poder de compra nem para tudo o que gostava de comprar no supermercado.

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  3. De facto é tentador! Contudo, penso que neste tipo de programas enfatiza-se o que há de bom nesses países relativizando-se os aspetos negativos.

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  4. Eu também já pensei nisso várias vezes, mas ia-me custar imenso deixar quem cá tenho :(

    http://miscelaneathesecond.blogspot.pt

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  5. "e vão duas"! bom fim de semana. :)

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  6. Para alguém tão dependente da família, imagino que essa vontade passe cinco minutos depois.

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    1. E cujo namorado recusa andar de avião :P

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  7. E o que é que te impede? Já não há pachorra para tugas muito tristes e desiludidos com o país (que, guess what, não vos deve nada), resignados e coitadinhos.

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    1. Se calhar impede o outro lado da vida... família, amigos, o sol, a nossa casa. Não há é pachorra para esses tipos de comentários tão básicos. Como é óbvio quem não está bem, muda-se.

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    2. Anónimo, tenho trabalho. Tenho família e amigos. Tudo isso me impede.

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    3. Anónimo, tendo tempo, não me quer fazer o favor de esclarecer melhor o que é esse "país que não nos deve nada"? É o chão que pisamos? É o conjunto chão-ar-mar-rios? É o governo? São os organismos que compõem a Administração Pública, em sentido amplo ou estrito? É o quê? (Estou a tentar perceber o seu ponto de vista, se concordo ou não.)

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    4. S*, as pessoas que emigram também têm familia e amigos. Algumas até têm também trabalho cá (precário, sim.. )

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    5. S*, mas as pessoas que emigram não têm família e amigos? É isso que pensas? És mais uma daquelas que diz a alguém que emigrou que não emigras porque gostas muito da tua família? Como se os que emigram não gostassem? Faz-me tanta confusão ver este argumento, tanta confusão...Os que emigram e os que não emigram têm família e amigos que adoram. A diferença está na coragem.

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    6. Anónimo, onde leu isso? EU teria sérias dificuldades em viver longe da minha família, porque somos extremamente unidos e estou muito habituada a tê-los presentes. Mas isso sou eu.

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    7. E eu continuo a insistir na ideia: há quem emigre que seja extremamente unido com a sua família e esteja habituado a tê-la presente. E a quem custa horrores emigrar. É que a ideia que dás é que o que te difere daqueles que emigram é a tua família e a união que têm. E eu insisto que é a coragem. Não estou a tentar convencer-te de nada, pois sei que manterás a tua ideia, mas talvez quem leia estes comentários e faça também este tipo de comentários possa perceber o quão às vezes é injusto.

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    8. Anónimo, pode insistir na sua ideia, mas isto é apenas uma opinião. Eu não me sinto preparada para viver longe da minha família. Simples assim. :)

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    9. Para além de coragem acho que tem também a ver com a maturidade e a necessidade. Por exemplo:
      Opção A: a S* se tivesse um filho nos braços, se se visse desempregada, o companheiro idem, se visse que não tinha outra forma de sustentar talvez aí emigrasse.
      Opção B: A S* e o namorado com trabalho precário, pouco mais de 500€ a entrar em casa, contas a acumular, despesas imprevistas, problemas de saúde ou outras necessidades... talvez também emigrasse.

      (S* Não te desejo mal mulher, são só coisas que poderiam acontecer)

      Acho que vai mal além do que a coragem ou a união. É a necessidade, é a vontade de melhores condições, as hipóteses de saírem duma vida com condições precárias. Porque, por vezes, escolher a familia não é opção. Outras vezes, a familia opta por emigrar quase "em grupo" precisamente para procurarem melhores condições para todos. Há de tudo. Acho que não é só "preto e branco".

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  8. Por aqui muitos de nós estamos também desejosos.

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  9. infelizmente não mostram a imensidão de portugueses a viver debaixo das pontes de Londres.

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    1. Nem mostram o "porquê" de correr mal a alguns: Por exemplo quem emigra sem noção que não há mais papás para bancar tudo, que é preciso fazer pela vida. Bom exemplo do porquê de correr mal está num post no blog da Maçã. A "pita" que escreveu para lá era mimada, imatura e estava à espera que lhe caísse tudo do céu. Tal e qual esperava antes de sair de Portugal. O problema era que a miúda tinha mentalidade de 15 anitos mas num corpo de quase 30.

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  10. Já somos duas :) a vontade está bem presente, mas saber que tinha de deixar aqui a pessoa que mais amo faz-me mudar de ideias...

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  11. Que o pais nao ate nem desate, nao significa que tu tambem "nao ates nem desates" ;)

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  12. nem tudo que reluz é ouro...

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  13. Se querem ir porque não vão? Quem não está bem muda-se. Odeio pessoas que se queixam, que mandam bitaites e depois ai não posso porque isto e aquilo.

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    1. "Odeio"... tanta agressividade gratuita.

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    2. Tania, tenho de lhe dar razão. Odeio é demasiado bruto.

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    3. Anda por ai um Anónimo um bocado zangado com a vida e com os outros todos! Já nem se pode fazer um comentário simples que vem logo com 4 pedras na mão! Quem não está muda-se e quem está satisfeito óptimo! Agora tratar as pessoas com tanta agressividade é que não era preciso! Não está bem emigra...não precisa é de tratar tudo e todos pela lama da rua....Bolas, gente chata! Ah ...e queixar ainda não pagar imposto e queixar não é sinonimo de ter que mudar obrigatoriamente!!! Haja paciência....Não ligues a esses con«mentários...continua a sonhar com o que pode ser bom em emigrar...(que não...não é tudo rosas...e eu sei do que falo!!!)

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  14. S*, como a Til disse acima, nem tudo que reluz é ouro. Há programas que pretendem mostrar a podridão e outros que transmitem só o lado bom ou, pelo menos, dão-lhe uma ênfase mil vezes maior. É por isso que te parece maravilhoso. Mas suponho, pelos teus comentários nesta mesma caixa, que 5 minutos depois percebes uma parte dos contras. E, por exemplo, ter a família perto não é só ter a presença dela ou a sua companhia, é ter o seu amparo e abrigo.

    Mas, finalmente, para mim o pior deste género de comentário é a tristeza que sinto ao ver que os jovens "só" conseguem vislumbrar um futuro fora do país. Isso deixa-me francamente triste, principalmente quando falámos de famílias que se esforçaram para dar as ferramentas aos filhos para que estes tivessem uma vida mais fácil do que, muitas das vezes, tiveram. Fico mesmo triste e só espero não passar por isso e nunca ter que emigrar. Bola!

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    1. Concordo em absoluto. Mas há programas que, honestamente, não me deixam maravilhada. Ontem vi o programa de Macau e achei aquilo tão feio e sem carisma. Talvez seja lindíssimo e uma cidade maravilhosa (pelos vistos, a crise não chegou lá), mas não me fascinou.

      Os meus laços de sangue falam mais alto.

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    2. Por acaso conheço uma pessoa que esteve em Macau três anos e gostou muito. Ganhava muito bem e teve oportunidade de viajar muito. E regressou quando quis, quando achou que já não andava a fazer nada de novo nem estimulante. Vinha a Portugal no Natal e falava com os pais e irmã pelo skipe, aos domingos. A verdade é que não somos todos iguais e temos necessidades distintas. Eu não seria feliz sem estar perto da família, por dinheiro nenhum. Mas ela era, por isso fez muito bem em aproveitar todas as oportunidades, quer as de trabalho quer as de lazer ;)

      E é um tipo de emigração diferente, porque: 1. foi trabalhar na sua área, no que gosta mesmo; 2. foi pela aventura e experiência e não pela necessidade; 3. não foi um sacrifício, foi a concretização de um projecto.

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    3. Mas há pessoas que adoram viver fora. Sim, sentem falta da família, dos amigos, do sol. Mas têm qualidade de vida que não têm cá. Há pessoas que vêm 3/4 vezes por ano a Portugal. Basicamente a frequência que vêm em menos de 6 meses.

      E não esquecer que a maior parte das pessoas no programa Portugueses Pelo Mundo são pessoas qualificadas e por isso, é normal que a vida lá fora lhes seja "mais facilitada".

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    4. Os meus pais não são trabalhadores qualificados e tinham uma vida muito boa. Muito mais que cá. Tanto que já se arrependeram de ter voltado.

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  15. Concordo plenamente. Estou desejosa de acabar a licenciatura e ir para fora tirar um mestrado. Quando for acho que não volto...

    http://theloveisskinny.blogspot.pt/

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  16. E talvez esteja na hora de ouvires a tua intuição e sentimentos e ponderar nessa hipotese a sério.

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  17. Uns a quererem ir, e eu a querer voltar sem poder... Nunca estamos satisfeitos.

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  18. Eu também, S*.. Mas sou tão apegada aos meus que só de pensar em ficar longe deles, dá-me logo um apertozinho no coração...

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  19. Emigrar não é fácil. É preciso ou quereres muito, ou precisares muito!

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  20. É assim... emigrar não é fácil e falo por experiência. É duro deixar a família, deixar os amigos, mudar para um país completamente diferente, com pessoas completamente diferentes... Inevitavelmente, chega sempre o dia em que ouves um comentário mais racista ou em que as saudades falam mais alto. Não há nada como o nosso Portugal. Mas, em Portugal não há futuro. Há apenas a perspectiva de uma vida cheia de sacrifícios e muito poucas recompensas... portanto e, mais uma vez, falando por experiência, emigrar compensa. E muito.

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  21. Todas as medalhas tem o verso e um reverso, normalmente demonstram-se os casos de sucesso e omitem-se os insucessos e a escravatura, que existe!
    Sei que os tempos estão difíceis especialmente para quem anda a estudar...um conselho se quiseres aceitar, não pares de sonhar nunca que és capaz de realizar coisas bonitas neste nosso país, se as coisa mudarem! E, se tiveres que sair, volta logo na primeira oportunidade, o país precisa de pessoas com capacidades embora quem governa o reconheça mas tome medidas para incentivar a emigração...

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    1. discordo. Se tiveres emigrado, um bom trabalho, boas condições não voltes nunca para a instabilidade, a enorme probabilidade de ficares desamparado na velhice (e cada vez mais), a cada vez maior probabilidade de acabares cá a ser escravizado, receberes uma m*** por um trabalho qualificado.
      Se já tiverem amigos, uma vida organizada, um bom trabalho - não sejam burros, não voltem. Os meus pais arrependeram-se bastante os meus tios arrependeram-se tanto que já voltaram a emigrar. Os meus pais em breve vão pelo mesmo caminho e eu se tiver uma oportunidade de voltar a emigrar não olho para trás e entre uma oportunidade de trabalhar na minha área cá, ou na minha área em qualquer outro país, faço as malas e vou. Porque cá só há escravatura, condições de m*** e as perspectivas de futuro são cada vez piores (quem quiser que faça as contas não vai haver dinheiro para reformas daqui a 40 anos, se não for antes) . Por isso, para quÊ investir e descontar num país onde os bons não são mantidos, os pseudo-grandes continuam a ser mantidos, os contratos ruinosos continuam a ser feitos e ninguém que nos tenha ROUBADO (sim roubaram o Estado e, portanto, a todos nós) foi punido. Nenhum.

      Para quê ficar num país assim? Para quê voltar depois de se ter demorado anos a construiu uma vida lá fora? Só quem for burro... perguntem aos emigrantes que regressaram, aqueles que trabalharam lá anos a fio. que pouparam imenso, que desfrutaram da vida, que fizeram amizades... voltaram pelas saudades, não pelas condições. E, hoje arrependem-se bem.

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    2. Concordo! Voltar, só depois de se estar reformado. E se se conseguiu fazer/comprar habitação.

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  22. Lol engraçado, a mim faz-me exactamente o efeito contrário. Quando eles mostram tudo, só consigo pensar "gosto mais da minha casa, da comida portuguesa, etc etc".

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  23. Não há nada como o nosso Portugal...as saudades, a familia, os amigos....E por vezes as coisas não correm como sonhamos ou planeamos mas aos pouquinhos tudo lá se vai arranjando! Sai de Portugal a 11 meses e tenho o coração apertado todos os dias, falta-me o nosso povo, a nossa cidade, o carinho da família...Como eu dizia quando sai de Portugal " Paris é muito bonito mas é para turistar!!!"
    As lágrimas muitas vezes caem só por pensar que estamos longe....

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  24. Eu adoro o PPM :) Quando fui a primeira vez a londres sozinha tirei muitas ideias de lá :)

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  25. Há muitas histórias que dão certo. Há muita gente a arriscar e a conseguir conquistar um lugarzinho delas. Mas home é home e eu acho que o meu coração vale muito. Enquanto for possível estar por aqui farei isto.

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