Avançar para o conteúdo principal

Mortes do Meco

Custa-me bastante falar deste assunto porque, na verdade, ninguém sabe o que aconteceu. Apenas o sobrevivente. E o possível segundo sobrevivente, segundo indicam algumas notícias. Acredito na amnésia selectiva apontada ao Dux, ao rapaz que sobreviveu a tua isto. Ao rapaz que viu morrer seis amigos. Acredito que deva ser um trauma tão grande, capaz de fazer qualquer um querer esquecer a toda a força.

Mas depois, quando sabemos que ele não foi ao funeral de nenhum dos amigos (OK, entendo) e nem sequer se fez representar por nenhum familiar (isto é impossível entender...), uma pessoa tem tendência a ficar desconfiada.

Independentemente do que se passou naquela noite, a não ser que tenha existido crime (não me parece), o Dux não tem culpa. Ele até podia efectivamente estar a praxar os colegas, mas já eram todos maiores e vacinados, capazes de dizer que "não" a algo que considerassem mais abusivo.

Não gosto de praxes. Fui praxada durante um mês e achei um tédio, nada acrescentou à minha integração na faculdade. Saí porque quis sair, apenas porque me aborrecia, visto que no meu curso a praxe era muito leve e sem insultos ou coisas idiotas. Não havia cá humilhações ou abusos - isso não é praxar, é um idiota a ser simplesmente idiota. Mas custa-me que culpem a praxe por isto. Primeiro, ninguém sabe o que se passou. Segundo, mesmo que seja praxe, apenas se deixa praxar quem quer. Além disso, aqueles jovens já eram todos praxistas, não eram caloiros à procura de uma desesperada integração no curso.

Fico sinceramente triste com as notícias que se têm vindo a revelar. Os contornos destas mortes são cada vez mais estranhos e isso é que é o pior de tudo. Aliás, o pior de tudo é a morte de um filho, de um neto, de um irmão, de um primo, de um amigo. Mas, depois disso, o pior deve ser mesmo a dúvida, a indefinição, a incerteza sobre o que se passou naquela noite.

Comentários

  1. Concordo com tudo o que disseste S. Já a parte da amnésia seletiva custa-me um bocado a entender, mas se é atestada por profissionais...

    ResponderEliminar
  2. Excelente ponto o teu: todos maiores e vacinados, todos responsabilizáveis pelas escolhas que fizeram, todos responsáveis pelas consequências dessas escolhas. O Dux só é responsável pelo que fez, seja lá i que for que tenha feito, não pela fatalidade. E digo mais, vai viver com isso o resto da vida. Acho que é punição suficiente... E a responsabilidade criminal, se é que existe, ser-lhe-á cobrada em juízo...

    ResponderEliminar
  3. Concordo, S*! Ainda estou no primeiro ano da universidade mas a minha experiência de praxe é muito parecida com a sua e a sua perspetiva do caso traduz o que penso!

    ResponderEliminar
  4. Acho que disseste tudo, eram de maior de idade e com capacidade para fazerem escolhas. Bem sei que por vezes o nosso cérebro tem 5 minutos de pausa e fazemos coisas que não são as mais certas mas a culpa é nossa, que agimos por impulso que agimos sem pensar nas consequencias.

    São muitas especulações, apenas o sobrevivente poderá esclarecer algumas coisas. Seja lá o que se passou, acho que esse Dux já tem castigo suficiente e não deve ser nada fácil conviver com isso.

    A família merece uma justificação, merece saber o que se passou não apaga a dor, mas sempre fazem o seu luto sem questões por responder.

    ResponderEliminar
  5. Quem é o possível segundo sobrevivente? Não sabia que havia mais alguém

    ResponderEliminar
  6. Foram irresponsáveis, todos. O míudo acredito que esteja desfeito, mas mais cedo ou mais tarde tem de se tentar recompor pelo menos para falar. Acho os pedidos das famílias mais que legítimos.

    ResponderEliminar
  7. De uma forma geral, concordo, S*. Sinceramente, isto tem muito pano para mangas.

    ResponderEliminar
  8. Realmente é tudo muito suspeito. Não sou a favor das praxes, a humilhação a que muitos caloiros são sujeitos... e pelo que percebi as praxes nesta universidade mais parecem ser do género de uma seita qualquer... com rituais muito estranhos. E pensar que estes pais não sabem, nem nunca desconfiam daquilo em que os filhos andam metidos... É mau demais. :(

    ResponderEliminar
  9. Podemos achar isto, achar aquilo...mas não sabemos nada. Nada! Ler que somos todos responsáveis pelos nossos actos é muito bonito, mas quais foram "os nossos actos" exactamente? - a tragédia que aconteceu foi como tudo na vida consequencia de um conjunto de circustancias. Resumirmos isso a ser responsável e irresponsável é no mínimo....."irresponsável"...é falar por falar... e neste caso não sabemos NADA. Eu pelo menos não sei...e a analisar o sucedido jamais falarei em ser responsável e irresponsável... E ouve-se por aí cada coisa...as pessoas nem se devem ouvir quando falam! Por exemplo quando dizem que as vítimas foram irresponsáveis, "estavam mas era todos bêbedos" como já ouvi...e este tipo de julgamento é para além de completamente triste, idiota.

    Lamento as mortes, fruto de um conjunto de circunstâncias que desconhecemos e que provavelmente nunca viremos a conhecer. E continuaremos com as nossas opiniões, as nossas postas de pescada... é o comportamento normal da sociedade.

    Para além da perda, acredito que para os familiares, dor igual é o não saber exactamente o que aconteceu... a incerteza, as dúvidas...

    Os meus sentimentos para com as famílias e não consigo tecer qq outra opinião. Nem consigo nem sei nem quero.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Uma pergunta: se um condutor bêbado causar um acidente, o que é que você lhe chama? Infortúnio ou irresponsabilidade?

      Eliminar
    2. Para poder equiparar as situações (a que sugere e o que aconteceu) e dar-lhe uma resposta, teria de conhecer o que de facto aconteceu no Meco mas não sei...portanto a sua pergunta não me faz qualquer sentido...

      Eliminar
  10. A história da memória seletiva não me choca, nem me deixa desconfiada. Acredito que o rapaz possa estar realmente a sofrer de amnésia seletiva (e que não está a inventar isso, como já li algures). Afinal ele passou por um momento extremamente traumático. Viu os amigos morrerem-lhe numa tragédia destas.
    No entanto - e não querendo culpar ninguém (como muito bem disseste, todos eram maiores e vacinados, todos tinham liberadade para tomar as suas próprias decisões) -, esta história tem relamente contornos estranhos que me fazem torcer o nariz. Se estava lá uma oitava pessoa, por que razão só agora se ouve falar nela? Terá fugido quando viu o que aconteceu? Se sim, qual a razão para fugir? E, segundo li, depois da tragédia o Dux voltou à casa e arrumou-a. Estranho, não é? E por que razão é que os pertences das vítimas só agora foram devolvidos aos familiares, tendo estado, até então, na possa da Lusófona? Que sentido faz isso? Há qualquer coisa por trás de tudo isto que não bate certo. Mas, mais cedo ou mais tarde, certamente se descobrirá. Assim espero.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Concordo plenamente.
      Desde o inicio que digo que a tragédia não tem nada a ver com a praxe académica. Aliás acho que a imprensa está a aproveitar para diabolizar a praxe. A ter havido alguma "praxe", não foi académica. Isto tem contornos obscuros por detrás, e a história está mal contada.
      http://inesesp.blogspot.pt/2014/01/ao-contrario-de-muitas-opinioes.html

      Eliminar
    2. essa da casa limpa já vi tantas versões que nem sei! já li que saíram de casa e deixaram a casa limpa - o que me parece mais viável, se estavam a ser praxados possivelmente o limpar a casa, lavar loiça etc fazia parte da praxe (no meu tempo os caloiros iam jantar a casa dos veteranos e limpavam tudo)

      também já li que o Dux voltou lá a pedido da polícia, onde limpou e juntou os pertences dos colegas em sacos para dar à policia

      e essa versão de que ele voltou sozinho para limpar. Cada um diz o que quer basicamente!

      Eliminar
    3. O que eu li, em vários locais e no texto da notícia e não nos comentários, é que o sobrevivente foi à casa com a polícia e a pedido desta. O que faz sentido, tendo em conta que em cada saco tinha o nome do dono. Quanto à casa arrumada, sendo aquela a última noite e confirmando-se as praxes nessa noite, é normal que tenham arrumado a maioria das coisas, pelo menos.

      Eliminar
  11. O mistério permanece.. em nós fica o bichinho, o querer saber o que se passou, mas não podemos imaginar as duvidas e interrogações daqueles pais, que querem saber tudo o que se passou para poderem fazer finalmente o luto.

    ResponderEliminar
  12. Eu ando curiosissima a querer saber que raio se passou! Eu acho que tudo se resume assim: uma praxe idiota e miudos, possivelmente, bebedos e a querem divertir-se de forma selvagem e louca. Nem as pensaram. Só pode ser alcool e muita imaturidade lançares-te a ondas de não sei quantos metros. Qualquer um teria medo. Eles deviam estar fora de si para nem terem noção de auto-preservação. E o tal Dux deve ter tanta amnésia como eu. Ele está é com medo das consequencias que lhe sejam atribuidas.

    ResponderEliminar
  13. Acho que as praxes têm na sua génese algo com o qual não concordo mesmo que feito em ar de brincadeira; a tentativa de subjugação do outro. Claro que há praxes e praxes, mas raro é o ano em que não se ouve falar de praxes "estranhas" ou abusivas.
    Estudei em Coimbra e nunca pactuei com qualquer tipo de praxe.
    xx

    ResponderEliminar
  14. Acho uma triste realidade mas não consigo deixar de desconfiar dele...são demasiados dedos a apontar para ele. E tenho pena...muita pena do desfecho desta situação. Foram parvos...foram irresponsáveis...e não foi só ele.

    ResponderEliminar
  15. Nunca tinha ouvido falar nestas mortes!! Um assunto bem triste,de facto. Desejo-te bom resto de semana,tudo de bom para ti. Muitos beijinhos,fica com deus e até breve!! http://musiquinhasdajoaninha.blogspot.pt

    ResponderEliminar
  16. É uma história ainda por contar...as praxes, que eu não sou contra, podem levar a certos exageros. Ninguém ter telemóvel, apenas o que sobreviveu é muito estranho, mas esperemos para saber...

    Beijinhos

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. não é nada estranho as vítimas não terem telemóveis e o sobrevivente sim. Todos sabiam o que se ia passar, obviamente deixaram os telemóveis em casa para não se estragarem. O Dux, como obviamente não ia entrar no mar, levou o dele. Simples

      Eliminar
    2. Exactamente. Basta pensar um bocadinho para perceber que o Dux nunca é praxado. E se eu pretendesse entrar no mar também não levaria telemóvel. E também se falou num outro fim de semana, no ano passado, em que foram para uma mata à noite e também estavam sem telemóveis.

      Eliminar
  17. Acho que muita coisa ainda está para se descobrir. Mas concordo inteiramente com os pais. Os filhos estavam lá de livre vontade, mas o único que sobreviveu tem de dizer o que se passou! Ele é a única pessoa que o pode fazer... ( e desculpa mas a memória selectiva foi apenas uma maneira (ou melhor uma desculpa) que ele em conjunto com o psicólogo e o advogado arranjaram para ele não falar com a polícia).

    ResponderEliminar
  18. O problema não são tanto as praxes que até podem ser algo divertido.... o problema é quando a elas se junta maldade e estupidez em doses astronómicas....
    Vai aqui um grande mistério oh se vai, nem quero imaginar a dor destas famílias!

    ResponderEliminar
  19. Uma história complicada muito triste, mas compreendo aqueles pais e o resto da família, deve ser horrivel ver um filho partir e não saber como foi, não deve ser nada fácil para o miúdo falar mas espero que com o tempo ganhe coragem para o fazer.
    Ainda esta semana li num jornal que após a missa que fizeram na praia ao lançarem flores uma das mães atirou-se ao mar, isto é um sofrimento terrível e se nos dói a nós que fará a estas famílias.
    Nunca fui a favor das praxes em nada servem para integrar qualquer aluno, nunca tive problemas ou humilhações mas sei quem teve mas o medo e falar falou mais alto.

    Beijinhos

    ResponderEliminar
  20. Acho que ainda à muita coisa para saber!
    ***
    beijinhos*

    ResponderEliminar
  21. Epá, quanto a mim é assim: os acidentes na estrada são sempre do piso escorregadio. lool
    Há aquela anedota do gajo que se espalhou ao comprido no passeio e às gargalhadas dos outros transeuntes respondeu:
    - Ah ah ah, o quê? Cada um cai como quer.
    Ora como vivemos em democracia, cada um é livre de fazer pela vida, ou pela morte.
    Ámen.

    ResponderEliminar
  22. eu acho que a história esta muito mal contada...

    ResponderEliminar
  23. É lamentável toda esta situação e a imagem que estão a passar da praxe. Nunca fui, nem sou fã dessa dita cuja mas os que lá vão, vão de livre vontade e pelo seu próprio pé. É ridículo agarrarem-se a tragédias como esta para passarem a mensagem que lhes convém. Um beijo S *

    ResponderEliminar
  24. Isto é exatamente a ideia que eu tenho também, como escrevi no meu post. Eram todos adultos e eram responsáveis por si próprios. Não acredito que se tenha tratado de serem obrigados a, visto que até sabiam o que se ia passar com antecedência (senão não tinham deixado os pertences em casa... e os colegas disseram que já era um ritual). Nem acho que se trate tanto da questão de saber dizer não, porque não me parece (posso estar errada, claro) que não o quisessem fazer. Acho que foi simplesmente um azar, um trágico azar. Não pensaram nas consequências. O que foi estúpido, ninguém se mete no mar, à noite, de Inverno. Mas era o tal ritual e pronto, nem pensaram, acho eu.

    Quanto ao Dux, tenho realmente pena dele. Com ou sem culpa (que eu acho que não tem culpa, lá está, eram todos adultos e responsáveis), vai ter que conviver com isto para sempre. Viu os amigos morrer e pode até ir preso. Não será uma situação fácil, além de todo o trauma, todas estas acusações sobre ele. E acho mesmo ridiculo que as pessoas questionem sequer essa questão da amnésia seletiva. É possível e não é nada de espantar, tendo em conta tudo o que se passou. Também pode ser uma manobra de distração, claro que pode, mas também é algo bastante plausível.

    Infelizmente não há nada que se possa fazer agora. Morreram pessoas e este desgraçado vai ficar com esse peso para a vida toda. Ninguém sabe nem acredito que alguma vez venhamos a saber o que se passou. Temos é que nos deixar de suposições e acusações infundadas. Só ele sabe o que aconteceu verdadeiramente. Mas lá que tem contornos estranhos, tem.

    ResponderEliminar
  25. Concordo. Há muita coisa mal contada nesta história, mas acho que a media está a especular ainda mais e a causar, pelo menos a mim, ainda mais confusão.

    ResponderEliminar
  26. Acho q é tudo um grande mistério, e só se o dux falar é q ficamos a saber o q realmente se passou

    ResponderEliminar
  27. É tudo muito estranho, mas a verdade é que, se analisarmos os factos disponíveis de uma forma fria, temos que desconfiar dele. Porque é que era o único que tinha telemóvel? Porque é que foi logo arrumar as coisas deles???
    Eu sou contra as praxes. Não acho que sirvam para integrar ninguém, muito pelo contrário. E acho que a quantidade de incidentes graves que tem havido nas praxes já justificava a sua abolição.

    ResponderEliminar
  28. Aqui a uns dias comecei a escrever um post sobre este assunto mas não o acabei.
    Escrevi-o porque tenho um ponto de vista diferente a muita gente, mas pelo que vejo muito parecido ao teu.
    Não é possível que 6 pessoas fossem “obrigadas” a entrar dentro de agua por uma só pessoa (só se existirem mais uns 10 pessoas que os obrigassem a entrar e os empurrassem lá para dentro.). Alem do mais estamos a falar de maiores de idade, pessoas que sabem dizer não as coisas, e que sabem recusar, virar as costas ir embora.
    O pior de isto tudo é não se saber o que aconteceu a estas pessoas. Como foi a noite? O que estavam alí a fazer? Em que consistia a praxe? E o porque daquela praxe?
    Acho que os familiares merecem uma explicação que seja.
    bjs*

    http://se-tu-saltas-eu-salto.blogspot.pt/

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Seis pessoas que cumprem o ritual da praxe naturalmente não são obrigadas. São até "ensinadas" a obedecer à figura superior que neste caso era o Dux. As praxes são assim mesmo. Em princípio todos podem recusar-se, mas isso implica uma derrota. Um retrocesso em todos os esforços feitos até então, todas as conquistas. Dificilmente se recusariam porque querem é ser aceites o quanto antes e provarem que são merecedores. E não é recusando que chegam lá.

      Mas sim, julgo que foi um acidente e que os papeis podiam ser invertidos. Qualquer um dos seis que se perderam podiam estar no lugar do tal duck. A questão agora é que novos dados estão a surgir que llevantam já algumas dúvidas sobre o nível de acidente ser evitado ou não. Afinal existiu onda gigante ou não?

      Eliminar
  29. Eu só penso na dor destes pobres pais.
    Que nem têm respostas para as perguntas mais simples. Espero que o sobrevivente recupere rápido e ajude pelo menos a descortinar algumas duvidas.

    ResponderEliminar
  30. Olá S*, tenho um blog mas venho em anónimo pois como aluna e pertencente à praxe académica da Universidade Lusófona (embora o meu curso não pertença à COPA) já fui aconselhada a não falar do assunto.
    As pessoas de fora não sabem o que aconteceu; mas bem diz o ditado antigo que "Quem está no convento é que sabe o que lhe vai dentro". Espero, sinceramente, que tudo se resolva e que ele coloque a mão na consciência e fale... é o mínimo, neste momento... não há praxe, não há nada mais, só uma palavra de consolo àqueles pais.

    Beijinhos

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Podias tu, como alguem que "lá vai dentro", contar o que possas saber. O teu curso não pertence à COPA mas pertences à UL. Dá o primeiro passo, porque esses pais precisam mesmo é de ter descanso.

      Eliminar
    2. Poderia... ou não, Mel... não me cabe a mim, entendes? se estivesse nas minhas mãos nem aquele raio de "cerimónias" existia.

      Eliminar
    3. Tento entender. Aquilo que me respondes reforças a minha convicção de algo de muito mau se passa nessas praxes e que todos sabem. E é só isso que os pais querem. Os pais só precisam de saber o que aconteceu. Vai ter com eles e pede sigilo acerca da tua identidade e fala. Não te quero condenar nem apontar o dedo e tento ser compreensiva, mas 6 pessoas morreram e 12 pais choram-nas e precisam de saber o que aconteceu, para terem um ponto de partida para tentar recuperar.

      Pensa nisso. beijinhos

      Eliminar
    4. Querida, não sei se irás aqui voltar mas tenho esperança que sim. Este é o endereço electrónico para o qual poderás enviar todas as informações de que disponhas. São pais que só querem saber exactamente o que aconteceu aos filhos. Se pedires sigilo acerca da tua identidade, certamente respeitarão o teu pedido.

      Fica aqui: tragedia.meco@gmail.com

      Eliminar
    5. A moça que se diz estudante da Lusófona que tenha juizo, que já deve ter idade para isso! o que intereressa aqui é, realmente saber o que aconteceu e, se for prática habitual, tentar evitar que volte a acontecer. Se sabe, realmente, alguma coisa de relevante, por uma questão moral, devia falar porque daqui a poucos anos acaba a faculdade, mas a consciênca( ou a falta dela ) fica! Esperemos que coisas semelhantes não voltem a acontecer aos familiares de mais ninguém só porque um bando de garotos fez um pacto de silêncio, achando-se, talvez, com isso muito adultos!

      Eliminar
  31. Memória selectiva? É perfeitamente plausível, mas como explicar que alguém tenha ligado para a dona da casa alugada pelos estudantes a perguntar de tinha encontrado a colher de pau que o Dux perdeu? Ele estava preocupado com isso? Se estivesse assim tão traumatizado não perderia 5 segundos preocupado com a colher de pau.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Engraçado.... vi hoje uma reportagem onde entrevistaram essa senhora e ela diz que quando foi fechar a casa não estava lá nada, nem uma garrafa de água no lixo.... Só a colher de pau, mais alta que ela... "não vi mais nada" - diz. Só viu a colher com um desenho preto no meio e uns dizeres em que só conseguiu ler à direita PRAXE.

      Eu pensei cá para comigo: então visto o principal!
      Porque é um objecto que comprova a intenção com que supostamente alugaram a casa e confirma a suspeita de praxe, até então desconhecida. As primeiras notícias apenas apontavam para um acidente de pessoas que estavam "sentadas" no areal e afastadas das ondas... aquela colher apontou para outro caminho

      Eliminar
  32. Pois, também me custa a falar sobre isto porque, como dizes, não sabemos mesmo o que aconteceu. Ainda não tinha ouvido essa versão de poder haver um segundo sobrevivente... acham que há mais alguém envolvido na história, é isso?

    Pondo a possibilidade de ser realmente uma espécie de praxe, ele terá a sua responsabilidade como sendo a pessoa que teve a ideia e que os levou a fazer algo do género - pelo menos perante os familiares/amigos e, eventualmente, do ponto de vista judicial -, mas na verdade, como bem referes, eram todos maiores de idade, supostamente com o bom senso necessário para distinguirem o que é ou não razoável, os perigos que determinadas situações acarretam....

    Em relação ao facto de ele não ter ido ao funeral nem se ter feito representar não me choca. Cada um terá a sua forma de lidar com a morte, de fazer o luto, ... pode ser uma de várias situações e portanto não vou tecer comentários porque não conheço a pessoa em questão.

    Quanto às praxes em si, não sou completamente contra... isto porque fui praxada e nunca, em momento algum, me senti humilhada ou fui levada a fazer coisas que não quisesse. Mas lá está, acredito que na minha faculdade o entendimento de praxe seja outro, aquele que, na verdade, eu acho que deveria ser em todo o lado: integração dos novos alunos, momentos de convívio e diversão, e, mais recentemente, preocupação em tornar as praxes uma oportunidade em fazer alguma coisa útil por pessoas necessitadas. Tudo o que fuja a isto e que vise nada mais do que a simples humilhação acho apenas uma estupidez, e, como é lógico, condeno.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Jo, existe a suspeita de ter estado lá outra pessoa. ;)

      "As dúvidas são muitas, as respostas, muito poucas. João Miguel Gouveia pode mesmo não ser o único sobrevivente da praia do Meco. No dia 15 de dezembro, estaria acompanhado de um ex-dux da comissão de praxe da universidade. A denúncia parte de um familiar das vítimas e é confirmada por alunos da universidade."

      http://www.tvi24.iol.pt/iol-push---sociedade/segredo-de-justica-pgr-tvi24-ultimas-noticias-meco/1530390-6182.html

      Eliminar
  33. Já falei, já escrevi e já discuti tanto este assunto que hoje vou pelo caminho mais curto. A dor de um pai e de uma mãe que perde um filho, ainda por cima de modo tão inesperado (não eram pessoas doentes em fim de linha), deve custar horrores. Deve ser uma dor tão grande e tão complexa que nem me atrevo a tentar descrever - nem mãe sou!

    Estes pais querem os pormenores do que aconteceu, para dormirem mais descansados (um dia). Estes pais precisam que alguém lhes digas que os filhos não tiveram culpa, que não foi a grande merda de uma acidente. Os pais estão triste, em sofrimento e zangados. Quando assim é, as pessoas também precisam de culpados. Eu sou uma pessoa responsável (que nunca alinharia numa brincadeira deste género, em praxe ou fora dela) mas já fiz asneiras, ou porque não previ o resultado, ou porque não o previ naqueles precisos moldes ou porque acreditei que ia correr tudo bem e, apesar de provável, a mim não ia acontecer. Se algo deste género me acontecesse os meus diriam que não faria nada de tão estúpido, porque sou responsável. Mas já fiz asneiras e já tomei más decisões. Só não tiveram grandes repercussões. Irresponsabilidade, más escolhas, azares: para mim foram os ingredientes do acontecimento. Mas os pais têm uma dor tão grande dentro de si, que não pode ser culpa dos próprios filhos.

    Quanto às praxes, uma palavra: adoro. Raios partam as pessoas que não saibam brincar e usem a praxe para fins que vão além da brincadeira, do conhecer pessoas, do micar doutores.

    Finalmente, quanto ao facto de o Dux não se ter feito representar, pergunto; e depois? Não me parece que seja coisa que se faça por representação. A dor, o luto. a tristeza são iminentemente pessoais. Essa coisa da representação é tão fria, tão fria, que me entristece que seja relevante. O importante era enviar alguém para o representar? Para que efeito? Parecer bem ou para aliviar os dedos que lhe apontam as culpas? Não percebo. Ou ele se sentia capaz de estar presente (e eu acho que eu no lugar dele não conseguia, de todo!) ou não se sente e não vai, nem ele nem representantes, porque aquilo não era uma reunião.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Mel, opiniões são opiniões, mas acho muito incorrecto os pais do sobrevivente não terem ido apoiar os outros pais, que estão a viver a pior fase das suas vidas.

      Eliminar
    2. "do micar doutores"- Quais doutores? Alguns ainda só andam no 2º ano; outros já lá andam há tantos que, quando e se forem doutores, está na altura de se reformarem!O problema das maior parte das praxes é mesmo esse: o dominar , o subalternizar o outro, só porque é mais novo ou recém chegado. Enquanto este tipo de praxes (e de pessoas) existirem deviam ser terminantemente proibidas. Só faz quem quer? Certo (e, não estou a falar dos jovens do Meco, porque esses até pertenciam à Comissão das Praxes, supostamente, e não eram do 1º ano)! Mas estamos a falar de jovens, na maioria das vezes com 17 anos, longe de casa, da família, num ambiente estranho e, muitas vezes hostil, a quem dizem (ai dizem) que só se se sujeitarem a serem praxados, terão amigos, serão aceites. O que esperam que eles façam? Não são obrigados? Não. Fisicamente não, mas psicologicamente, são mais do que coagidos!

      Eliminar
    3. Se "só andam no segundo ano", são doutores, "praxisticamente" falando. E micar doutores é flirtar. É saudável.

      Fui, há muito pouco tempo (em bom rigor ainda sou), estudante deslocada. Filha única, caseira, pouco dada a sair à noite ou para um simples café com os amigos, tímida, insegura. E razoavelmente inteligente. Adorei ser praxada porque nunca houve abusos, foi sempre uma coisa divertida na qual participei de forma inteiramente voluntária. E nunca haveria, porque ainda que eu gritasse que era uma besta, de burra não tenho nada.

      Na minha universidade (Coimbra), do que conheço na FDUC e fora dela, só vejo caloiros felizes. Só me cruzo com grupos animados e bem dispostos. Fui uma sortuda, está visto.

      Eliminar
  34. Finalmente alguém que dá uma opinião (pública) com a qual concordo.
    Percebo a dor das famílias e que queiram saber o que aconteceu mas estão quase a fazer uma perseguição ao Dux e ele também está a sofrer de certeza, aliás já saíram notícias de que tinha tentado suicidar-se. Mesmo que tudo fosse uma praxe como tu dizes, e bem, eram todos crescidinhos e podiam perfeitamente dizer que não, não eram caloiros na primeira hora de praxe.. sabem perfeitamente que podes recusar-te a fazer algo que não queiras. Mas, assumindo que foi praxe «saltar ondinhas» é perfeitamente normal o tal Dux estar a sentir-se mal com isso, afinal viu 6 pessoas morrer e deve sentir-se muito culpado por isso. Também acho normal que não tenha ido ao funeral já que as famílias desde o primeiro momento o culpam e ele foi 'obrigado' a sair da praia no dia a seguir ao desaparecimento porque as famílias lá presentes estavam numa de «ajustar contas».

    A seu tempo ele irá falar seja com a polícia ou para as famílias, mas esses pais também têm que pensar que esse rapaz não está bem (só se fosse alguém sem sentimentos é que podia estar bem) e que a família dele também está a sofrer com tudo isto. As declarações, como já vi, a ansiar por justiça e com frases incriminatórias para o Dux eram escusadas. Esses pais, avôs etc deviam perceber que (se tiver acontecido o que aconteceu) a culpa foi de todos e não é só porque morreram que os seus familiares não têm culpa. Sete pessoas fazem um caminho a pé de uns quantos quilómetros para ir à praia à noite e no Inverno? Vão para dentro de água? Mais uma vez, vão porque querem e fazem porque querem.

    Fico triste com estas notícias, claro que fico, mas continuo a dizer que foi pura estupidez de TODOS os que morreram e do que está vivo e de todos os outros que fazem estes fins-de-semana.

    -Liliana

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Acredito que esteja traumatizado e tudo mais, mas vamos lá ver: então porque é que escondeu que nunca tinha estado dentro de água? Porque há supostamente outra pessoa envolvida e que estava no areal? Porque é que limparam a casa que tinham alugado? Porque é que os pertences dos estudantes que morreram foram entregues à faculdade e não aos pais ou à polícia? Porque é que foi a Lusófona a providenciar o psicólogo? Esta história está muito mal contada e como em tudo o que a esta faculdade diz respeito, vai acabar por dar em nada, não se vão apurar responsabilidades!!

      Eliminar
    2. Mas responsabilidades de quem? Só se for de quem permite que se façam este tipo de praxes, já há muitos anos, como por exemplo, as universidades, o próprio do ministério da Educação. Ó gente, se eu disser a algum de vós para se atirar em voo livre, numa ponte e, se essa pessoa for adulta e estiver na posse de todas as suas faculdades mentais e, o fizer, eu sou culpada de quê? Que responsabilidade tenho, pelo facto das pessoas, não term nem vontade, nem amor próprio. Ali, todos foram culpados. Culpados de irresponsabilidade e imaturidade. Só.

      Eliminar
    3. Anónimo das 12:56, penso que o rapaz nunca disse se tinha estado efectivamente dentro de água ou não, as primeiras notícias que surgiram foram suposição - o caso da onda colapsante. Em relação à suposta segunda pessoa que terá sobrevivido só ontem se falou disso e ainda não está confirmado. A limpeza da casa (esta parte dá-me vontade de rir, eu quando era estudante também costumava limpar a casa depois dos jantares mas ok) há várias versões, a que me parece mais viável será a de terem limpo tudo antes de saírem uma vez que era a última noite na casa e se estavam efectivamente a ser praxados essa é uma das praxes normais em muitas Universidade. Faz-se um jantar e quem está a ser praxado acaba por limpar, lavar a loiça etc.. São as chamadas «Festas da Espuma». Em relação aos pertences as famílias já os têm tanto que já foi vista uma mensagem irónica de uma das raparigas que morreu em que dizia «estou para ver se sobrevivo» ao fim-de-semana em questão e no telemóvel de um dos rapazes estava um vídeo desse dia que também foi visto pela família e notíciado. A Lusófona providenciou o psicólogo, possivelmente, porque o caso envolve muitas pessoas será mais fácil a Universidade como instituição providenciar o psicólogo para ajudar não só o sobrevivente mas como qualquer outro aluno que sinta necessidade de falar com alguém. (Dou-lhe um exemplo, há uns faleceu um grupo de amigos meus e a Câmara Municipal contratou uma psicóloga para nos ajudar a nós e às famílias). A história tens muitos contornos por explicar? Sim tem, mas isto não é o Big Brother.. As coisas acabarão por se resolver e esta pressão que se está a formar para descobrir tudo e encontrar culpados ainda pode influenciar o trabalho da policia e não da melhor maneira.

      Anónimo das 16:36 penso exactamente o mesmo. Percebo que os pais queiram saber o que se passou e que lhes custe aceitar que tudo não passou de imaturidade, irresponsabilidade e pura estupidez dos filhos. Todos nós temos momentos estúpidos, pensamos sempre que não vai acontecer nada, afinal acontece sempre aos outros, mas estes tiveram a infelicidade de não se safar. Pelo menos que sirva de exemplo para outros principalmente na altura das praxes.

      -Liliana

      Eliminar
  35. Ainda há pouco comentava que não sei o que é pior, se atropelar alguém e fugir (não se incomodando que poderia socorrer e talvez salvar a vítima) se "provocar" a morte a seis pessoas e num último momento cair em si e chamar por socorro, numa tentativa de salvar seis adultos conscientes do que estavam a fazer ( uma vez que podiam ter dito que não ao fim de um km de caminho). Lamento pelas famílias que sofrem estas perdas que, infelizmente ainda têm que conduzir as investigações.

    ResponderEliminar
  36. Sou mãe e acredito que estes pais estão a sofrer uma dor imensa,e acho que não estão arranjar culpados querem apenas saber como tudo aconteceu, é legitimo estão com perguntas sem resposta ,penso que é só e apenas isso .Que Deus lhes dê coragem para ultrapassar este momento tão doloroso.

    ResponderEliminar
  37. Quer dizer que quem não aceita a praxe logo de inicio não se consegue integrar no curso??? tretas!

    ResponderEliminar
  38. Pelos vistos a "amnésia" tem data e hora para desaparecer....
    O rapaz vai falar, é obvio que tinha de falar. Já passaram seis semanas. já teve tempo para ser orientado e preparado.
    Ele pode estar numa situação que compremeta o seu futuro. SEIS MORTES... agora é a lei da sobrevivência. Está certo, parece ter sido um acidente. Mas a questão é que pode também ter sido um homicidio involuntário. Ou seja: uma consequência de uma ordem dada pelo que está a praxar. É natural que a família e o rapaz tema que os próximos anos sejam passados numa penitenciária...

    ResponderEliminar
  39. Espero que o rapaz não seja acusado de nada porque, a meu ver, foi uma fatalidade que todos deveriam ter previsto. É de lamentar que rituais tão ridiculos tenham, ainda, tamanha importância para os alunos! Andei na Escola Superior de Educação de Coimbra, acabei o curso em 2002. Nunca fui praxada e não tive qualquer dificuldade em me integrar! Espero que os pais dos seis jovens tenham força para continuar. Ao sobrevivente, se realmente tudo se passou como parece ( um triste e fatal acidente), boa sorte, se alguma vez conseguir recuperar do trauma!

    ResponderEliminar
  40. Li todos os comentários e concordo com os que se referem que o DUX não teve qualquer culpa. A maior prova, no meu ponto de vista, é precisamente não terem levado os telemóveis o que demonstra que estavam á espera de uns” salpicos “ mas nunca da maldita onda. Como todos observam muitas vezes na baixa de Lisboa, por tradição, nas praxes, mergulham os pés nos lagos (estátuas) tendo o cuidado com os telemóveis, para no caso de escorregarem e desse modo entregando os mesmos a um colega que está fora do lago. Tanta especulação de pessoas que possivelmente não tem ideias do que é praxe académica na ULHT onde o rapaz era DUX do COPA, onde ele já praxava, sem que se tenha conhecimento de algo grave. Actualmente na ULHT a praxe não é obrigatória e pode haver desistência da mesma em qualquer altura e isto em todas as hierarquias, O praxado (Caloiro), também tem direito, desde que comunique aos veteranos, a negar-se a rituais que não aceita (alergias e outros) desde que informe antecipadamente. Os alunos não praxados, na ULHT não são” escorraçados” e confraternizam com os praxados com amizade, executando com os mesmos os respectivos trabalhos de grupo sem qualquer problema. Deve ser um sofrimento horrível para o rapaz o que aconteceu , sobrecarregado pelas opiniões negativas que o acossam a toda a hora . Cumprimentos.leopoldoasantos@sapo.pt

    ResponderEliminar
  41. Para mim o Dux só pecou nas acções que teve após o sucedido: não se fazer representar nos funerais, não falar com as famílias e o ter ido à casa arrumar os pertences das vítimas também me parece muito bizarro. A história que contou à polícia é muito improvável, estavam todos sentados na areia a conversar, veio uma onda e levou-os?!! E o que é que estavam a fazer na praia aquela hora, com aquele frio?!! Não me parece que fosse uma excelente noite para passear. E os telemóveis?? Se estavam ali apenas a conversar porque é que não tinham os telemóveis? E as restantes pessoas que estavam na casa, porque é que não deram a cara?? É tudo muito esquisito.

    ResponderEliminar
  42. Lamento o que está a passar neste momento! Não basta a dor de se perder um filho?! Filho que se deixou e quis ir para estas 'brincadeiras! Agora é preciso linchar-se quem tem uma vida para viver com um peso tremendo que é a morte dos seus colegas! Já não lhe basta?! Apelo aos pais dos que sofrem pela sua perda, que não há maior, mas para que serve esta vingança? Não alivia ninguém para vingança por vingança porque nada trará seus filhos. Não conheço ninguém dos envolvidos mas lamento profundamente o que se está a tentar fazer ao único sobrevivente! Sejam Humanos e deixem o sobrevivente em paz que é o que ele não terá para o resto da vida depois de vivenciar um episódio destes! Procedeu mal depois do acidente? Sim, mas quem pode dizer o que faria numa situação tão traumática quanto esta! Que Deus ilumino estes pais de luto para que terminem com esta perseguição!

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Para dormir - solução, procura-se!

É uma pessoa desesperada que vos escreve, esta manhã. Conhecem soluções naturais para dormir bem de noite? Algo que me faça ferrar o galho e só acordar no dia seguinte? Estou farta de noites mal dormidas. Estou farta de ficar até às 5 ou 6 da manhã sem conseguir dormir. Chego ao desespero, com vontade de chorar. De dia, sinto-me cansada, porque o descanso é uma porcaria. Não sou grande adepta de medicamentos mas, se tem de ser, é. Alguém conhece um remédio, uma erva, o que seja?

Coroas caseiras

Este ano a senhora minha mãe entreteve-se a fazer coroas de Natal. :) Para ela, fez uma coroa mais tradicional, com as peças decorativas em plástico, à moda antiga. Para a minha irmã, fez uma rena.  Para mim, fez a coroa mais espectacular de sempre, com flores artificiais, muitas bolas coloridas e pendentes dos corações. Romântica, como eu.  Contagem decrescente para o dia mais especial do ano... Amanhã inaugura-se o calendário de advento com quadradinhos de chocolate!

Um ano a dois

Como o tempo voa, hoje celebro um ano de um relação calma, que me foi conquistando aos poucos e que, hoje em dia, me dá todas as certezas. Quando nos conhecemos, em Abril do ano passado, viramos amigos. Na verdade, tornou-se meu confidente e aturou-me durante semanas e semanas a "chorar-me" por outra pessoa. Já eu percebi que ele gostou de mim no primeiro café que tomamos, mas como é tão ou mais discreto que eu, nada feito. Ficamos assim, entre avanços e recuos, entre conversas diárias e afastamentos semanais. Ao meu lado quando fui operada e nos dias que se seguiram. Eu ainda sem rumo, à procura de algo que não sabia ainda o que era. Foi no dia 6 de setembro de 2021 que a amizade evoluiu para algo mais.  Desde o primeiro dia que não me deixou dúvidas de que queria estar ao meu lado. Acho que foi exactamente isso que (de forma um pouquinho "umbiguista") me fez apaixonar por ele. Sempre percebi que gostava de mim. Sempre me senti acarinhada, querida e desejada.  Dura