Avançar para o conteúdo principal

Conceito de arte

Aviso já: sei que este é um tema polémico e que muita gente não vai concordar comigo. Mas é a minha opinião, portanto vou dá-la.

Estava agora a lanchar com a minha mãe e, numa novela, uma cena gozava com aquela ideia de que a arte pode ser uma coisa muito esquisita (no caso, a galeria de arte tinha sido vandalizada... e os críticos de arte adoraram as obras grafitadas). E isto lembrou-me das colecções que vi no museu Rainha Sofia, em Madrid.

Algumas obras eram realmente lindas. O Guernica é assombroso. Adorei o Salvador Dalí.

No entanto, meus amigos, tenho de admitir que não acho que tudo seja arte, só porque é assinado por um grande nome. Tinha lá um quadro, por exemplo, que consistia numa folha branca com uma aranha desenhada num canto. Mas nem era uma aranha toda xpto, era mesmo só o desenho de umas patas - parecia feito por uma criança de cinco anos. Salvo erro, a obra era do Dalí. E eu fiquei a olhar para aquilo como um burro a olhar para um palácio. 

Desculpem os amantes de arte, mas não consigo ver o mínimo de genialidade em obras que consistem em pontos desenhados no meio de uma folha branca. Dois tracinhos no meio de uma folha também não é coisa propriamente de génio. Pode ser considerado fabuloso, mas para mim roça o pateta.

Comentários

  1. percebo-te...eu sinto isso normalmente nos museus de arte moderna...não consigo perceber!!! mas os artistas que agora apreciamos também foram desprezados na altura deles, por isso se calhar faz parte :P

    ResponderEliminar
  2. O Dalí é surrealista e não impressionista :P Mas sim, há obras de arte e obras de arte. Mas depois também cada um lá sabe o que gosta e o que considera arte.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Eu sei. Gralha minha. Mas, segundo umas pesquisas que fiz num trabalho no liceu, ele passou pelo impressionismo e pelo cubismo científico antes de abordar o surrealismo. Penso eu de que... já foi há 8 anos!

      Eliminar
  3. É por isso que a arte, tal como a beleza, é subjectiva. O mais importante é sempre o que nos transmite.

    ResponderEliminar
  4. tiveste oportunidade de ir ao museu Thyssen? É coisa para te levar um dia inteiro a ver, mas vale tanto a pena. Tem umas quantas salas com esse tipo de quadros que referes - riscos, pontos, quadrados e triângulos. realmente olho para aquilo e não consigo achar genial nem assombroso, mas uns quantos dão-me vontade de ficar a olhar e a tentar perceber o que está por detrás daquela composição geométrica. não sei se isso faz de mim burrinha, por não entender o conceito dos quadros, ou altamente inteligente, porque de facto os acho interessantes!!

    e vivam as diferentes opiniões! :)

    ResponderEliminar
  5. tenho de concordar ctg a 100%. como por exemplo puseram uns putos de uma creche a fazer pinturas ao calhas com as maos numa tela e tinta, puseram aquilo numa expocisao estava a toda a gente com coisas tipo:
    "acho q o artista queria demonstrar alegria aqui"
    porem acho interessante como o contexto muda a nossa percepcao de arte. fora do museu, ja ng ia ligar nenhuma ao quadro

    ResponderEliminar
  6. Eu sou uma grande amante de artes e nem sempre considero os grandes nomes verdadeiras obras de arte. Por exemplo digo-te desde já que odeio o Picasso não consigo ver lógico ou sentido naquilo que fez... agora se me mostras um pedaço de Van Gogh aí já falamos de outras coisas... mas artes não são só grandes nomes. Temos verdadeiros artistas de pequeno nome que deviam ser conhecidos mundialmente. Incluindo ilustradores e cartoonistas :) just saying *

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. 'Picasso não consigo ver lógico ou sentido naquilo que fez'


      ...

      Eliminar
    2. Picasso pintava a 4 dimensões (altura, largura, profundidade e tempo) daí muitas vezes as pinturas parecerem estranhas (têm movimento).
      Mas isto sou só eu a falar, e já la vão uns 13 anos desde a ultima aula de história de arte, heheheh)

      Eliminar
    3. Errado! Picasso (na sua fase cubista) desconstruiu planos, ou seja, não existiam dimensões e muito menos profundidade!

      Eliminar
  7. Mas tu não reparaste que a tela era preta e foi toda pintada de branco, menos a aranha?

    ResponderEliminar
  8. Então vamos lá tentar explicar isto da arte.
    Antes de começar "o impressionismo do Salvador Dali" não existe. Dali foi (essencialmente) um surrealista. Para perceber a obra dele é preciso perceber o contexto em que foi produzida e as suas motivações. A coisa mete Freud, uma abordagem critico-paranóica e mais umas cenas que não vale a pena estar a explicar.

    Agora o conceito de arte.
    O conceito de arte não é estanque e, muito menos, consensual. O mesmo acontece com o conceito de artista.
    Sem querer entrar em muitos detalhes, aqui vai uma explicação rápida.
    Este tipo de questões (o que é arte? é ou não arte?) é muito antiga. Até ao século XX era mais ou menos consensual aquilo que era arte, porque se diferenciava de outros objectos e a sua forma e conteúdo não deixavam portas abertas para muitas duvidas. No entanto, no sec- XX e com o aparecimento de várias correntes artísticas, rápidas e bastante diferenciadas, a definição de arte vai sofrer alterações e deixar de ser tão óbvia. O mundo muda, a sociedade muda (guerra e pós-guerra) e a arte também. A arte acompanha sempre a história e os contextos sociais/económicos/geográficos etc.
    E como muda a arte, mudam os conceitos estéticos, formais, teóricos.
    Pronto, isto tudo para dizer que em arte contemporânea (porque não é figurativa) o contexto da sua produção é o mais importante para a interpretar. Por exemplo: Não podemos olhar para a obra do Andy Warhol (as latas de sopa p.ex)e ver apenas o que está à frente dos nossos olhos. É uma Crítica/ode à sociedade, ao consumo massificado, à sociedade consumista. A arte contemporânea percebe-se olhando à nossa volta, pensando "fora da caixa".
    Por vezes, a estética e forma deixam de ser importantes. O importante é o conceito!

    E pronto isto envolve muitas outras coisas. A teoria da arte é algo fascinante e em constante actualização. A arte é a coisa mais apaixonante e mais cativante que o homem pode produzir. "Falar" com uma obra, "sentir" tudo o que nos transmite é uma experiência impagável. Não sempre é óbvia (e ainda bem), nem sempre é bonita, por vezes, é desconcertante e intrigante tudo depende do objectivo/motivação de quem a criou.

    Ana

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ana, gostei muito. Obrigada pela pequena lição.

      Mas também existe quem defenda que quando a arte não é percebida pelo público, perde o sentido. Eu não sei nada disso, não é assunto que domine e sei disso. No entanto, se algo não me diz nada, se uma peça/uma pintura não me toca, é difícil entendê-la. Claro que posso ver a beleza, analisar o trabalho, mas não a vou admirar.

      Eliminar
    2. Um conselho: Olha a obra sem preconceitos, sem ideias feitas. Deixa-a "falar" contigo, não a julgues só porque não a entendes. A arte não tem de ser bonita ou óbvia. Já reparaste que "o quadro todo branco com uma aranha" te ficou na cabeça? Intrigou-te, pôs-te questões, deixou-te a pensar sobre ele, até hoje! Ou seja, tocou-te. Não pela forma que querias (por ser bonito, por contar uma história), mas porque te suscitou dúvida, curiosidade, deixou-te até incomodada por não a perceberes (Uma aranha aranha também pode incomodar algumas pessoas!). Só por isso, a obra de arte já está a cumprir o seu objectivo. Foi marcante. Colocou-te questões, fez-te "filosofar" sobre isto da arte, fez-te (ou pelo menos vai fazer, espero) querer saber mais sobre o Dali e sobre o seu trabalho. Provavelmente, se a voltares a ver já vais olha-la com outros olhos, mais curiosos.

      E, sendo um dos objectivos da arte suscitar algum tipo de sentimento (não importa qual) a quem a olha, esta cumpriu ou não o seu objectivo?

      Ana

      Eliminar
    3. Ana, visto desse ponto de vista, sim, marcou-me. Vi muita obra por lá, mas acabei por memorizar apenas as favoritas (uma com quatro ditadores europeus, achei fabulosa) e aquelas que achei demasiado pobres - como o caso desta.

      Admito que não aprecio arte e nem entendo nada do assunto, pelo que acabei por ver apenas uma folha branca com uma aranha esquisita. Vou tentar ver com outros olhos, daqui para a frente. :)

      Eliminar
    4. Oh Ana, tu és como eu, uma gaja chata pah, hehehehe. E ainda te faltou falar da arte-pela-arte que já vem dos tempos da pré-história, lol.
      Mas sabes que mais? Quando "conheci" o Dali (a parte freudiana)... deixei de gostar dele. Agrada-me aquele cristo visto de cima, e é só! De resto, chega-me a dar nojo olhar os quadros dele.
      E pronto, podia dar-me para pior, mas deu-me para ter esta opinião sobre o Dali.... lol

      Eliminar
  9. Arte para mim foi o que vi em Florença...em particular o Michel Angelo, amei.....mas concordo contigo...

    ResponderEliminar
  10. Engraçado qu existem pessoas que associam músicas a fases da sua vida e eu vou associando ou livros ou quadros e isto tudo para te dizer que hoje em dia eu trago no peito o Guernica do Picasso, não pelo bombardeio da cidade mas sim por o ter associado a uma fase da minha vida.
    Arte é isso mesmo, cada um com a sua definição e com o seu gosto ;) E isso é a riqueza de uma sociedade, diferente e respeitadora do outro ;) Beijinho*

    ResponderEliminar
  11. A arte tem uma componente provocatória. O simples facto de te ter suscitado esse tipo de pensamentos e considerações, faz com que só por si já tenha atingido o objectivo. Neste aspecto, Dalí, era tudo menos convencional. :)

    ResponderEliminar
  12. A arte está nos olhos de quem a vê e no coração / cabeça de quem a sente....
    Uii profundo.

    ResponderEliminar
  13. Há coisas estranhíssimas chamadas de arte a valerem para cima de um dinheirão! Gostos! E depois, suponho que aquilo ou faz clique no nosso cérebro ou não faz...nada a fazer!

    ResponderEliminar
  14. S* tive algumas aulas de História de Arte, não sou nenhuma expert atenção, longe disso, mas o tema é-me relativamente próximo e sensível. Acho importante, sempre que olhamos para uma obra desse género, contextualizar 'a coisa'. Quero dizer, olhar, perceber em que ano foi feito... o que se fazia nessa altura... o que tinha sido feito até então. Pensar um bocadinho como essa obra terá sido recebida na época. Digo isto porque há imensos quadros - e esculturas, e afins... - que podem parecer, à primeira vista, hoje em dia totalmente 'normais', aceitáveis, enfim, enquadrados talvez... mas que na época em que surgiram foram importantíssimos por vários motivos, nomeadamente por abrirem as mentes, por ajudarem a desenvolver mentalidades, no fundo tiveram o seu contributo para aquilo que somos hoje, para a forma como hoje encaramos a Arte - e não só. Por outro lado, a Arte é mais aquilo que nos diz, as sensações e sentimentos que nos provoca do que propriamente o quadro em si, ou a escultura, ou o que seja - claro que há casos e casos e, mais uma vez, devem ser vistos à luz do seu tempo, do movimento que integram. A ideia do quadro - ou da obra - é, geralmente, o mais importante. Porque, depois de estar feito toda a gente fazia igual... ;) Não quero com isto dizer que todos temos que ver as coisas do mesmo prisma, muito pelo contrário. Acho que a Arte permite precisamente várias opiniões, várias interpretações que dependem de 'n' coisas, nomeadamente das vivências de cada um...

    ResponderEliminar
  15. Uma vez fizeram uma experiência em Espanha. puseram uma tela pintada por crianças de 5 anos. a quantidade de adultos, supostos entendedores de arte, a teorizar sobre o significado escondido daquela pintura era absurda. adorei. tenho a mesma teoria sobre arte moderna, acho uma grande palhaçada, na gd maioria das vezes ;)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Isa, lá está, é isso. Admito que alguém ache fantástico ver um quadro com uns traços no meio, mas eu não acho que aquilo seja nada de artístico. Deve ser por isso que achei o museu do Prado grandioso e o Rainha Sofia, mais contemporâneo, pouco me disse.

      Eliminar
  16. pois...isto de arte é muito relativo... digo eu que não percebo nada.

    creio que a arte estará naquilo que a obra nos transmite e na forma como nos trasmite... e isso, necessariamente passa e depende fundamentalmente do receptor também...

    se calhar disse um grande disparate... mas como tu, também não faço vénia só porque é uma obra de arte de A ou B, e temos de aplaudir.. e dar valor.

    ResponderEliminar
  17. Olha eu calo-me, porque não entendo nada, há coisas que gosto e outras que não me dizem nada. sou uma batata S*

    ResponderEliminar
  18. Vou-te salvar S*! Como alguém que foi para a Universidade estudar historia da arte, digo-te já que concordo contigo. Ele há cada coisa mais parva! Com a ideologia do Dadaismo, há pretexto para tudo, vi com cada idiotice numa exposição do Duchamp!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. lol

      Oh querida, louvo a tua sinceridade.

      Eliminar
    2. ahahah agora tive de rir-me! Eu também sou licenciada em história da arte e é verdade, há com cada uma!
      Mas pronto, isso é o que acho engraçado: O desafio de superarmos e entendermos o que achamos ser uma "idiotice"!

      Ana

      Eliminar
  19. O que é arte para uns, pode não o ser para outros e vice-versa. Não há consenso na arte, há sim grandes artistas.
    A arte não é consensual, se fosse não teria graça nenhuma.
    Por exemplo no surrealismo onde uns observam um porco, outros vêem uma vaca, uns quantos apenas riscos nada mais. Esta acaba por ser a "piada".
    Eu adoro o surrealismo e o modernismo, e temos grandes pinturas modernistas ( e não só).

    ResponderEliminar
  20. Penso que estás a confundir com Miró, S*.
    Particularmente, abomino o trabalho dos últimos anos do pintor. Há um quadro que se chama «Cabelo a ser perseguido por 2 planetas», que consiste em meia-dúzia de riscos, e duas esferas. T-E-N-E-B-R-O-S-O-!-!-! E o curioso é que Miró começou a pintar quadros mais realistas, que denotam a sua brilhante capacidade. Mas depois deu numa de experiência primata, e começou a pintar como os macacos. Também não consigo entender aquilo enquanto arte.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ahahah
      Isso tudo, Miró. Caramba, esse quadro deve ser qualquer coisa... lol

      Eliminar
  21. Arte...
    A Ana falou (escreveu) de uma forma sensata e tem razão, mas razão tem também a Raven!
    Arte...
    :DD

    ResponderEliminar
  22. eu entendo o teu ponto de vista, de certa forma eu tbm pensava o mesmo até ter ido a Itália o ano passado com uma amiga que estuda pintura... e de facto levei uma grande lição de pintura e arte no geral, sem ser a arte performativa que dessa sei eu minimamente, tomara.. bem, isto para dizer que esse tipo de obras, como aquela do penico, por exemplo, devem ser contextualizadas no tempo e no espaço e entendidas pelo seu significado.. com certeza que o facto do papel estar branco e ter uma aranha no canto poderá ter várias interpretações, mas o objectivo é esse.. é tu tentares entender o que o autor queria dizer com aquela representação.
    pessoalmente tbm não gosto deste tipo de obras mas na actualidade a arte resume-se a instalações e coisas deste género e não portentosas obras de pintura ou escultura.

    ResponderEliminar
  23. A propósito deste tema mas na música proponho que oiçam uma aula dada no Colège de France. Neste caso aborda-se a música atonal versus a música tonal. É tal como na pintura ou na escultura um tema polémico. http://www.guiadamusicaclassica.blogspot.pt/2013/04/tonalidade-versus-atonalidade.html

    ResponderEliminar
  24. Se há coisa que aprendi na minha licenciatura é que a arte é um conceito subjectivo. Existe um quandro em branco com uma pinta preta de um pintor bastante famoso (que agora não me lembro do nome) que é considerado arte, pelo menos para algumas pessoas.
    Beijinhos

    ResponderEliminar
  25. É quase como o outro que apresentou uma tela em branco e dizia que representava uma pastagem com vacas.
    Quando lhe perguntaram onde estava a pastagem, disse que as vacas a tinham comido. Quando lhe perguntaram pelas vacas, disse que depois de encheram a barriga, foram embora. xD

    ResponderEliminar
  26. Não sou uma entendida em arte, mas estou quase a dizer que gosto mais de quadro de pessoas não conhecidas do que das conhecidas...

    ResponderEliminar
  27. Isto é como tudo, há gostos para tudo. Eu, não tenho grandes artistas que considero bons, realmente bons, mas há um que para mim marca que é Miró. Lá está, para uns são pontos e gatafunhos, mas eu consigo ver realmente beleza nos quadros dele. Olha ao ponto em que chegou a minha paixão por os quadros dele, há uns anos comprei uma mala de pano daquelas bem simples, e fui mandar imprimir um quadro na mala. E usei-a durante anos a fio. LOL. Mas pronto, lá está...picasso já não me diz nada! Vá-se lá entender!! :D

    ResponderEliminar
  28. Oh a Arte! No fim de todas as dissertações o que interessa é o gosto, embora este também se eduque, mas existe sempre uma subjectividade inerente. Querida S*, acho que ainda há outros piores que o da aranha!...:-)

    ResponderEliminar
  29. Concordo contigo. Não acho que tudo seja arte, mas penso que os peritos na coisa acham que é arte se algo nunca foi feito ou algo assim. Nos tempos de secundário lembro-me que fiquei parva quando em História a professora começou a falar do Dadaismo e a dada altura mostrou uma fotografia de um urinol.

    ResponderEliminar
  30. Só me consigo lembrar da peça de teatro, "Arte", com o José Pedro Gomes, o António Feio (saudades) e o Miguel Guilherme, tudo à volta de uma tela em branco que supostamente era uma grande obra de arte valiosa. Uma sátira espectacular a isso de que falas.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. AH ah ah ah essa peça é linda. Quanto é que custava? 6 mil contos por essa merda branca, não era?

      Eliminar
  31. Não fumei nada, não tenho os teus vícios ordinarona.
    Eu que sou assim topas o cenário?

    ResponderEliminar
  32. Arghs. O meu comentario anterior foi dos que apagaste por lapso (quero crer!).
    Ora bem, li isto hoje e lembrei-me deste post.
    E isto, sera arte? Hm.

    ResponderEliminar
  33. Aqui há uns anos fui a Veneza e calhou ser na altura da Bienal. O que mais gostei da Bienal (que não vi lolol) foi um lençol pendurado numa ponte qualquer dessas famosas que dizia: ART DOES NOT HAS DO BE UGLY TO LOOK CLEVER. Não aprecio arte moderna, talvez por isso moro em Madrid e nunca fui a uma ARCO.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Para dormir - solução, procura-se!

É uma pessoa desesperada que vos escreve, esta manhã. Conhecem soluções naturais para dormir bem de noite? Algo que me faça ferrar o galho e só acordar no dia seguinte? Estou farta de noites mal dormidas. Estou farta de ficar até às 5 ou 6 da manhã sem conseguir dormir. Chego ao desespero, com vontade de chorar. De dia, sinto-me cansada, porque o descanso é uma porcaria. Não sou grande adepta de medicamentos mas, se tem de ser, é. Alguém conhece um remédio, uma erva, o que seja?

Coroas caseiras

Este ano a senhora minha mãe entreteve-se a fazer coroas de Natal. :) Para ela, fez uma coroa mais tradicional, com as peças decorativas em plástico, à moda antiga. Para a minha irmã, fez uma rena.  Para mim, fez a coroa mais espectacular de sempre, com flores artificiais, muitas bolas coloridas e pendentes dos corações. Romântica, como eu.  Contagem decrescente para o dia mais especial do ano... Amanhã inaugura-se o calendário de advento com quadradinhos de chocolate!

Um ano a dois

Como o tempo voa, hoje celebro um ano de um relação calma, que me foi conquistando aos poucos e que, hoje em dia, me dá todas as certezas. Quando nos conhecemos, em Abril do ano passado, viramos amigos. Na verdade, tornou-se meu confidente e aturou-me durante semanas e semanas a "chorar-me" por outra pessoa. Já eu percebi que ele gostou de mim no primeiro café que tomamos, mas como é tão ou mais discreto que eu, nada feito. Ficamos assim, entre avanços e recuos, entre conversas diárias e afastamentos semanais. Ao meu lado quando fui operada e nos dias que se seguiram. Eu ainda sem rumo, à procura de algo que não sabia ainda o que era. Foi no dia 6 de setembro de 2021 que a amizade evoluiu para algo mais.  Desde o primeiro dia que não me deixou dúvidas de que queria estar ao meu lado. Acho que foi exactamente isso que (de forma um pouquinho "umbiguista") me fez apaixonar por ele. Sempre percebi que gostava de mim. Sempre me senti acarinhada, querida e desejada.  Dura