Avançar para o conteúdo principal

Sobre o anúncio de resignação do Papa

Gosto de pessoas conscientes das suas limitações.

Infelizmente, este Papa alemão sucedeu ao carismático João Paulo II. Não foi tarefa fácil. Lidar com uma Igreja cheia de vícios e de maus hábitos ainda deve ter sido menos fácil.

Não ligo muito ao Papa, apesar de acreditar na religião católica. A verdade é que só irei valorizar devidamente o Papa quando o mesmo defender o casamento homossexual e igualar as mulheres aos homens, permitindo que as mulheres sejam padres (entre muitas outras coisas necessárias). Como duvido que isso aconteça... fico à espera.

Comentários

  1. É verdade, suceder ao João Paulo II não foi fácil...

    ResponderEliminar
  2. Isso dificilmente acontecerá. E até compreendo o porquê e não julgo. A fé católica assenta em escritos com mais de 2000 anos, em sociedades e costumes muito diferentes dos atuais. Há certas coisas em que pode atualizar-se (preservativo, por exemplo), mas essas que referiste são questões fulcrais e não seriam apenas uma mera atualização. É o que é. Quem não concorda, não pratique, ou procure algo que vá mais ao encontro das suas ideias, existem muitos outros credos no mundo e alguns bem mais liberais. É a minha opinião.

    ResponderEliminar
  3. Acho que fez bem. Vamos ver quem se segue, apesar de não ligar muito. Mas ja ouvi pessoal a votar no Messi? lol

    Paulinha

    ResponderEliminar
  4. Harmony, Jesus Cristo não andou por aí a espalhar que os homossexuais não têm os mesmos direitos e que as mulheres não podem ser padres. Essa parte da fé foram os homens comuns que fizeram - e esses erram.

    ResponderEliminar
  5. Sim, mas quem é que sabe o que é que Jesus Cristo realmente disse? Acredito que respeitava as mulheres e que nem se pronunciou sobre os homossexuais. Mas isto sou eu, é a minha visão. Mas esta fé foi criada, o catolicismo, por homens que vieram depois de Cristo e fizeram a sua interpretação! Por isso, assenta nestes preceitos. Catolicismo é diferente de cristianismo. E no catolicismo acho difícil essa mudança, é só. :)

    ResponderEliminar
  6. Eu cá para mim ele foi convidado a "sair", porque andou foi o primeiro papa a tentar purgar a igreja dos padres pedófilos e isso devia estar a incomodar muita gente!

    ResponderEliminar
  7. Na igreja evangélica por exemplo temos os mesmos dogmas que vocês. Para ter ideia só recentemente que admitimos pastoras.

    jj-jovemjornalista.com

    ResponderEliminar
  8. Concordo. Infelizmente também não me parece que essas mudanças estejam para breve...

    ResponderEliminar
  9. Harmony, alegadamente é ler a Bíblia. Eu li. E não vi lá nada disso. :P Mas entendo o teu lado.

    ResponderEliminar
  10. apoiado.. nao penso que seja para breve, mas tambem nao muito nos representantes da igreja!

    ResponderEliminar
  11. Já agora, se assumissem os casos de pedofilia em que a igreja católica é pródiga, seria um bom indício.
    Já agora, a Bíblia baseia-se em escritos apócrifos e, naturalmente, por tipos pouco recomendáveis, uma vez que a moldaram conforme os seus pensamentos.
    Como o velho escritor dizia, a Bíblia, pela quantidade de episódios decadentes e plenos de miséria humana, só devia ser permitida a leitura a maiores de 18 anos, na plena posse das suas faculdades e com a noção que a maior parte daquilo é pura ficção, S* :)

    ResponderEliminar
  12. Eu sou cética. Admito-o. Acredito em alguma força, algo superior, mas não lhe chamo diretamente Deus. Por isso, entro muitas vezes em conflito com pessoas mais crentes do que eu. Mas respeito a posição delas. E pronto, não te encho mais a caixa de comentários! xD

    ResponderEliminar
  13. Este poste dá pano para mangas, milhões de mangas...não vou meter o nariz, primeiro porque não me considero habilitada para tal, depois pelo pouco que sei, mas aprendido com estudos aprofundados, vejo por aqui algumas opiniões apenas a rasarem o acessório, falta-lhes o essencial.

    ResponderEliminar
  14. Eu tenho de admitir que acredito em algo superior e, tal como a Harmony, não lhe chamo propriamente Deus. Eu vejo a semelhança entre as várias religiões e penso que todas falam do mesmo, o nome e a imagem é que muda para cada uma delas.

    Ainda assim, respeito os vários crentes das várias religiões e as suas convicções. Mas fico com uma certa comichão, no caso da religião católica, pelo facto de não admitirem o casamento homossexual ou o facto das mulheres não poderem ser padres. Eu comecei a ler a bíblia quando era mais pequena e lembro-me que não li muito porque fiquei parva com o que vinha lá escrito sobre as mulheres.

    Para mim seguir algo cegamente nunca é bom. Seja uma religião, um partido político, o que for. Isso é que me faz verdadeira impressão.

    Beijoca
    _______________
    Sophie Oliveira
    http://sophieoliveira.com/

    ResponderEliminar
  15. Óh S* os teus queridos anónimos passaram a ser também os meus queridos anónimos, ahahaha. A propósito do comentário que fiz no teu post "Nada contra o dia", em que falavas do dia dos namorados, vai ver no meu post "Prendas e compras" o comentário aziado que por lá tenho :) ahahaha, que grande LOL!

    ResponderEliminar
  16. Concordo com a perspectiva da Harmony.

    A questão das mulheres no sacerdócio é bem mais fácil de gerir. Mas já a homossexualidade...
    A Bíblia não condena a homossexualidade, mas refere-o em termos que a meu ver justificam porque é que nunca teremos um Vaticano tão vanguardista como gostaríamos.
    Por exemplo na epístola de Paulo aos Romanos a homossexualidade é apresentada como anti-natural; além disso, é-nos mostrada a perspectiva de um homem pecador que precisa socorrer-se da fé para salvar-se.
    Tens ainda Sodoma e Gomorra explicado no Génesis... E mais: a criação do homem e da mulher, tb no Génesis, onde Deus refere o propósito de ambos.

    Portanto, eu não tenho ilusões... a Igreja, a meu ver, nunca vai defender a homossexualidade. E não posso sequer censurar a Igreja por isso. Pelo contrário, compreendo e aceito.

    ResponderEliminar
  17. espero que o proximo seja melhor que este :)

    ResponderEliminar
  18. A Igreja católica precisava de mudar muita coisa. Eu cá já perdi a minha crença nela...

    ResponderEliminar
  19. Concordo com Harmony e Vic, e claro que um esgrimir de posições entre ateus e crentes é sempre interessante.
    Que posso eu dizer? A Bíblia é para mim apenas mais um livro enquanto para quem tem fé é o Livro Sagrado, o que eu respeito sem qualquer reserva.
    A opinião do L'Enfant Terrible pode até fazer algum sentido....Quem sabe?

    ResponderEliminar
  20. S*, acho que não sabes muito bem do que falas. E não é por leres a Bíblia que ficas a entender as coisas.

    ResponderEliminar
  21. Não acredito em nada disso. o dinheiro que se gasta na igreja e com esses pervertidos do caralhinho alimentava a pobreza de muitos.

    ResponderEliminar
  22. Concordo em parte com o que disse a Harmony, embora pense que com o tempo algumas das coisas melhorarão!

    ResponderEliminar
  23. S*, resignation não se traduz em resignação.
    Em português, a não ser que eu esteja com os neurónios queimados de todo, acho que resignar continua a ser o acto de aceitar sem contestar uma situação. Acho que querias dizer algo como "demissão".

    E isto não tem nada de "corajoso" ou de "pessoa consciente das suas limitações" como toda a gente quer fazer crer, parece-me. Cheira-me a um complô, como tantos outros que sempre fizeram parte da Igreja na sua História.

    Mira

    ResponderEliminar
  24. Mira, peço desculpa, eu sei o que significa resignação. Para além de significar a tal aceitação sem contestar, também significa "Abandonar um cargo ou função de forma voluntária. = DEMITIR-SE". Mas essa nem é a questão. :)

    Como bem disseste, também não engulo essa história de ele querer abandonar o cargo por causa da idade.

    ResponderEliminar
  25. Anónimo das 16:34, não se arme em esperto para cima de mim. Se acha que não sei das coisas, ensine-me, em vez de simplesmente ser mal educado.

    Quanto à leitura da Bíblia, serviu apenas para explicar que na mesma não se encontra nada que diga que uma mulher não pode ser ordenada padre.

    ResponderEliminar
  26. Julia, admito que não conheço assim tãoooo bem a religião católica - apesar de a seguir, à minha maneira. :) Mas, como em qualquer coisa, os tempos mudam, a sociedade muda, a religião também deveria poder mudar. Não defenderem o uso do preservativo, por exemplo, é uma coisa que não se entende, em pleno século XXI.

    ResponderEliminar
  27. Bombocaa, ao Papa, de facto, não dou. Vivo a religião da forma como julgo que ela deve ser vivida.

    ResponderEliminar
  28. Obrigada pelo teu esclarecimento ao nosso anónimo, já que eu não fazia a mínima ideia do que era "Chuva dourada", ahahaha ;)

    ResponderEliminar
  29. Chuva de Prata, ahahah. Eu sou assim, gosto de ajudar os outros. :P

    ResponderEliminar
  30. Concordo contigo e valorizo este senhor por ter sabido reconhecer as suas limitações e por ter abandonado o barco se já não se sentia capaz. E acho que é sem dúvida uma perspectiva inteligente esta que ofereces sobre o João Paulo II. Tantas vezes ele era visto como o mau, mas sucedeu que o João Paulo II foi dos papas mais acarinhados de sempre.

    ResponderEliminar
  31. Mary Jane, o João Paulo II era super popular, uma figura muito querida. Este tem um ar sisudo, mais sério, e é menos dado à demonstração de afectos. São feitios... mas acabou por prejudicá-lo. ;)

    ResponderEliminar
  32. I stand corrected then :) por isso é que eu fiz a ressalva de que podia estar enganada. E provavelmente tenho que dar corda aos neurónios. Desculpa lá se pareceu presunção da minha parte.

    Tanto ênfase no facto de ser uma decisão tomada de forma voluntária faz-me acreditar que há pressões e lutas de poder por detrás, como sempre houve. Eu não valorizo nem tenho particular respeito pela função de um Papa. É uma condição de quem busca poder e luxo. Quem quer fazer alguma coisa pelo mundo põe mãos à obra e faz, não vive de turismo e passeios em popemobiles.

    Mira

    ResponderEliminar
  33. N quero ferir susceptibilidades, mas a Igreja mete-me nojo, enquanto instituição. Para além das questões q referes, acho de uma hipocrisia irritante a ostentação e o luxo em que vivem, logo eles, com tanta gente a passar fome. Rico exemplo. Enfim. N acredito em Deus, mas ainda q acreditass, Deus e a Igreja para mim são coisas completamente distintas.

    ResponderEliminar
  34. Chama-me quadrada S* mas, se a religião católica assenta no que a Bíblia diz e se a Bíblia condena a homossexualidade, não acho que a igreja católica deva aprovar o casamento homossexual... Mas é a minha opinião :)

    ResponderEliminar
  35. Ora bem... O Bento XVI, se a minha memória não me falha, foi eleito Papa exactamente por ser conservador. Na altura havia uma corrente que condenava as posições vanguardistas que João Paulo II tomou e houve uma decisão consciente de voltar a uma Igreja mais tradicionalista. Sendo assim, o actual Papa não teve de lidar com uma Igreja repleta de vícios ou maus hábitos... Teve de os retomar.
    Em segundo lugar, as religiões são doutrinas que existem por si só, sendo uma decisão nossa segui-las consoante nos identifiquemos com elas ou não. Dizer-se que se defende uma parte, mas se condena em absoluto alguns dos seus valores é um contra-senso. Ou te submetes aos dogmas vigentes, ou então não fazes parte dessa religião. O que há é por onde escolher.
    Por último... Acho lamentável que uma pessoa com 20 e tal anos, que se diz católica e que tem como profissão manter-se informada não saiba que foi o Bento XVI a apoiar o uso de preservativo de forma a evitar a transmissão de DSTs... Já há alguns anos. Peço desculpa pela crítica, mas não sei como a contornar.


    Inês

    ResponderEliminar
  36. Casamento gay?? Morrerás na espera. Não aprecio o mundo catolico, de todo! E não sei se ele se terá retirado por limitações ou por interesses de quem vem a seguir...

    ResponderEliminar
  37. Inês, peço desculpa mas isso é vontade de criticar. O Papa actual admitiu o uso do preservativo em ALGUMAS circunstâncias, não todas. Com as doenças, com as gravidezes indesejadas, com as promiscuidades, o preservativo deveria SEMPRE ser defendido - a não ser que o casal não o deseje, pois está claro. Não acha presunçoso da sua parte assumir que eu desconheço as coisas, em vez de assumir que eu não concordo com as coisas da forma que as mesmas foram feitas?

    Quanto à religião às doutrinas, não somos burros com palas, que lamentavelmente só vêem numa direcção. Sou católica, pratico à minha maneira, vou à missa quando entendo que devo ir. Isso não quer dizer que concorde com TUDO o que a minha religião defende e dita. Quem não questiona são os que julgam que nada mais têm a aprender. Eu, graças a Deus, gosto de saber que sou ignorante, pois tenho ainda muito para aprender e descobrir.

    ResponderEliminar
  38. Mariana, pois a religião também diz que somos todos semelhantes, logo deveríamos ter todos os mesmos direitos ao amor. :) Mas isso são formas de pensar, não há uma fórmula certa.

    ResponderEliminar
  39. Mira, quando soube da resignação, o meu pensamento foi logo "este deveria querer efectivamente acabar com alguns dos vícios da Igreja e foi pressionado a abandonar". Talvez seja eu que sou céptica, farta de ouvir falar em pedofilia com padres, mas a verdade é que foi logo do que me lembrei. ;(

    ResponderEliminar
  40. Pois mas foi este mesmo Papa, que enquanto Cardeal protegeu um padre pedófilo deixando que este continuasse a exercer funções no local em que perpeterou os crimes...

    ResponderEliminar
  41. Anónimo das 20:56, pois... mas como quem manda não é só ele, não sabemos quais os motivos que o levaram a resignar-se. Até pode ter sido o facto de não querer compactuar com estas coisas.

    ResponderEliminar
  42. eu acho q ele fez mto bem, ha q reconhecer as limitacoes e ele tb tem direito a um resto de vida em paz. espero q o proximo seja um papa mais olhos e com vista a evolucao da sociedade:
    * Falo de temas como utilizacao de contraceptivos
    * Falo do papel da mulher na igreja
    e por ai fora

    ResponderEliminar
  43. Focaste um ponto fulcral! A religião, nomeadamente a católica, defende a igualdade mas acaba por descriminar muitos... Mas é exactamente como dizes: são formas de pensar. Para mim, o importante é que cada um se sinta bem como o que defende e acredita (tanto a nível de religião, como de amor, como outra coisa qualquer) :)

    ResponderEliminar
  44. Oh S*, sou a Inês. Só me posso basear naquilo que escreves, certo? E quando dizes 'Não defenderem o uso do preservativo, por exemplo, é uma coisa que não se entende, em pleno século XXI' é suposto deduzir o quê? Que sabes mas não te apetece dizer? :p Acho que estás a confundir duas situações muito distintas. Uma delas é a Igreja Católica assumir a necessidade do uso do preservativo... O que eu, como ateia, aplaudo de pé! Outra muito diferente é defender o sexo fora do matrimónio e sem ser com fins reprodutivos (com ou sem uso de preservativo), sendo que isto vai contra uma das principais premissas do Catolicismo.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obviamente que não me refiro a sexo com este e aquele. Um casal pode optar pelo preservativo para não ter vários filhos... Isso deveria ser legitimado.

      Eliminar
    2. Entao aconselho-te a pesquisar sobre outras religioes, porque o Catolicismo não e a tua :p Tem um bom dia.

      Eliminar
  45. Eu como católica fiquei preocupada, apesar de ao início não ter ido nada á bola com o Papa Bento XVI com o passar dos anos fiquei a admirá-lo bastante, pois suceder a João Paulo II não foi fácil e este Papa conseguiu, principalmente nas camadas mais jovens.
    Pessoal estou a ver que andam um pouco confundidos, a Igreja não condena a homossexualidade nem a considera uma doença, a Igreja apenas não aprova o casamento católico entre eles.
    Quanto ás mulheres não poderem ser padres é outra história, mas essa depois faço um post que isso tem pano para mangas!

    ResponderEliminar
  46. Cada um conhece os seus limites se ele sente que não consegue mais acho muito bem que ceda o seu lugar.

    ResponderEliminar
  47. Basicamente o que queres e o que muitos querem é uma utopia. A igreja nunca irá fazer mulheres "padre", nem aceitar o casamento entre homossexuais,o uso do preservativo, a liberalização do aborto e por aí a fora. Isso nunca vai acontecer porque iria romper com os princípios básicos da Igreja Católica.
    E este Papa teve uma atitude de louvar perante o escândalo da pedofilia na igreja.

    ResponderEliminar
  48. ...só acho que os religiosos católicos deveriam casar!!!

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Para dormir - solução, procura-se!

É uma pessoa desesperada que vos escreve, esta manhã. Conhecem soluções naturais para dormir bem de noite? Algo que me faça ferrar o galho e só acordar no dia seguinte? Estou farta de noites mal dormidas. Estou farta de ficar até às 5 ou 6 da manhã sem conseguir dormir. Chego ao desespero, com vontade de chorar. De dia, sinto-me cansada, porque o descanso é uma porcaria. Não sou grande adepta de medicamentos mas, se tem de ser, é. Alguém conhece um remédio, uma erva, o que seja?

Coroas caseiras

Este ano a senhora minha mãe entreteve-se a fazer coroas de Natal. :) Para ela, fez uma coroa mais tradicional, com as peças decorativas em plástico, à moda antiga. Para a minha irmã, fez uma rena.  Para mim, fez a coroa mais espectacular de sempre, com flores artificiais, muitas bolas coloridas e pendentes dos corações. Romântica, como eu.  Contagem decrescente para o dia mais especial do ano... Amanhã inaugura-se o calendário de advento com quadradinhos de chocolate!

Um ano a dois

Como o tempo voa, hoje celebro um ano de um relação calma, que me foi conquistando aos poucos e que, hoje em dia, me dá todas as certezas. Quando nos conhecemos, em Abril do ano passado, viramos amigos. Na verdade, tornou-se meu confidente e aturou-me durante semanas e semanas a "chorar-me" por outra pessoa. Já eu percebi que ele gostou de mim no primeiro café que tomamos, mas como é tão ou mais discreto que eu, nada feito. Ficamos assim, entre avanços e recuos, entre conversas diárias e afastamentos semanais. Ao meu lado quando fui operada e nos dias que se seguiram. Eu ainda sem rumo, à procura de algo que não sabia ainda o que era. Foi no dia 6 de setembro de 2021 que a amizade evoluiu para algo mais.  Desde o primeiro dia que não me deixou dúvidas de que queria estar ao meu lado. Acho que foi exactamente isso que (de forma um pouquinho "umbiguista") me fez apaixonar por ele. Sempre percebi que gostava de mim. Sempre me senti acarinhada, querida e desejada.  Dura