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Hoje não senti vergonha alheia...

"O Ministério da Saúde recebeu um parecer que dá luz verde para poupar na despesa com os tratamentos mais caros para doenças como cancro, sida ou doenças reumáticas".


Senti uma pequenina raiva a surgir dentro de mim.

Isto é coisa que não se diz nem aqui nem na China. É imoral e errado... e ainda mais errado é vindo de quem veio. Diz que esta ideia consta de um parecer do Conselho Nacional da Ética para as Ciências da Vida... mas de ético isto tem muito pouco.

Comentários

  1. Nem sei bem como descrever isso. É tudo o que tu disseste e ainda mais!

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  2. Este pais definitivamente vai de mal a pior!

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  3. Infelizmente essa vai ser a realidade daqui para a frente :/
    Dizem que o dinheiro não compra saúde, mas cada vez mais se prova o contrário.

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  4. Querem matar-nos aos poucos... e a quem tem o azar de sofrer com doenças dessas, matam-nos mais depressa...
    Que vergonha...

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  5. Isto já chega a ser doentio. Tenho medo do que possam vir a fazer depois. Essa gente é um nojo. Poupem na merda dos luxos, não em coisas importantes e sérias.
    Ai, que raiva.

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  6. S*,

    sabias que já há medicamentos no mercado dos genéricos vindos da índia e da china, e os consumidores nada sabem sobre este facto?

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  7. Este conselho para a ética é mais um ninho de víboras a receber altos salários e a produzir zero. Nem para avisar a opinião pública de que fomos invadidos por medicamentos de países do terceiro mundo, onde a vida humana não tem qualquer valor.

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  8. isto a cada dia que passa tem tendência a piorar....

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  9. Isto é uma monstruosidade! Este país está cada vez pior, não sei como é que têm sangue frio e o descaramento para fazer este tipo de coisas.

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  10. Apetecia-me bater a quem teve esta brilhante ideia...

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  11. Já parecemos um país do terceiro mundo. Os politicos a viver à grande e a cortarem na saúde e na educação. Pilares essenciais de um país que se diz desenvolvido

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  12. acho q e uma vergonha e um retrocedimento bem grande naquilo que definimos como civilizacao. as pessoas bem gostavam de nao precisar do apoio e nao ter cancro nem sida, mas tem, e devem ser tratadas com a dignidade que merecem.
    enfim, nao percebo

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  13. É uma pena que as pessoas sejam tão ingénuas no que toca a este assunto. Todos os serviços públicos têm um orçamento e é natural que tenham de fazer cortes para o gerir. O Oliveira da Silva não disse que havia pessoas que iam ter de cessar uma terapêutica instituída ou que existiam doentes do SNS que não poderiam começar a acompanhados por falta de verbas. Muito pelo contrário! Por exemplo, vão ser preteridos cuidados paliativos de 200 mil euros/mês com anticorpos monoclonais para que outras pessoas possam beneficiar dessa mesma quantia noutros esquemas de tratamento mais em conta e com mais resultados. Para leigos parece monstruoso! Parece que a vida humana tem um preço. Eu compreendo. Ninguém tem o direito de decidir qual é a quantia justa ou aceitável para cada caso... Se um mês de uma pessoa vale o mesmo que um ano de outra... Mas alguém tem de decidir isso! Imagina a responsabilidade de quem tem de o fazer! Os fundos não são ilimitados. Se pensarmos racionalmente e se tivermos algum conhecimento no assunto (saber os farmacos em questão e a hierarquia envolvida) faz todo o sentido e não é necessário sermos alarmistas.

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  14. Fiquei altamente e estupidamente boca aberta quando li a notícia.
    É inconsequente, incoerente,imoral, eu sei lá.

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  15. Acho que estás a abordar esta notícia de uma forma um bocadinho descuidada e tendenciosa, S*. Não estou bem informada sobre isto e não gosto minimamente do Ministro da Saúde nem acho que ele tem feito um bom trabalho... mas basta ler a notícia completa. Passo a citar: "O responsável dá como exemplo o "número indiscriminado de ecografias mamárias, ou pélvicas, ou obstétricas, ou densitometrias" que são prescritas a mulheres sem riscos significativos e que não são controladas", o que é absolutamente verdade. É ver todos os dias serem pedidos montes e montes e montes de exames caríssimos a doentes que não têm indicação nenhuma para os realizar. Muuuuitos dos resultados destes exames influenciam ZERO a atitude terapêutica porque ou são normais ou têm apenas as alterações esperadas para a idade, género, etc. Isto é má prática médica. Que já deveria ter vindo a ser controlada só por isso e agora o está a ser por questões económicas.

    Também não vejo nada de escandaloso de, entre os melhores medicamentos (ou seja, os mais indicados, os que vão ter um resultado melhor) usar o mais barato. Tu vês? Ou deixar de comparticipar actos de "eficácia duvidosa". Não é preferível dar o mais barato dos medicamentos que se sabe ter eficácia comprovada do que qualquer coisa cara de eficácia não comprovada?

    Além de uma coisa assim tão pouco ética e às três pancadas não seria aprovada pelo CNECV (e pelo Dr. Miguel Oliveira e Silva, ámen!).
    Não quer dizer que isso um dia não venham a ser tomadas medidas dessas por questões económicas mas, por enquanto, choca-me ver como os media fazem títulos assim populistas e, às vezes, podemos mesmo dizer enganosos. Como no outro dia uma notícia já não sei de onde sobre as mulheres que entravam nos serviços de Urgência com enfartes serem negligenciadas comparativamente aos homens que entram na mesma situação. É escandaloso ler coisas dessas portanto não as devemos divulgar. Ou, pelo menos, é o que eu acho.

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  16. :S Ouvi também. De facto estas pessoas não sentem na pele a miséria nem nada, porque senão, concerteza que a conversa seria outra. De bradar. :S

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  17. Quando a saúde e a vida se medem em custo e benefício (para quem, pergunto eu...) a coisa está muito mal encaminhada. Que nojo.

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  18. É uma vergonha o que estão a fazer ao SNS aos poucos quem não tem dinheiro acaba por definhar.
    A justiça também só funciona para os ricos e na educação passa-se o mesmo.
    Este governo não é da direita, mas sim extrema direita.
    Estou farta deles!!

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  19. Eu acho que esta é mais uma medida dos 'iluminados' que tem poder neste país para reduzir custos: não se aplicam os tratamentos, as pessoas morrem, logo o Estado poupa em subsídios, pensões, ordenados, etc... Mais vale reunir o povo nas praças das principais cidades e deixar cair uma bomba e - bum! - de uma assentada mata-se a maioria da população. O dinheiro que se poupava, pá!!!

    PS: se houver alguma justiça nesta vida, que a criatura que preside o Conselho Nacional de Ética - não lhe chamo doutor e muito menos senhor! - tenha uma das referidas doenças, para dar valor à dor e ao sofrimento de quem as tem!

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  20. Cat, nossa médica blogosférica, desculpa mas isto aqui parece-me muito claro, conciso e sem margem para dúvidas:

    “Vivemos numa sociedade em que, independentemente das restrições orçamentais, não é possível em termos de cuidados de saúde todos terem acesso a tudo. Será que mais dois meses de vida, independentemente dessa qualidade de vida, justifica uma terapêutica de 50 mil, 100 mil ou 200 mil euros? Tudo isso tem de ser muito transparente e muito claro, envolvendo todos os interessados”, acrescentou.

    Ah, e imoral.

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  21. Quanto aos medicamentos mais baratos, claro que não vejo mal algum. Eu uso genéricos em tudo, desde que mo permitam. Cortar tratamentos só porque a pessoa pode durar pouco é que é feio. Todos descontamos para a Segurança social, todos temos direito a ser devidamente tratados.

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  22. Cortar nos tratamentos acho desumano.
    Realmente não sei onde este país vai parar...

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  23. A esse panel...o devia nascer-lhe um cancro na ponta da língua, que era para ver se não dizia tantos disparates... Ou nunca passou por uma situação dessas ou então tem o "rabinho" bem encostado nalgum hospital privado ou merda que o valha... enfim... é o nível de pulhiticos que temos...

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  24. Com tantos sítios onde se pode poupar.. vai-se poupar na saúde.. ok :/

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  25. Cat, sou o anónimo das 22:53. Ainda bem que alguém sabe do que fala e não sei deixa levar pelo alarmismo dos media. :)

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  26. Estas ideias são vindas de quem não passou pela doença...

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  27. Que indignação!! Estamos a perder tudo... até o direito á vida.

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  28. Repugna-me como esta a ficar este país.

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  29. A notícia não é bem essa. Imagina que tens duas pessoas com a mesma doença e em uma delas a doença está de forma tão avançada que apenas poderá ter poucos meses de vida. Claro que é preferível gastarem o tratamento noutra pessoa que tenha melhores condições de sobrevivência. Sei que é horrível ouvir/ver a fazerem isso, mas para isso existem os cuidados paliativos, que garante um "bom" fim de vida. Temos que ser racionais e encarar os problemas. Também poderias dizer que é desumano, quando estão um idoso e um jovem á de espera de um transplante de um órgão, em que o jovem tem prioridade sobre o idoso. As coisas são assim, as decisões têm que ser tomadas em conta com o ciclo natural da vida.

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  30. Compreendo o que queres dizer. Mas tenho pena que não estejas a ver o todo da questão. Subscrevo tudo o que o Anónimo das 22.53 tão bem escreveu. E como ele/ela diz, não é preciso sermos alarmistas. Aliás, é o que menos precisamos agora. Bom fim-de-semana *

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