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Violência doméstica - parte 2

Atenção:

Eu não digo para se meterem NO MEIO da discussão, pois o homem (ou mulher, se for a mulher a agressora) pode passar-se de todo. O que eu digo é para:

1. Se ouvirem gritos e pedidos de ajuda, chamem a polícia.

2 - Toquem à campainha. Gritem. Mostrem que estão a ouvir tudo! A minha mãe fez isto há uns dias. Ouvia gritos. No caso, não era porrada na mulher. Era porrada entre marido da senhora e o cunhado. A minha mãe subiu até ao andar deles e tocou, tocou, tocou. Claro que não abriram a porta. Mas pararam.

3 - Tentem falar com a vítima quando o agressor sair. Ofereçam ajuda. Ofereçam casa, comida e roupa lavada. Mostrem-se disponíveis para ajudar.

Comentários

  1. Se forem vizinhos de baixo, combinem sinais...
    A minha mãe quando vivia numa casa com vizinhos por baixo combinou com a vizinha de baixo que se ela batesse 2 vezes no chão era para chamar a policia!!

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  2. http://youtu.be/BW30WslahMc

    Este vídeo ilustra muito bem o que se passa muitas vezes. Achei excelente e ficou-me na memória.

    A violência doméstica é um crime público. E os abusos não são apenas de ordem física. Até chegarem aí, há todo um agredir psicológico que enreda as vítimas e as põe tão ou mais doentes do que os abusadores.

    Choca-me quando se pensa que alguém gosta de apanhar dessa maneira.

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  3. TA CADA VEZ MAIS DIFICIO CONTER A VIOLENCIA...A PACIFICAÇAO SO VIRA POR MEIO DO DIALOGO MUTUO ONDE AMBOS OS LADOS ENTENDERA QUE NAO VIVEMOS DA SELVAGERIA....MAS SIM DE AMOR..

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  4. Cá no prédio o problema é entre mãe e filho mesmo. Acho muito estranho um homem com barba na cara viver com a mãe... e ainda por cima brigarem e chamarem-se nomes... um filme!

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  5. Nem sempre é fácil. No meu prédio ouvem-se muitas vezes gritos e pancadas, mas nunca me aventuraria a ir tocar à campainha. Nunca se sabe quando a pessoa se vai virar a nós. Aliás, eu nem me meto no mesmo elevador que o meu vizinho.

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  6. ana que vídeo tão triste, que realidade tão infeliz. As pessoas adoram fingir que não perceberam, assim sentem-se menos culpadas por não ajudar.

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  7. Sem dúvida devemos chamar a policia, cobardia não!

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  8. A violência doméstica também é um tema que me choca imenso. Mas há pessoas que até levam a mal que outras se metam...

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  9. Ah se todos fizessem isto, interviessem. Parabéns pela iniciativa, sendo necessário conscientizar a população que a violência quando escutada pertence a todos, a sociedade, pois aquele agressor irá sair porta a fora e alguém será o próximo a ser agredido.

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  10. O pior disto é que é muito bonito falar o que de deve fazer e o que se faria, mas dai a realmente fazer vai uma distância enormeeeeeeeeeeee =)

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  11. Exactamente e podem sempre contactar a APAV que fornece ajuda a nível psicológico, jurídico, e social. o Número é 707 200 077 (10h-13h / 14h - 17h).
    Também é prestado auxilio pelo telefone, seja a vitimas, seja a pessoas que sabem o que se está a passar e querem saber o que podem fazer para ajudar.
    Não fiquem parados nem indiferentes à violência, qualquer caso de violência seja doméstica ou não merece ser resolvido e essas vitimas merecem uma vida digna.

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  12. Ah também tem o site onde podem informar-se - apav.pt

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  13. Pois....mas uma amiga da minha mãe ouviu gritos de porrada e discussão entre marido e mulher, chamou a polícia. Disse onde era e bla bla. No fim de contas a mulher (vitima) disse que não era nada. E a amiga da minha mãe levou com uma multa que se lixou. ORa escuzado será dizer que nunca mais fez nada.

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  14. Tenho uma colega no serviço que abandonou um casamento porque apareceu outro homem na sua vida que lhe mostrou o que era paixão... dava-lhe flores, chocolates, tratava-a como uma princesa.
    A vida estável que tinha acabou, em pouco tempo deixou o marido para viver com esse homem, teve um filho, ao mesmo tempo que os meios económicos que tinha foram torrados.
    Quando o dinheiro começou a desaparecer o príncipe virou monstro... perde todos os empregos que arranja. É extremamente sedutor na rua, em casa é um ogre, ela trabalha, ele nada faz todo o dia, o telemóvel dela toca constantemente para a controlar.
    Todas as tarefas em casa é ela que faz, se sua ex.cia acorda a meio da noite, ela tem que lhe fazer um lanchinho, ou trazer alguma coisa para beber...
    Ameaça-a quando o tenta deixar, já a coloquei em contacto com uma associação de apoio à vitima mas ela sempre se retrai porque diz que ele a ameaça que vai até ao fim do mundo atrás dela para lhe tirar o filho, leva-o para o estrangeiro e ela nunca mais o vê...
    Uma altura em que ela andava muito assustada faltou 2 dias ao trabalho sem qualquer aviso, fiquei preocupada, contactei a associação e a policia. Conclusão, disseram-me que o melhor era não interferir, só podem actuar se ela quiser ajuda.
    Na PSP alertaram mesmo para eu poder ser processada pelo individuo, para tentar actuar de outra forma...
    Quanto à família, afastaram-se quando ela acabou com o casamento, só ela não percebeu quem aquele príncipe era...

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