"Norte-americano acusado de matar 16 civis afegãos tinha cumprido três missões no Iraque e estava descontente por ter sido enviado para o Afeganistão, contrariamente ao prometido. " Acabaremos por compreender que se trata de uma combinação de stress, álcool e de problemas familiares", disse um responsável.
O soldado norte-americano acusado de ter matado 16 civis afegãos "perdeu a cabeça" depois de ter presenciado um incidente do qual resultou um camarada gravemente ferido, declarou na quinta-feira o advogado do militar.
O militar já estava em condições de stress particularmente fortes, designadamente porque estava nesta "pequena base de 20 pessoas, no meio do nada", e porque foi enviado para o Afeganistão depois de três missões no Iraque, quando "lhe tinham prometido que não seria mais enviado para o estrangeiro", adiantou o advogado, John Henry Browne.
Este sargento de 38 anos, casado e pai de dois filhos, esperava regressar aos Estados Unidos depois de ter estado no Iraque, onde se feriu na cabeça e no pé, e estava descontente por estar no Afeganistão, referiu ainda o advogado. Um responsável interrogado pelo New York Times, que pediu para não ser identificado, deixou entender que o soldado tinha bebido álcool."
JN
O soldado norte-americano acusado de ter matado 16 civis afegãos "perdeu a cabeça" depois de ter presenciado um incidente do qual resultou um camarada gravemente ferido, declarou na quinta-feira o advogado do militar.
O militar já estava em condições de stress particularmente fortes, designadamente porque estava nesta "pequena base de 20 pessoas, no meio do nada", e porque foi enviado para o Afeganistão depois de três missões no Iraque, quando "lhe tinham prometido que não seria mais enviado para o estrangeiro", adiantou o advogado, John Henry Browne.
Este sargento de 38 anos, casado e pai de dois filhos, esperava regressar aos Estados Unidos depois de ter estado no Iraque, onde se feriu na cabeça e no pé, e estava descontente por estar no Afeganistão, referiu ainda o advogado. Um responsável interrogado pelo New York Times, que pediu para não ser identificado, deixou entender que o soldado tinha bebido álcool."
JN
Por isso é que eu sou da opinião que nem todos servem para soldados. Não é só ter físico, não é só ter força, não é só saber disparar uns tiros... Devem estar psicologicamente preparados. Consigo entender perfeitamente que a guerra dá cabo da cabeça de uma pessoa e que ver mortos e feridos todos os dias não deve ser fácil... Mas isto é não saber distinguir o bem do mal, o certo do errado. Não há justificação possível.
Sinceramente, só músculos e um cerebro do tamanho de uma minhoca...dá nisto!
ResponderEliminar**
Acho que a guerra causa e potencia distúrbios, o que eles vêm e passam deve ser de enlouquecer. Mas devia haver uma criteriosa selecção e provavelmente às vezes não acontece, assim de um momento para o outro além das 16 vidas que tirou, estragou a dele e a de toda a família.
ResponderEliminarO preço de uma guerra é sempre tão alto...e é cobrado apenas daqueles que não escolheram nem optaram por ela.
ResponderEliminarComo é evidente! São loucos, estes americanos, como diria o Asterix
ResponderEliminarAté admira desta não se desculparem com o "fogo amigo"---
S* o que este soldado fez aos nossos olhos e segundo os nossos valores é inequivocamente condenavel. Mas creio, que devemos considerar que este comportamento trágico não define este soldado como pessoa nem como soldado, creio que é resultado de um acumular de danos fisicos e psicologicos ao longo de várias missões de guerra. Não podemos julgar precipitadamente alguem aquem talvez se tenha exigiu demais e de forma desumanha ao que este respondeu desumanamente.
ResponderEliminarCreio eu!
Deus me livre a mim e aos meus estar sob um ambiente de guerra.
Eu concordo completamente contigo! Acho que não há justificação possível para actos destes...
ResponderEliminarEste é um tema tão complexo. Nos EUA o alistamento não é voluntário. És obrigado a ir para cenários de guerra que concordes com elas quer não, sob pena de prisão se te recusares.
ResponderEliminarTrês missões no Iraque sobre o mais alto nivel de stress onde é matar ou morrer quase diariamente é uma coisa que eu não consigo sequer imaginar. Ir para um sítio destes forçado e deixar a familia para trás e ver amigos e colegas a cair como tordos é algo que está muito além da minha compreensão, daí que me seja muito dificil opinar sobre isto ou sequer criar uma opinião. Até porque, não esqueçamos, neste tipo de teatro de guerra os civis são, muitas vezes, tudo menos pessoas inocentes.
Minha doce minhota S*
ResponderEliminarBFSEMANA e deixa os americanos resolverem a situação . eles não soa os melhores do mundo os senhores do mundo?
KIS :=)
Não sei se condordo ... deviam estar realmente preparados para o que vão ver e viver, mas muitos deles estão quando vão pela primeira vez. O mal é que o SPT começa e permanece por muitos anos. Imaginem o que é passar o que eles passam? Imaginem o que é verem um amigo morrer ou ficar às portas da morte e vocês saberem que "aquelas" pessoas são as responsáveis ... não sei como reagiria. Por isso é que não gosto de guerras. Quem magoa também sofre. Enfim =(
ResponderEliminarNinguém é inocente. Todos fazemos coisas más. Mas este soldado matou 16 civis assim do nada. Entendo o stress pelo qual estava a passar mas é a tal coisa... penso que deviam ser acompanhados psicologicamente. Gente assim, com problemas, não devia estar num cenário de guerra. Não é a matar civis que se resolvem as guerras.
ResponderEliminarEntendo o k dizes.mas eu concordo totalmnt c/ a dadinha. Nem td o k parece e. Eu n keria seker imaginar-me no lugar destes soldados. Deve ser durissimo o k
ResponderEliminarpassam...
Na minha opinião todo o soldado que vá para missões de guerra, está mentalmente preparado.Não são todos os que vão, são os melhores, os mais capazes fisica e psicologicamente. Os restantes ou ficam nas bases dos respectivos países, ou nem acabam a recruta. Mas o que vivem nesses países é tão forte, mesmo triste e surreal, que pode gerar os mais diversos tipos de situações. E a nossa cabeça é um enigma sem solução.
ResponderEliminarPior mesmo é dos que morrem e não tem culpa.
ResponderEliminarOh S* desculpa mas só me ocorreu uma coisa ao ler a tua frase "Mas algum ser humano está preparado psicologicamente para ser soldado??? Daqueles soldados que vão para a guerra??? Não me parece!" Não fosse a guerra algo desumana, e que mata todos, seja fisicamente seja psicologicamente...
ResponderEliminarNão há preparação possivel... a guerra deixa marcas, nums mais noutros menos, mas mata sempre uma parte do ser humano.
Oh S*, não é bem assim. Há uma justificação e bem forte.
ResponderEliminarO que ele fez é horrível e lamentável mas foi proporcionado pelas circunstancias. Qualquer um de nós poderia ter feito o mesmo. Muitos destes homens sofrem de violentos transtornos pór-guerra durante décadas a seguir à guerra.
Citando um professor universitário meu, que uma vez falava da guerra ultramarina "Um gajo leva com um morteiro ao pequeno-almoço, um míssel ao almoço, cai uma bomba ao lanche. Ao jantar, o tipo já está capaz de se atirar para o mato, de faca presa nos dentes, a matar tudo e todos".
ps: lendo agora um comentário teu mais atrás, digo-te que não é por aí. "Gente assim, com problemas, não devia estar num cenário de guerra." Tu podes ser totalmente sã ou até podes achar que por ires para longe dos problemas te adaptas melhor. Mas no terreno é quando surgem todos os traumas.
ResponderEliminarPeço desculpa meninas... eu sei que a guerra muda as pessoas e que é impossível sair de lá a mesma pessoa. Mas tenho o meu tio em casa, que andou por terras africanas durante anos e anos, e é o melhor homem que conheço. Quando voltou, obviamente não veio igual, mas acredito que nem toda a gente tem a MESMA capacidade para ligar com mortes e mais mortes.É só isso que peço: uma selecção muito criteriosa e avaliações psicológicas, por exemplo, de meio em meio ano.
ResponderEliminarELE MATOU 9 CRIANÇAS QUE ESTAVAM DENTRO DE CASA! Ponto. Não há desculpa. 9 CRIANÇAS.
ResponderEliminarInfelizmente, esta não é uma questão sobre a qual seja fácil tirar conclusões. À primeira vista, e segunda, e terceira, e todas as outras, é chocante aquilo que ele fez. Como é chocante o que aconteceu em Abu Ghraib. E indesculpável. E sim, mereceria ser condenado porque matou pessoas inocentes, inclusivamente crianças. Tudo isso pode parecer simples: mata é condenado. No entanto, não é assim tão simples: estas pessoas são avaliadas psicologicamente. E, em teoria, estas avaliações são exaustivas. No entanto, tal não implica que não sejam falíveis. E a verdade é que são. E o que também é verdade é que muitas vezes, apesar de termos sido sempre "normais" e de esses testes dizerem que sim senhor, estamos aptos para ir para a guerra, a verdade é que não sabemos como reagiríamos em situações de stress. Mais uma vez, não estou a dizer que ele não deva ser julgado. Se calhar devia ser mesmo. Porque não é justo que porque ele não aguentou o stress que é suportado por tantos outros a morte de 16 pessoas saia impune. Mas infelizmente, não é uma questão tão simples assim.
ResponderEliminarPara quem estiver interessado, visite este site: http://www.prisonexp.org/
É sobre uma experiência conduzida em 1971, Stanford Prison Experiment, cujos resultados foram assustadores.