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Tolerância de ponto

Sou absolutamente contra as tolerâncias de ponto. É só uma forma de irem para casa mais cedo. E quem é que vai para casa mais cedo? Os que trabalham para o Estado, claro. Tanta coisa, tanto corte, tanto corte, e depois dão-lhes uma tarde antes do Natal. O Governo anulou a tolerância de ponto mas não obrigou as autarquias a fazê-lo e, por isso, como era de esperar, lá vão os funcionários camarários ter novamente tolerância de ponto (pelo menos cá na terra). Absolutamente contra. No privado, é lá com eles, mas no público sou contra. Se querem tirar o dia, tirem férias.

Comentários

  1. E mesmo assim, nos Açores vão ter direito à sexta-feira, dia 23... Parece que nem é parte do mesmo país...

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  2. Concordo contigo, mas as câmaras fazem o que querem e o que bem lhe apetece, aqui na Trofa acontece o mesmo:)

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  3. pois ... se há que fazer esforços, então que façamos todos :)

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  4. S*, o Governo não obrigou as autarquias locais porque legalmente não o pode. Da mesma forma que as tolerâncias de ponto dadas pelo Governo não se aplicam directamente às autarquias. Isto é, se o Governo desse tolerância de ponto aos funcionários públicos teria que existir um despacho do Presidente da Câmara, ou Vereador com poderes delegados, a dar tolerância de ponto.

    Mas é uma ideia errada pensar-se que só os funcionários públicos têm tolerância de ponto. Eu que já trabalhei no público e no privado posso afirmar que as tolerâncias de ponto não são exclusivas da função pública dado que existem muitas empresas privadas que dão tolerância de ponto de forma rotativa. O que acontece é que as tolerâncias de ponto da função pública como carecem de publicação são dadas a conhecer a toda a população enquanto que no privado é uma mera comunicação e um papel na porta (isto sem colocar em causa que as tolerâncias de ponto são mais frequentes no público do que no privado). Eu confesso que não sou nem a favor nem contra as tolerâncias de ponto. Penso que é uma questão de gestão de cada empresa, seja ela pública ou privada. Cada uma deve gerir os recursos humanos da forma que entenda mais adequada.

    Beijo

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  5. Concordo contigo. Em relação à tua procura de casa, afirmo que ando na mesma demanda, e que o meu t1 vai ficar livre... ;)

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  6. Embora me saiba bem sair mais cedo concordo que em tempos de austeridade as regras deviam ser iguais para todos.

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  7. eu cá trabalho até às 20e30 do dia 23...

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  8. E quem é que vai pagar a crise (leia-se ficar sem subsídios) em 2012?
    Os que trabalham para o Estado, claro.

    Escusam de nos pisar mais do que já vão fazer. Deixa lá estar a tolerância de ponto, bolas!

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  9. NI, eu sei que não pode obrigar as autarquias... vai da consciência de casa autarca/executivo. E pelos vistos alguns ainda não têm consciência.

    Fica mal passarem os dias a fazer cortes e depois, olha, tiram a tarde só porque no dia seguinte é véspera de natal.

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  10. S*, e no caso em concreto até penso que não se justifica dado que o Natal é um fim-de-semana.

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  11. Há empesas privadas que dão ou obrigam os funcionários a tirar um dia de férias quando há um feriado no final da semana (à quinta feira por exemplo) é mais grave
    kis :=(

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  12. Estava contigo até ao "No privado, é lá com eles, mas no público sou contra." Desculpa, mas quando é para cortar subsídios, a quem pedem os sacrifícios? Ao sector público ou ao privado? Para seres contra, tens de ser contra todas as tolerâncias e não dar o benefício ao sector privado, são trabalhadores como os outros. O mesmo sector que quando toca a sacrifícios, não lhe toca. Eu própria sou contra as tolerâncias de ponto para uns e não para outros, se uns têm direito, os outros também devem ter (mesmo entre autarquias), sejam privado ou não. Agora seres apenas contra as tolerâncias no sector público, desculpa-me, mas discordo completamente.

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  13. Mas a diferença é que as Câmaras dão lucro. Espera, afinal dão prejuízo. Então a medida é apenas estúpida...

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  14. A Little Brit, e quem é que vai ganhar o salário mínimo? Eu. No privado. E também posso ficar sem subsídios, visto que a empresa vai de mal a pior. Lamento, mas não tenho pena. Existem imensas pessoas, no privado, que nunca sequer receberam subsídio de natal. Na minha empresa, os colegas estiveram em risco de não receber. A crise bate à porta de todos... e certamente que fazendo tolerância de ponto não se faz o país andar para a frebte,

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  15. Turtle, quando pedem sacrifícios, pedem aos do público? Achas mesmo? os privados são os primeiros a cortar! Ainda por cima ninguém os controla. Enganas-te se pensas que não cortam. Eu sei de muito boa gente que nunca sequer recebeu subsídios.

    Por acaso os do privado não são trabalhadores como os outros... o salário deles não sai do meu bolso. Os do público sai. Por isso não me parece que eu tenha de andar a pagar para eles fazerem ponto.

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  16. Se querem o dia tirem férias tal como no privado. É assim mesmo. Inteiramente a favor.

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  17. é tão estupido e absurdo q nem comento.
    trabalhem é só o que tenho a dizer

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  18. Não concordo contigo. É uma tradição bem menos inofensiva que a tourada e se a noite de Natal é para passar com a família, tens de perceber que há milhares de pessoas "desterradas" a trabalhar nos grandes centros para quem a única oportunidade de passar o Natal em família só se concretiza se tiverem a tarde da véspera para a viagem.
    E depois, não são estas tradições que empobrecem ou contribuem para a crise. Elas existem há muitos anos, já atravessaram épocas de crise e de fartura, prova de que são completamente inócuas, em termos económicos.
    Podem provocar algum desconforto a quem tiver assuntos a tratar, mas o trabalho dessa tarde acaba sempre por ser feito pelos trabalhadores.
    Se vamos continuar a procurar as raízes da crise naqueles que, afinal, bem ou mal, são os que produzem alguma riqueza (os trabalhadores), nunca a vamos encontrar. Não são esses que levam o dinheiro que não têm para os paraísos fiscais.
    :(

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  19. Mim, concordava se fosse uma tolerância de ponto nacional/geral, porque significaria que todos teriam igual direito. Mas, neste caso, são só os do público. Não posso concordar que os contribuintes paguem para que os do público tenham direitos acrescidos. Desterrados... bom, o meu namorado está a trabalhar a cerca de 90 quilómetros de casa e NO DIA 24 vai trabalhar até meio da tarde. Isso sim é injusto!

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  20. Eu trabalho no estado e não vou ter tolerância de ponto... apenas vou ficar sem os subsídios no próximo ano, eu e o meu marido... :(

    Bjs

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  21. Maria Pereira, isso é que não se admite. nem no público nem no privado!

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  22. Partilho da tua opinião. Fico furiosa quando leio agora que em lugar X há tolerância de ponto. Quer dizer, levam-nos os subsidios de férias e de natal e depois andamos a fazer gazeta? É contraproducente, irrita-me.

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  23. Como o meu comment não passou cá vai o resumo:
    Quando NÃO há tolerancia de ponto, cerca de 80% dos funcionários mete um dia de férias; os outros que se apresentaram ao serviço normalmente não conseguem trabalhar como "deve de ser" porque muitos departamentos funcionam em conjunto...ou seja, apresentam-se ao serviço mas como faltaram quase todos os outros funcionários, foram lá apenas para gastar água e electricidade e não adiantar nada.
    Há estudos sobre isto...mas como há sempre gente a dizer mal das tolerâncias de ponto, é sempre preferivel gastar-se mais ao não se dar a tolerancia de ponto (mas ficar-se bem visto) do que dar-se a tolerancia de ponto. Ou seja, ficas feliz pelos do publico, não gozarem um dia...mas sem saberes ficas com os bolsos mais vazios porque nesse dia gastou-se mas não se produziu.

    No local onde trabalho , que pertence ao Estado (e não sou func publica mas vou ter os dois subsidios cortados, fora outros valores que não vieram a lume...ah pois é....) não há tolerancias há anos.

    Ao contrario dos meus amigos que trabalham para o privado e é ve-los gozar sextas a seguir a feriados...Eles próprios que dantes mandavam bitaites sobre eu trabalhar para o Estado (mesmo não sendo func publica) hoje já andam caladinhos quando eu digo que não vou de fim de semana com eles porque não tenho pontes.

    E já agora, onde trabalho pica-se ponto através de impressão digital, ou seja o tempo de trabalho é contado ao segundo.E não há pausas para cigarrinhos, cafezinhos, facebooks, blogs e afins porque está tudo bloqueado:-)

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  24. Framboesa, a mim não me faz comichão nenhuma que os outros tenham tolerância de ponto. O meu trabalho é um prazer por isso não me chateia vir trabalhar. Neste momento, acima de tudo, trata-se de dar o EXEMPLO. O país está de rastos, as autarquias têm milhões de dívidas... fazer ponto não traz nada de bom e para quem vê de fora, fica mal, muito mal.

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  25. :-)Eu percebi S* que tu disses-te e sei que não, porque és uma pessoa bem formada ;-) ( e sem comixões!)

    Mas tu não percebes-te o que eu disse: quando uma Autarquia não dá tolerância de ponto desperdiça mais meios do que quando dá. Ou seja, dá o exemplo, fica bem no retrato, mas perde mais dinheiro… …E tal como dizes, as Autarquias com milhares em dívida, deviam preocupar-se mais em gerir os meios do que em dar exemplos para inglês ver… E olha que eu não estou nem aí para as pontes porque sobram-me sempre dias para gastar para férias…:-)

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  26. Penso que quando dizes "cá na terra", é a mesma que a minha :) O dia 23 à tarde foi dado por causa da festa de Natal das crianças. Tb é injusto que quem não tem filhos tenha de ir trabalhar, enquanto os papás vão prá festa! Este ano cortaram-nos no subsídio de Natal e pro ano nem sequer vou receber. O dia 23 à tarde é só um miminho :) estou a brincar... o País está como está, mas não é por causa das tolerâncias de ponto, infelizmente :(

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  27. Assim vai o nosso pais e neste caso em concreto os vianenses,uns a trabalhar e outros a preservar a tradição.....é natal ,mas só para alguns...

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