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Não me choca

Não me choca o corte no subsídio de Natal. A ter de se cortar, que se corte no extra... o subsídio de Natal é um extra, apesar de muita gente já estar a contar com aquele dinheiro para outras necessidades (legitimamente).

"Pedro Passos Coelho esclareceu esta tarde que o imposto extraordinário que anunciou na Assembleia da República não terá de se aplicar necessariamente sobre o subsídio de Natal.

"Eu não disse que seria 50% do subsídio de Natal, disse que seria o equivalente em termos financeiros. Por isso reservei o detalhe da medida para as duas semanas que se aproximam", explicou o primeiro-ministro, questionado pela oposição sobre os contornos precisos do imposto extraordinário. Ou seja, o imposto extra poderá ser aplicado sobre os salários, de forma faseada, até ao final do ano.

Por outro lado, o primeiro-ministro clarificou que o imposto recairá apenas sobre o valor que exceda o salário mínimo nacional, ou seja, o que fique acima de 485 euros. O valor apontado, disse Passos, equivale a "50% do subsídio de Natal, no que representa o excedente do salário mínimo nacional". Segundo o primeiro-ministro, o encaixe desta medida ronda os 800 milhões de euros. Segundo o primeiro-ministro, o encaixe desta medida ronda os 800 milhões de euros.

Expresso

Todos sabemos que vamos ter de fazer sacrifícios. Há males e males...

Comentários

  1. também n me choca, e acho que foi de uma maneira justa... :)

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  2. Mas pelo menos que seja para todos!

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  3. Estou 100% de acordo contigo. Nós não vamos sair da situação em que estamos miraculosamente, há que fazer sacrifícios em algum lado.

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  4. Como eu já disse por aí noutra caixa de comentários, não me importava nada que me cortassem um X no subsídio de Natal, era sinal de que o recebia. Esse e o de férias.

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  5. Quando era o Sócrates a pedir "sacrificios", era um ladrão, mentiroso etc e tal.
    Agora já são sacrifícios necessários??

    Relembro as palavras, em Abril deste ano, deste "senhor" que agora é primeiro ministro:

    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=493711

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  6. São precisos sacrifícios, é uma verdade... mas será que vai adiantar de alguma coisa? Acabam sempre a gastar em algum lado!

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  7. Haja alguém com bom senso! (Tu :p) Agora as pessoas só sabem criticar todas as medidas, embora queiram sair desta crise.

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  8. E acaba por não ser 50% se é só sobre o valor acima dos 485 euros, protegendo aqueles que ganham menos de talhadas pesadas no equilibridador de contas.

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  9. Pagar pelos erros dos outros não é nada fácil e justo, mas enfim... quando não podes com eles junta-te a eles. Uma grande e velha máxima! ;)

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  10. Já tive grandes discussões sobre esta matéria com pessoas que não conseguem ver que o próprio conceito do subsídio de Natal. é ilógico e imoral... não há racional nenhum por trás de oferecer dinheiro por não trabalhar... e assim dirão os trabalhadores independentes que para além de não receberem subsídio de Natal ou de férias, nada recebem se não trabaharem durante as férias!! O problema foi o princípio de atribuição desse subsídio que acabou interiorizado como se de um direito se tratasse... penso que foi uma boa medida do PPC, se explicar para onde vai o dinheiro em concreto e se for para compensar a redução da TSU, que as pessoas percebam de uma vez por todas que não podem estar contra os empresários rque são eles que arriscam e se individam bastante para dar trabalho e rendimento ao País, e se se ajudar as empresas, pode ser aumentado o emprego, que é o que todos queremos.

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  11. sim já sabiamos que algo iria mudar, mas sinceramente ao ouvir falar que se pode cortar em muito e muito mais coisas, porque ao subsidio?que se calhar é a única altura em que as pessoas conseguem por algum dinheiro de parte?*

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  12. A mim não choca, mas incomoda!
    No fundo a única coisa que temos por garantida, é que ele, e a quem a ele convem...não vão passar por nenhum tipo de necessidade ou "aflição"...
    1 de Abril é de facto o tão famoso dia das mentiras.

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  13. mesmo assim não concordo.
    Bom fim-de-semana**

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  14. As medidas têm que surgir, têm que haver cortes. Eu prefiro que apliquem a dureza de uma vez do que estar a ir aos poucos, agora corta-se aqui, daqui a uns tempos corta-se ali.

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  15. Eu concordo, até porque, se for realmente como foi explicado, é irá ser feito de maneira justa: quanto maior for o ordenado, maior será o corte no subsídio. Quem recebe pouco, dá pouco, quem recebe muito, dá muito. Acho muito mais justo do que tirarem a 100%, como o governo anterior já tinha pensado fazer.

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