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Infidelidade I (para reflectir e só depois responder)

Vamos esquecer o orgulho. Vamos esquecer o "eu nunca perdoaria" e o "eu era incapaz de olhar para ele/a de novo". Vamos esquecer o politicamente correcto.

Vamos olhar para as circunstâncias, para aquilo que pode ser considerado uma atenuante. Para aquilo que pode ser entendido como uma justificação (se é que a infidelidade se justifica...).

Eram capazes de tentar perdoar uma traição por parte do vosso parceiro?

Resposta rápida: não.

Dados para reflectir... e se a vossa relação estivesse nas ruas da amargura? E se vocês andassem a negligenciar o vosso parceiro, por trabalho ou qualquer outra questão? Não seria "desculpável" que ele/a tivesse procurado carinho noutro lado? E se vocês soubessem que não existia química sexual com o/a parceiro/a (apesar de existir amor)?

Tentariam perdoar?


A minha opinião será publicada mais tarde.

Comentários

  1. Não. Aí, a melhor saída seria a eutanásia e parar de prolongar a dor e o sofrimento. Mais vale duas pessoas sozinhas, mas felizes, que juntas e miseravelmente tristes.

    Ninguém merece isso. Ok, pronto, talvez alguns artolas. Mas é só.

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  2. Sim.Ninguem esta livre de trair. Por mais que achemos que sim.
    A vida ensina-nos muito e cada caso `e um caso e nada `e tao concreto, tao linear quanto julgamos ser.
    Se ele estiver literalmente arrependido, depois de um periodo de ponderacao, separados, se a relacao valer a pena, se acharmos q ele e o tal: eu acho que sim, que em nome do amor, vale a pena perdoar!
    Mas que sei eu, que sou uma tonta romantica?

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  3. Não. Se o parceiro já tivesse tido atitudes menos boas antes, não.
    O meu pai traiu a minha mãe uma vez, e eu ainda me pergunto como é que ela lhe perdoou, depois de tudo o que ele já lhe tinha feito antes

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  4. O que tu entendes por "carinho" eu entendo por outra coisa. Quando as coisas estão mal, e parece não haver volta a dar, seja pela relação andar nas ruas da amargura, por excesso de trabalho, por falta de química sexual e bla bla bla, as pessoas podem simplesmente dizer bye bye. Ninguém é de ninguém, mas numa relação elas devem-se respeitar.


    Ainda assim julgo que a pior das infidelidades - assunto que não foi abordado aqui - é a casual e não a premeditada, por que tal como a palavra indica, a premeditada deveu-se a vários factores, alguns desses tu falaste no post, enquanto a casual já demonstra a estirpe e o carácter da pessoa.

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  5. A pergunta é boa, a resposta correcta não existe. Ficou-me por um "não sei", porque tudo pesaria e as relações não são iguais, são iguais sim à mistura de duas pessoas e da forma como elas reagiriam às coisas.

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  6. Poderia tentar perdoar, se achasse que valia a pena. Mas fica sempre a ferida, daí não saber se conseguiria perdoar a 100%.

    Cat

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  7. Oh, sim. Até me acontecer gritava um "não" bem alto, mas as coisas na vida real são bem diferentes das que se passam nas telenovelas. Se amas, perdoas. Se amas, és tolerante. Se à traição juntas a falta de respeito (do género fazê-lo na vossa cama, etc) isso aí já é diferente. Perdoo uma traição, faltas de respeito não. Quando digo trição não falo de vida dupla ou de coisas que acontecem com frequência, falo em perdoar um deslize...acontece a todos, até a mim. Não é tanto perdoar, é ser tolerante, principalmente quando se ama (estou-me a repetir?).

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  8. Isso é muito complicado de responder sem passar pela situação...porque eu até posso dizer que perdoo, e posso querer mesmo perdoar, mas se depois não conseguir olhar para a cara dele sem me lembrar disso a toda a hora fica complicado.
    Eu acho que em algumas situações concretas provavelmente perdoaria, mas eu sei lá se ia mesmo conseguir!

    E também acho que há uma diferença gigante entre um deslize que aconteceu uma vez e a traição recorrente. Porque, para mim, quem consegue fazer da traição um hábito e desrespeitar dessa forma a pessoa com quem está não tem carácter e não merece perdão. E pessoas assim eu dispenso.

    Mas é e tal coisa, nunca se diz nunca...

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  9. Já fui traida e quando o soube traí...por acto irreflectido talvez. Se me senti bem? Não...mas fiz, porque para mim naquela altura, assim estavamos quites. E depois voltamos a andar...se perdoei? Talvez...mas como é obvio a relaçao nao se prolongou muito mais...nada é o mesmmo! *

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  10. era...não tenho a menor dúvida...e sabes que estou a falar sério...

    beijo

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  11. Não! Por mais justificações que exista acho que a traição é injustificável.

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  12. Eu não acho que exista algum motivo desculpável para uma traição. Nada justifica. Se uma pessoa está mal na relação, sai dela. Ponto final.

    Mas eu já "perdoei" uma traição. Digo perdoar porque é o que se costuma dizer mas acho que não se perdoe. Para mim não há aquela do perdoar mas não esquecer. Não se perdoa, não se esquece, é uma mágoa que fica sempre e é um erro que muda muita coisa numa relação.

    Mas eu segui em frente com a minha relação após uma conversa e um tempo de adaptação a uma nova realidade. Porque depois de conversarmos achamos que era o que ambos queríamos, após aquela quebra. E não fiz esforço algum em esquecer, perdoar. Obriguei-o a ajudar-me em tudo o que me assombrava, só assim as coisas avançariam.

    Porque "perdoei", eu não sei em concreto. Penso que foi uma mistura. Por amar, sem dúvida, por ter havido o reconhecimento de um erro da parte dele verdadeiramente, por achar que todos estamos em posição de errar. Se foi o que fiz de melhor? Na altura foi. Independentemente de posteriormente tudo ter acabado e talvez ter partido por esse ponto mais frágil. Mas na altura foi o que eu quis e por isso prossegui com a relação.

    Acho que ninguém poderá dizer com certeza que não "perdoaria". É a minha opinião.

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  13. Este é um tema que dá pano pra mangas.

    Não consigo ter uma resposta linear.. Podem haver tantos 'se'...

    Compreendo todos os 'se' que enumeraste. E, de facto, todos eles desgastam uma relação... Se a isso acrescentarmos a rotina, as saudades daquele fogo inicial, a simples atração por outra pessoa... A traição pode ser uma tentação.

    Na minha opinião só uma relação muito forte e com bons alicerces sobrevive a uma traição. Perdoar não é o mais complicado... O pior é esquecer... Né? Como se volta a confiar em alguém que nos traiu?

    Agora deixo te uma pergunta:
    O que é 'pior' pra ti? A traição física ou emocional?

    :)

    Beijinho*

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  14. Eu perdoo, depois de uma conversa franca e olho no olho. Mas, tudo tem limite. E não sou tão 'otária' em ficar perdoando todos e tudo que fazem comigo.

    Ótimo questionamento para reflexão! ;)

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  15. Complicado. Muito complicado. Em teoria não.

    Fico no cinzento...

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  16. Não, não e não. Até porque o facto de perdoar/desculpar não me adiantaria de nada. Conhecendo-me como me conheço, nunca mais voltaria a confiar na pessoa. E sem confiança (mesmo que mínima), nada feito.

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  17. Resposta reflectida: não. Trair é quebrar o respeito e não há desculpa para se quebrar o respeito. Por mais coisas que aconteçam, por mais que haja muitas situações a considerar o respeito é a ultima coisa a perder-se. E quando está perdido está tudo perdida, em qualquer tipo de relação.

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  18. Sim, perdoaria.
    Porque somos seres humanos, não somos perfeitos, podemos errar.
    Tentaria entender os motivos... O porque... O que lhe estava a desagradar em mim... O que era preciso fazer de ambas as partes para superar obstáculos...!
    Entre "milhentas" outras questões que teriam de ser abordadas numa conversa a dois, com a sinceridade no seu pico!

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  19. Ui, isso dá pano para mangas. O facto de haver atracção sexual por outra pessoa, mesmo havendo o chamado "amor" (ou será apego??) não ju~stifica aceitar a traição. Acho que quem trai baseada na atração sexual e não tenta reavivar a chama com o parceiro de sempre fê-lo porque preferiu o caminho mais fácil. Não lutou, não há perdão. A verdade é que aqui existem 2 culpados e olhando por esse prisma fico dividida. Não sei. É demasiado delicado. O tema e a traição.
    Kisskiss

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  20. É uma questão muito complicada... Acho, que nem tenho opinião formada!!!

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  21. a resposta só pode ser dada quando se passa pela situação. eu sempre disse "não", mas na verdade já perdoei uma traição. estava casada há uns quatro anos com o homem perfeito (?!?) quando aconteceu, ele saiu de casa, eu morri, dois meses depois queria-me de volta ... estivemos pouco mais de um mês juntos até eu lhe pedir o divorcio (e já lá vão mais de três anos)
    não era algo que eu pensava ser capaz de fazer (e fui) ou me visse algum dia a fazer (e fiz). não pelos outros, nem por ele ... mas apenas por mim, precisar de tentar para não viver com se's ... :)**

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  22. Eu não perdoava. A relação vai mal, acabamos a relação... não há motivos para enganarmos os outros e a nós próprios!

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  23. Como sabes este tema é recorrente no meu blogue e quem o acompanha sabe qual é a minha ideia. Uma ideia reforçada pelo facto de estar há quase 24 anos casada. Uma vida...

    Não me irei repetir. Com algumas nuances apenas direi que é muito aproximada à do Martini Bianco.

    O respeito, a lealdade e a confiança são os alicerces fundamentais de uma relação. Mais ainda quando se trata de uma relação entre duas pessoas com uma vida em comum. Faltando um desses alicerces, a relação não tem como se sustentar a não ser se for por uma questão de comodismo e/ou de aparências.

    Uma infidelidade, quer se queira, quer não, mina a confiança e o respeito.

    Quanto ao perdão, já o disse muitas vezes, não sou ninguém para perdoar. A questão que se deve colocar é se entendermos "esquecer" o que levou o parceiro a ser infiel e aceitarmos a infidelidade, será que numa situação de conflito não iremos trazer aquele facto à colação? Teremos nós capacidade de dizer "ok, tudo bem, vamos esquecer o episódio" e meses mais tarde "atirar" com o "episódio" à cara do(a) parceiro(a)?

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  24. Isso pra mim não são atenuantes, mas sim desculpas patéticas e indesculpáveis, e nem é preciso reflectir muito. Se alguém acha que uma traição vai fazer com que o parceiro repare no seu comportamento e mude as suas atitudes, só tenho a dizer que esse alguém é muito pouco dotado de carácter e inteligência.
    Se a relação estivesse pelas ruas da amargura, falava-se, tentava-se resolver, impunham condições ou, sei lá, acabavam. Mas porquê trair? É essa a solução para todos os males? ou estás a falar de relações onde não há respeito nem consideração pelos parceiros?
    Não haver química sexual... outra estupidez. Se o meu namorado não me der o que eu quero ou não me fizer sentir aquilo que eu gostava de sentir, então vou procurar conforto noutro homem? Hm... não. Questão de princípios.

    Mas isto nem é o fulcral. O problema realmente da traição não é o acto em si, é o pós-traição, é o pensar que afinal o vínculo que se criou não era tão inabalável assim. Isso é que é verdadeiramente doloroso, é o pensar que foi tudo em vão, tudo não foi o suficiente, não valeu a pena as conversas, os momentos, a partilha, as promessas. Isso dá cabo de cada um. Nem se pode pôr a questão do amor intenso, porque por muito que se ame (e não se vai deixar de amar quando o parceiro trai), o problema é não conseguir estar na relação como antes, é estar sempre com aquele pensamento a moer "mas ele já me traiu...". Não se pode ter uma relação saudável assim.

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  25. Esta é daquelas perguntas difíceis. Nunca traí, nunca me passou isso pela cabeça. Mas já fui traída. E senti-me na fossa, só soube depois e nunca mais perdoarei essa pessoa. Continuo a falar-lhe mas jamais voltarei a confiar nessa pessoa. E aí é que está o grande problema: depois de perdoar a confiança vai voltar a existir algum dia!? Dúvido.. E não voltando a existir, é possível ser plenamente feliz?

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  26. o perdão e o amor estão relacionados.
    Quando perdoamos seja o que for, sentimos uma libertação, porque o rancor e o ódio só fazem mal.
    Já perdoei coisas piores.

    Os seres humanos, são imperfeitos, há situações e situações.

    Mas a confiança é tramada, conquistar a nossa auto-confiança e a confiança nos outros é uma labuta bem maior que o perdão.

    No entanto, sou apologista, que as pessoas tem o poder de mudar, acredito nisso, até ver...

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  27. Toda a gente que nunca amou loucamente alguém diz que não... Eu própria antes de estar numa relação jurava a pés juntos que não perdoaria, mas a realidade é que as coisas são bem diferentes quando amamos verdadeiramente alguém...
    Nunca lhe disse a ele que o tentaria perdoar se me traísse e nunca hei-de dizer, porque não quero que ele leve a traição como algo leve, mas a realidade é que faria de tudo para perdoar porque não me consigo imaginar sem ele...

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  28. Sempre fui muito do tipo: não perdoo!
    Mas hoje já não sei. Por mais que gostes, podes sempre cometer um erro, pelas mais diversas razões. É um erro. E todos temos direito a uma segunda oportunidade.

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  29. Não sei se perdoava ou não. Acho que estas coisas só quem passa por elas. Mas compreendo, por exemplo, que possa haver quem procure por exemplo sexo fora duma relação.

    Situação: Casal tem um verdadeiro amor um pelo outro. No entanto um gosta de sexo o outro nem por isso. Em vez de passarem a vida a discutir (e isso vai, inevitavelmente, acontecer) quem gosta procura fora (não recorrentemente mas de quando em vez). Mau? Sim. Mas talvez a única maneira de manter uma relação em que as pessoas se adoram mas que têm um enorme ponto de discórdia.

    BEIJOOOOOOOOO

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  30. não perdoaria por saber que eu não o faria e por considerar que numa relação devemos estar em pé de igualdade...se eu alguma vez sentisse sequer a necessidade de sair e procurar alguém para me dar o que o meu parceiro não me dá, saia mesmo e ia à procura dele para acabar tudo, porque se eu considerasse engana-lo era sinal de que aquela relação já não tinha significado para mim.

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  31. Joy:

    Dizer que quem não perdoa é porque nunca amou verdadeiramente alguém parece-me um pouco arriscado. Perdoar ou não perdoar tem a ver com a personalidade de cada um, com a forma de lidar com sentimentos, com as experiências vividas e etc etc.
    Provavelmente há 15 ou 20 anos atrás eu diria que sim, que perdoaria, porque os meus valores eram diferentes, a minha experiência de vida era outra, a minha capacidade de passar por cima de certas coisas era bem maior. Se hoje digo que NÃO, é porque a vida me foi ensinando a conhecer os meus limites e a saber que a falta de confiança acaba com qualquer possibilidade de se ser feliz. Isto não tem nada a ver com amar ou não verdadeiramente. Eu posso não perdoar, terminar uma relação, e continuar a amar a pessoa. Simplesmente, escolho não viver numa relação que não me faz feliz.

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  32. Não. A resposta é bastante simples.

    Não tentem dourar a pílula porque neste caso não pega, não dá!

    A propósito deste tema ano passado alguém, em conversa comigo, usou uma metáfora muito simples: um vaso parte-se, podes tentar colar o vaso e até podes fazer um excelente trabalho mas a as rachas e as fendas ficaram lá para sempre!

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  33. Em teoria: já perdoei. Na prática: acho que ainda não perdoei...

    É muito complicado. Eu já fui traída, e quis perdoar. Mas, sinceramente, não sei se consegui

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  34. Ana: Estás a distorcer o que eu disse... Eu não disse que quem não perdoa é porque não ama verdadeiramente, eu disse é que as pessoas que ainda não estiveram numa relação com alguém que amassem profundamente, respondem sempre automaticamente que nunca perdoariam e defendem essa opinião com unhas e dentes.
    Mas a realidade, é que a maioria das pessoas quando se vê numa relação com alguém que ama, muda de opinião, mas obviamente há também quem não mude e mesmo amando o parceiro não o perdoa. Resumindo existe um padrão nas pessoas que nunca tiveram uma relação amorosa de dizerem eu nunca perdoaria, mas esse padrão altera-se, na maioria das vezes e sublinho maioria (porque claro todos somos diferentes), quando se vêem a elas próprias numa relação com alguém que amam.

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  35. Eu digo não. A confiança na outra pessoa nunca mais seria a mesma, e o nosso valor desvalorizado na relação.

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  36. Claro que não!
    Não!
    Talvez...
    Vou pensar...
    O sim é uma possibilidade...
    Tentaria mas não sei se conseguia mas esse é outro assunto...
    Beijos fiéis*

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  37. Joy:

    Penso que não distorci, apenas achei que com a tua primeira frase estavas a generalizar.

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  38. Cada caso é um caso. Eu sempre disse que não mas olhe que ... já vi muita coisa, hoje em dia já não sei. Depende de tudo.

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  39. Ana:

    Sim, eu generalizei, mas até hoje todas as pessoas que encontrei que não tiveram relações sérias me disseram automaticamente que não perdoariam. E na minha opinião tu distorces-te a minha primeira frase, porque eu disse que quem nunca amou loucamente alguém diz que não perdoaria e tu deste a entender que eu disse que quem não ama verdadeiramente não perdoa e não é isso que lá está escrito... Mas pronto cada um com a sua, sem ressentimentos.

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  40. Joy:

    É claro que é sem ressentimentos, estamos apenas a trocar ideias, nada mais que isso. Não temos de concordar sempre uns com os outros.

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  41. Decidamente Não.
    Poderia até conseguir entender as circunstâncias que levaram ao "acto", mas jamais iria conseguir perdoar isso.
    Neste processo, algo fundamental ficará para sempre destruido, e por mais que a gente tente recuperá-lo, será praticamente impossível trazê-lo de volta.
    Falo da "Confiança", é claro.

    Gostaria de frisar que eu não sou daqueles que acredita na fidelidade. Isso não existe, é uma quimera dos poetas para dar mais enfâse aos contos de amor.
    Nós, ao longo da nossa vida amorosa conseguimos sempre ser infiéis ao parceiro(a) de multiplas maneiras e feitios. Basta que a gente fantasie outra mulher na nossa cama durante o acto sexual e tecnicamente já estaremos a ser infiel.
    Acredito sim é na Lealdade, porque essa sim...é bem forte e real.

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  42. Quando se gosta, a sério, não se trai! Eu defendo isto e hei-de continuar a pensar sempre assim. POrque se uma traição acontece é porque o que se sente não era assim tão grande quanto isso...

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  43. Ora, se por cada vez que se anda muito ocupada com trabalho ou outro tipo de coisa, o parceiro tem legitimidade de ir procurar carinho em colo alheio... mon amie, este país estaria muito cabisbaixo. A vida de hoje é demasiado exigente. Se a pessoa se sente negligenciada, "abandonada", porque a outra não tem muito tempo para a relação que reflicta e se concluir que não consegue viver assim, que seja honesto e parta para outra dando conhecimento à/ao visada/o. Agora andar a saltitar de colo porque se sente carente, isso é apenas falta de carácter. a pessoa não vale um chavo!

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  44. E se tentaria perdoar? Tentar até já tentei uma vez mas como é de calcular, perdoar alguém sem carácter é dar-lhe passaporte carimbado para fazer a 2ª vez e a 3ª...

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  45. Se calhar perdoava, mas a relação já não iria ser a mesma e eu também não. *

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