Avançar para o conteúdo principal

Dos lares

Não vou discutir, não vou perguntar motivos, não vou sequer tecer juízos de valor (apesar da minha opinião incluir obviamente um juízo de valor).


Seria incapaz de colocar um familiar meu num lar de terceira idade. Quem tem dinheiro para pagar um lar (que não é nada baratinho...) tem também dinheiro para contratar uma pessoa para cuidar do familiar todo o dia. Sem ter de deixar de trabalhar, sem abdicar da sua vida - que deveria incluir também a vida de quem lhe é próximo. Todos temos a nossa vida... patati patatá... mas os nossos pais também dedicaram a sua vida a cuidar de nós. A pagar pela nossa educação, a fazer sacrifícios, a lixar-se muitas vezes. Posso ser radical, mas para mim é "Não" mesmo.

Se algum dia o fizer, sei que vão ficar magoados comigo. Já me disseram que não querem... só me cabe respeitar. Nós somos três irmãos, muito mal seria se nenhum de nós se desse ao trabalho de cuidar de quem cuida de nós.

Atenção que não me refiro a situações drásticas. Um idoso muito doente, a precisar de médico todo o santo dia naturalmente não pode ficar em casa. Não tentem ver críticas onde elas não existem. Critico o facilitismo com que se atira um familiar para um lar só porque este dá trabalho. Nós todos demos trabalho a criar e não foi por isso que nos meteram num lar.

No entanto, para que conste, sou totalmente a favor dos centros de dia. Acho que o convívio é fundamental. :)

Comentários

  1. sabes S, mas muitas vezes não há muita gente disposta a cuidar dos familiares assim, a tempo inteiro, porque esses cuidadores também têm vida. e há situações em que as pessoas precisam de cuidados a todo o momento. para já não falar que há lares que são muito bons e às vezes tem mesmo de ser. não acredito que ponham lá as pessoas só porque sim. é tipo, imagina que tens um filho, não o colocas no infantário porque é caro, contratas antes uma babysitter? é uma analogia um bocado parva, mas pronto. never say never...

    ResponderEliminar
  2. Selo para ti no meu blogue!

    ResponderEliminar
  3. Sou da tua opinião, completamente contra o conceito do lar de 3ª idade / casa de repouso.

    Se bem que o esquema de cooperativa, onde as pessoas têm a sua casa com um conjunto de serviços (médico, farmácia, super mercado,ginásio, fisioterapia, etc) até não me desagrada. Em vez de viverem sozinhos estão acompanhados, sem "muitos tempos livres" ;) Eu gostava de ir para um sitio assim!

    ResponderEliminar
  4. provavelmente, quem tem dinheiro para colocar um idoso num lar, tem dinheiro para contratar alguém que tome conta dessa pessoa durante o dia, tens razão. mas há uma coisa muito importante nos lares (nos bons lares, digo): o convívio. porque um idoso sozinho em casa, apenas com alguém que tome conta dele, enquanto os filhos trabalham, e agarrados à tv o dia todo, não é nada saudável, acho eu. e desde que os familiares visitem regularmente a pessoa em questão, não encontro problema. (mas é claro que depende da personalidade do idoso. alguns podem nao se adaptar aos lares.)

    beijinho.

    ResponderEliminar
  5. Muito querido da parte :) e sim, concordo contigo, apesar de haver bons lares e por vezes, dependendo das situaçoes ser melhor para ambos.
    A unica coisa que me irrita é quase sao "despejados" em lares, sem vizitas, sozinhos, sem ninguem, ai sim sou como tu, muito radical.

    ResponderEliminar
  6. Muito querido da parte :) e sim, concordo contigo, apesar de haver bons lares e por vezes, dependendo das situaçoes ser melhor para ambos.
    A unica coisa que me irrita é quase sao "despejados" em lares, sem vizitas, sozinhos, sem ninguem, ai sim sou como tu, muito radical.

    ResponderEliminar
  7. De facto nem todos os lares são a maravilha que parecem, sei do que falo, enquanto profissional... E concordo contigo S*... até porque cada vez mais tentamos incutir nos nossos untentes e respectiva família a importância do cuidar em casa, só tem vantagens...e a ter de pagar, é preferível pagar a um cuidador... mas esta é só a minha opinião...da última vez que tentei falar disto quase fui chacinada...felizamente não sou a única a defender este ideal...

    ResponderEliminar
  8. Eu também sou contra isso, é-me tão difícil imaginar os meus pais ou avós numa situação assim... Mas bem, nunca se pode dizer nunca.

    ResponderEliminar
  9. A minha avó está num lar de luxo, em que basicamente é um hotel. Ela sai quando quer, tem cama e roupa lavada e a comida feita e, principalmente, tem companhia e amigas todo o dia. Nunca a vi tão feliz como está agora, porque em casa, com umas pessoas que cuidavam dela, estava há anos numa depressão profunda. Não ia a lado nenhum, não fazia nada, quase não falava..e não era por falta de saúde. Agora, tem uma espécie de um namorado lol e anda para lá toda feliz e contente.

    Há casos e casos.

    ResponderEliminar
  10. Percebo-te, ainda que não concorde totalmente. Trabalho num, e acredita que tenho muitos residentes que preferem estar ali do que em casa. Tudo depende. Do idoso, da familia, das possibilidades, das oportunidades, do lar, obviamente. E o conceito de alguém em casa a tomar conta de alguém já em estado limitado, também é delicado, acredita. O mesmo que ama, ou creche. Sorrisos :)

    ResponderEliminar
  11. Ainda no outro dia tive alta discussão sobre isso. E se a tua mãe ficar velhinha e acamada, totalmente dependente? deixas de trabalhar para cuidar dela 24h por dia? consegues virá-la na cama, providenciar todos os cuidados de higiene? e sendo que um centro de dia fica fora de questão (acamada não pode ir para lá), fica sozinha no quarto até morrer? e se tiver complicações de saúde graves que exijam a presença de um médico sempre por perto?

    As pessoas deviam pensar mais antes de atirarem as pedras, porque como já foi dito acima há casos e casos e sim, há velhinhos 'despejados' nos lares mas também há idosos que levam vidas mais felizes nos lares do que sozinhos em casa.

    Mas amanhã a gente discute melhor no café :)

    Beijinho

    PS.: não tenho ninguém de família em lares, a minha avó tem uma senhora o dia todo com ela (mas lá está, ainda é independente e recebe mais visitas em casa do que eu :P)

    ResponderEliminar
  12. Ainda no outro dia tive alta discussão sobre isso. E se a tua mãe ficar velhinha e acamada, totalmente dependente? deixas de trabalhar para cuidar dela 24h por dia? consegues virá-la na cama, providenciar todos os cuidados de higiene? e sendo que um centro de dia fica fora de questão (acamada não pode ir para lá), fica sozinha no quarto até morrer? e se tiver complicações de saúde graves que exijam a presença de um médico sempre por perto?

    As pessoas deviam pensar mais antes de atirarem as pedras, porque como já foi dito acima há casos e casos e sim, há velhinhos 'despejados' nos lares mas também há idosos que levam vidas mais felizes nos lares do que sozinhos em casa.

    Mas amanhã a gente discute melhor no café :)

    Beijinho

    PS.: não tenho ninguém de família em lares, a minha avó tem uma senhora o dia todo com ela (mas lá está, ainda é independente e recebe mais visitas em casa do que eu :P)

    ResponderEliminar
  13. O dinheiro que gastaria com o lar usava para contratar alguém para estar com ela todo o santo dia. Dia e noite, quando fosse preciso. Já aconteceu isso na família.

    Marta, há que perceber uma coisa... a minha família diz-me abertamente que NÃO QUER um lar. Lata distinta a minha se for contra as suas vontades.

    E se tivesse de deixar de trabalhar, deixava - recebe-se para se estar em casa a cuidar de alguém. Ou arranjava um part-time. Para um lar a minha mãe não vai.

    ResponderEliminar
  14. Tenho a minha avó num centro de repouso, lar ou como lhe quiserem chamar há 1 ano. E era impossível tratar melhor dela em casa, visto que tem doença de Alzheimer (há 10 anos). É muito complicado ter um familiar nestas condições em casa, falo por experiência, é mesmo muito complicado. Ou as pessoas contratadas para assegurar as necessidades básicas diárias não cumprem com a sua obrigação, ou porque não há condições de segurança (lembro-me que a minha avó uma vez saiu da cama e deitou-se atrás da porta do quarto e tivemos de chamar os bombeiros para abrir a porta em segurança).

    Claro que é moralmente correcto dizer que se é contra lares de terceira idade porque se associa logo ao abandono, claro que ninguém me garante que a minha avó é alimentada decentemente mas é indiscutivelmente melhor para a segurança e saúde dela permanecer ali, onde lhe são satisfeitas todas as necessidades que dão continuidade à sua existência.

    ResponderEliminar
  15. E as pessoas que não têm dinheiro? Porque há muitas pessoas que colocam os familiares em lares, cuja prestação é paga pela reforma do idoso e comparticipação da Segurança Social... Estas situações não são lineares... Se temos idosos nos nossos lares devido à negligência da família, outros há que, mesmo amando e acarinhando os seus idosos, dependem do lar para lhes dar qualidade de vida! Bjitos

    ResponderEliminar
  16. Ainda que os meus pais nunca me tenham dito NÃO QUERO, eu provavelmente nunca o conseguiria fazer (tirando os casos extremos que referiste, em que saberia que o melhor para eles era terem esses cuidados).

    Porém, pessoalmente, eu até seria capaz de dizer aos meus filhos para mo fazerem. No caso dos bons lares, acho que é óptimo para o idoso - convívio, bons cuidados, etc. A questão maior não é tanto colocar os familiares num lar - é mais abandoná-los lá. Visitas frequentes (e isto não são visitas mensais, mas sim várias vezes por semana...) fazem toda a diferença entre o ser bom ou mau a vida num (bom) lar.

    ResponderEliminar
  17. Não sei se este post vem da reportagem que deu hoje sobre idosos abandonados, principalmente em hospitais. Eu fiquei chocada.

    ResponderEliminar
  18. Não consigo entender como é que existe a coragem de abandonar um pai ou uma mãe, um dos nosso avós como quem abandona um animal na beira da estrada. Como é que é possível???

    ResponderEliminar
  19. Concordo com muitas das coisas que aui foram ditas, acho que mesmo tendo dinheiro para pagar alguém para cuidar do idoso em casa nem sempre há pessoas disponíveis para tomar esse cargo. Cuidar de um idoso requer muita responsabilidade, dedicação e muito amor.
    Penso que até será mais fácil criar de uma criança que de um idoso.
    No ínico deste ano fomos obrigados a internar a minha avó num lar contra a sua vontade. Para a minha mãe foi a pior coisa que lhe podia fazer. Ficou bastante em baixo. Sabiamos que a minha avó nunca quis, no entanto, sabemos que ali ela tem todos os cuidados necessários. A minha mãe foi operada e apesar de estar bem agora, há certas coisas que nunca mais poderá/deverá fazer.
    Pagamos muito para manter a minha avó no lar, mais de 1000€, mas estamos descansadas, sabemos que tem tudo o necessário.
    Na altura até tinhamos uma pessoa que cuidada (supostamente) da minha avó e dormia a noite também... no entanto muitas vezes quando lá chegavamos a minha avó ainda não tinha comido, nem tinha sequer nada preparado. Porque a minha avó, do alto da sua sabedoria achava que podia fazer tudo, mandava a senhora embora e ela ia... Nunca estavamos descansados.
    Entretanto a minha avó teve uma gripe muito forte. Ficou de cama. Perdeu grande parte da sua autonomia. E teve que ser assim...
    Mas custar, custou bastante. No dia que foi para lá senti um vazio tão grande que mais parecia que me estava a despedir dela para sempre.
    Mas sabemos que está sempre acompanhada e que não lhe falta nada do que precisa.
    Portanto, eu sou a favor dos lares.

    ResponderEliminar
  20. Já tive um familiar idoso em casa, de cama! Acredita que é desgastante fisicamente e psicológicamente... nem todas as pessoas conseguem aguentar uma situação assim, por tempo indeterminado. São anos de vida que te retiram.

    Cada caso é um caso.

    ResponderEliminar
  21. Estás enganada e falas sem conhecimento de causa. Os lares (bons, claro, que deveriam ser todos) têm profissionais competentes, têm assistentes sociais, psicólogos, enfermeiras, médicos, equipas multidisciplinares. É muito dificil, se não praticamente impossível, encontrar um prestador de cuidados que além de ter disponibilidade de 24horas, tenha todas as competências técnicas e profissionais para cuidar de um idoso da mesma forma que podem cuidar dele num lar. A maioria dos idosos tem multipatologia, doenças crónicas, incapacitantes, que retiram mobilidade, autonomia...e é impossível conseguir prestar-lhe bons cuidados com pessoas não formadas, numa casa não preparada (pensa por exemplo, nas casas-de-banho).

    Além de que ter um idoso em casa em vez de num lar é preferir que ele passe todo o dia sozinho (ok, "sozinho", com o cuidador) do que acompanhado, envolvido em actividades de grupo que já existem nestes sítios.

    Claro que é absolutamente cruel pôr um idoso intelectualmente compentente, razoavelmente autónomo que não precise de grandes cuidados. Mas achar que lares de terceira idade são sinónimo de negligência é mentira. Só são se partires do pressuposto que isso é igual a abandoná-lo lá pra nunca mais voltar.

    *

    ResponderEliminar
  22. Cat, minha coisa fofa, eu não me refiro a meter um idoso num lar porque este precisa de cuidados médicos todo o dia... isso é óbvio que tem/deve ser feito.

    Refiro-me às pessoas que atiram os idosos para o lar sem que estes (os idosos) precisem de acompanhamento. Apenas porque estes chateiam, dão trabalho, despesa... isso revolta-me. Acho nojento.

    ResponderEliminar
  23. Ola S*

    Cheguei ao teu blog por mero acaso, mas não podia deixar de dizer-te o quanto gostei deste teu post :)
    Da da visão acerca da velhice, dos afectos e da concepção de família :), o que é uma raridade nos jovens de hoje.
    Sou enfermeira e também já trabalhei num lar e sei por experiência própria o que significa para os idosos, viverem institucionalizados.
    Aqueles que vão para lares, por livre e espontânea vontade, ainda autónomos, que podem sair passear, conviver, visitar os filhos/família aos fins semana, sim adaptam-se bem e até gostam. Agora infelizmente evidência-se solidão, tristeza em muitos outros que são institucionalizados quando começaram a "dar trabalho aos filhos". Muitas vezes não lhes é pedida opinião sobre o que eles acham de como deverá ser-se o seu final de vida. Pessoas que tal como dizes sempre dedicaram uma vida a cuidarem dos filhos, netos etc e quando precisam de retribuição... acontece a institucionalização.
    As famílias pensam muito em função das necessidades fisiológicas e esquecem-se das afectivas. Apesar de nos lares até serem bem tratados e terem pessoas simpáticas a cuidar deles... há que relembrar que ninguém substitui a familia.
    No decorrer da minha práctica profissional, e só tenho 26 anos e 3 anos de carreira, noto que cada vez mais a família perde valores acerca das capacidades do CUIDAR. Todos os dias vejo familiares que não são capazes de dar um copo de água ao avô, meter a comida ou acompanhar até ao WC, quando estes estão hospitalizados.
    Parece que cada vez mais se evita tocar no idoso e dar-lhe afecto e retribuir todo o amor que nos deu.
    Sinceramente faz-me confusão ver um idoso ficar tanto tempo internado num hospital ou institucionalizado num lar quando tem 10 filhos,muitos até com tempo para tal.
    Hoje em dia, noto que olham para as auxiliares e enfermeiras como "madre teresas de calcutá" :S
    Parece que fazemos o impossível: dar de comer, beber, dar banho, mudar a fralda...
    Como um colega minha mais velha e sábia disse a uma filha que disse nao saber cuidar da mãe:

    Enfª- Olhe a sra. tem filhos?
    -filha da utente: sim, 2.

    Enfª - Olhe então não tem nada que saber: é meter de comer, dar-lhe banho e mudar um a fralda como fazia aos seus filhos quando eram bébés. :D

    P.S: claro que há situações específicas, mas cada vez mais há apoios ao domicílio, onde se é auxiliado/ensinado a CUIDAR dos nossos familiares... o que infelizmente se perde é o amor e a vontade para tal.

    Cumprimentos,
    Maria Eduarda

    ResponderEliminar
  24. Boa noite Maria Eduarda,

    Fico muito contente que tenhas percebido. Era essa a mensagem que queria passar com o texto. É nossa obrigação - e deveria de ser o nosso gosto - cuidar de quem cuidou de nós. Naturalmente, dentro dos possíveis. Se a pessoa não está doente, não precisa de cuidados... porquê metê-la num lar?

    Existem lares e lares... e infelizmente conheço vários casos de lares onde os idosos são espancados e amarrados a cadeiras para não chatearem. Só de imaginar isso até me arrepia. Daí não querer nunca arriscar.

    ResponderEliminar
  25. Cada caso é um caso, acho. Há quem, pura e simplesmente, goste de ir para um lar, né? Até porque os há tipo "hotel" e isso, acho, acaba por ser uma coisa boa.

    É ver a coisa como uma mudança de casa.

    BEIJOOOOOOOOOOOOOOOOO

    ResponderEliminar
  26. Completamente de acordo com a S* e a Maria Eduarda.

    ResponderEliminar
  27. O problema é que muita gente - e com razão - tem medo que a pessoa que pões em casa a tempo inteiro trate mal a pessoa em questão. como as amas... isso é sempre um risco. pelo menos nos lares - e nao que eu seja a favor, porque até nem sou - tens muito mais garantia de que os tratam bem, do que uma pessoa desconhecida que metes em casa, né. percebo o facto de termos de cuidar quem cuidou de nós, por outro lado, se fores a ver, uma pessoa que trabalhar 10 horas por dia, q tem marido/mulher, filhos, uma casa p cuidar, por vezes nnao sobra mt tempo.

    beijinhos

    ResponderEliminar
  28. E eu concordo totalmente contigo ;)
    Quando se quer, consegue-se. Quando não se quer, há sempre desculpas e um lar!

    ResponderEliminar
  29. Encontrei este post por acaso. Tomo conta da minha mãe que é dependente, não faz nada sozinha há uns tempos, e estou a ponderar um lar. Sou só eu e a minha irmã, não temos mais familia, e ambos trabalhamos. Temos que nos organizar e trabalhar por turnos para estar com ela, e a verdade é que abdicamos de muita coisa, praticamente não temos vida própria, é só casa e trabalho. Tens consciência que a tomar conta de uma pessoa assim não podes sequer saír para tomar um café? Nem pensar em fazer férias fora ou nem sequer um fim de semana! Fazes ideia do que é ter que mudar sozinha uma pessoa adulta, mas que não se mexe nada e até contraria todos os movimentos? É muito bonito comparar a crianças, mas a criança cresce e fica autonoma, o idoso é o contrário. Deixar de trabalhar? Nem pensar, quando ela falecer, que dá emprego a alguém com mais de 50 anos? Muitas vezes por mais que se queira não dá

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Para dormir - solução, procura-se!

É uma pessoa desesperada que vos escreve, esta manhã. Conhecem soluções naturais para dormir bem de noite? Algo que me faça ferrar o galho e só acordar no dia seguinte? Estou farta de noites mal dormidas. Estou farta de ficar até às 5 ou 6 da manhã sem conseguir dormir. Chego ao desespero, com vontade de chorar. De dia, sinto-me cansada, porque o descanso é uma porcaria. Não sou grande adepta de medicamentos mas, se tem de ser, é. Alguém conhece um remédio, uma erva, o que seja?

Coroas caseiras

Este ano a senhora minha mãe entreteve-se a fazer coroas de Natal. :) Para ela, fez uma coroa mais tradicional, com as peças decorativas em plástico, à moda antiga. Para a minha irmã, fez uma rena.  Para mim, fez a coroa mais espectacular de sempre, com flores artificiais, muitas bolas coloridas e pendentes dos corações. Romântica, como eu.  Contagem decrescente para o dia mais especial do ano... Amanhã inaugura-se o calendário de advento com quadradinhos de chocolate!

Um ano a dois

Como o tempo voa, hoje celebro um ano de um relação calma, que me foi conquistando aos poucos e que, hoje em dia, me dá todas as certezas. Quando nos conhecemos, em Abril do ano passado, viramos amigos. Na verdade, tornou-se meu confidente e aturou-me durante semanas e semanas a "chorar-me" por outra pessoa. Já eu percebi que ele gostou de mim no primeiro café que tomamos, mas como é tão ou mais discreto que eu, nada feito. Ficamos assim, entre avanços e recuos, entre conversas diárias e afastamentos semanais. Ao meu lado quando fui operada e nos dias que se seguiram. Eu ainda sem rumo, à procura de algo que não sabia ainda o que era. Foi no dia 6 de setembro de 2021 que a amizade evoluiu para algo mais.  Desde o primeiro dia que não me deixou dúvidas de que queria estar ao meu lado. Acho que foi exactamente isso que (de forma um pouquinho "umbiguista") me fez apaixonar por ele. Sempre percebi que gostava de mim. Sempre me senti acarinhada, querida e desejada.  Dura