Há dias em que me apetece escrever-te uma carta. Daquelas de papel, que escondemos dentro de um envelope perfumado. Uma carta escrita com a minha mão, que espelhase a convicção das minhas palavras. Uma carta cheia de rabiscos, porque nem eu sei muito bem o que sinto. Uma carta que levasse até ti aquilo que (julgo eu) ainda não sabes. Ou sabes, mas finges que não sabes, porque não te interessa saber.
Gostava de escrevê-la e guardá-la na minha mesa de cabeceira. Não a iria enviar, não valeria a pena... Mas gostaria de a ler todas as noites, antes de dormir. Era bom para poder perceber o que sinto. Ainda melhor era poder esquecer o que sinto... porque também não vale a pena.
Como te entendo..
ResponderEliminarbeijinhos :)
Escreve então a carta... pode ser que algum dia alguém a leia sem seres tu...
ResponderEliminarO que sentimos vale sempre a pena
ResponderEliminarEscreve :) Sabe sempre bem colocar no papel sentimentos que pairam no nosso coração confusos.
ResponderEliminarKissKiss
Já não escrevo muitas cartas assim, mas foi sempre útil para mim pôr as ideias no papel. Ajudava-me a pensar!
ResponderEliminarI hope it works for you, too.
Ja não vale a pena? Citando o Sr. Pessoa... "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena"... E mesmo não te conhecendo e baseando me somente na maneira como escreves, presumo que de pequena a tua alma nada tenha. bacio
ResponderEliminarEscrever com as próprias mãos tem outro impacto nao só nos outros, mas em nós tb!
ResponderEliminarÉ sempre bom deitar as coisas cá para fora, mesmo sendo numa carta que só nós podemos ler :)
ResponderEliminarEscreve escreve escreve! E depois rasga, deita fora. amarrota. E volta a escrevr outra. E outra e outra e outra! Até te doer a mão. Até te chorarem os olhos. Até te esvaziar o coração. mas escreve!
ResponderEliminarescreve
Tenho umas quantas guardadas, daquelas que nunca sequer iríamos enviar. Não as leio todas as noites, mas não as deito fora. São mim«nhas as palavras, as lágrimas que já lhes caíram em cima, é meu o perfume, são as minhas emoções. Escreve, dita cá para fora.
ResponderEliminarUm beijinho, daqueles assim do tamanho do mundo, sim?
A S* está na fase da melancolia...
ResponderEliminarEscreva, escreva tudo o que lhe vai na alma, esconda de olhares profanos, ou partilhe com desconhecidos,ou partilhe com amigos, ou partilhe apenas com alguém em quem confie...
Beijinhos embrulhados
o melhor de escrever cartas é poder relê-las, as que escrevemos mas também as que recebemos de volta.
ResponderEliminarOutono?
ResponderEliminarFogo, como me identifico contigo! Sabes? Deviamos ter juizo os dois,lol
ResponderEliminarBem... já escrevi cartas assim... para a mesa de cabeceira.
ResponderEliminarMas por vezes temos que as enviar mesmo... aí sim, as coisas desenvolvem-se / definem-se / esclarecem-se
Presentemente apetecia-me escrever uma carta... daquelas em papel...
Mas não tenho a morada... e não decidi se a quero realmente escrever.
ja o meu falecido pai era um adepto acérrimo da arte do bom escrever...ja dizia ele que uma carta valia mil vezes uma conversa
ResponderEliminarmuah´sssssss
Um dia fiz algo que me parece que tem a ver com este momento.
ResponderEliminarEscrevi algumas cartas... a falar do que sentia, a falar das minhas emoções, das frustrações, do que corria menos bem...
E ainda cheguei a ler algumas vezes aquilo.
Num belo dia decidi "ganhar juízo" e não mais escrevi e muito menos voltei a ler.
Optei, em vez de estar a remoer e a gastar tempo no que já passou e nas emoções de outros momentos, escolhi gastar esse tempo em novas sensações, em novas emoções, em novas frustrações.
Já passaram mais de 10 anos desde aquele momento e sinto-me bem melhor todos os dias!
(ah e ainda tenho as folhas todas comigo, mas opto sempre por acrescentar mais qualquer coisa com o tempo disponível em vez de estar a ler o passado)
Nem voltei a escrever desde aí, e muito menos voltei a ler.
Escreve é libertar pensamentos, sentimentos... eu tambem o faço! :) Beijinho
ResponderEliminarTudo menos deixar esses sentimentos engarrafados no interior. Break out! ;)
ResponderEliminarSe escreveres uma carta ficarás para sempre com um momento gravado no papel, as tuas emoções, os teus sentimentos e no futuro longinquo saber-te-á bem le-la! agora para esquecer não é, definitivamente a melhor coisa!
ResponderEliminarEstás apaixonada. É isso mesmo, só escrevemos cartas para guardar quando o amor não é correspondido.
ResponderEliminarÉ dor de corno.
Beijinho.
Escreve lá essa carta, mas em papel de reciclagem caseira, feito com notícias tristes de jornais velhos. Depois, rasga-a em grande pedaços toscos e engole um a um. Assim, saberás o quanto custa engolir aquilo que se deve dizer.
ResponderEliminarVais fazê-lo?
escreve e reescreve e guarda-a como lembrança desse gesto de libertação ;)
ResponderEliminarbj*
Também gostava de ler essa carta...
ResponderEliminarSabe bem, por vezes escrever cartas mas guardá-las para nós. Transmitir tudo o que sentimos, não para os outros entenderem para nos entendermos a nós e descomplicarmos a vida ;)
ResponderEliminarBeijos grandes
Oh S* apesar de hoje haver a facilidade dos mails...
ResponderEliminarNada apaga a magia de uma carta bonita num papel perfumado escrita com todo o coração.
Escreve e diz tudo que sentes....
escreve, põem tudo para fora!*
ResponderEliminarvale a pena... não vale a pena...
ResponderEliminarsempre de um lado para o outro como uma bola de ping pong
sei o que isso é... e o pior é que demora a passar :(
Escreve-a. Sem medos. Pode ser que te ajude. E se não te ajudar a esquecer... bem, pode ser que um dia leias a carta acompanhada ;)
ResponderEliminarBeijinho
Então, escreva essa carta e libere seus sentimentos. :-)
ResponderEliminarEscreve sim! Vais te sentir muito melhor!!!
ResponderEliminarVale sempre a pena lembrar, nem que seja para não voltarmos a cair no mesmo.
ResponderEliminarBjs
Identifiquei-me com este post...há uns tempos fiz mesmo isso, escrevi uma carta que nunca foi nem vai ser enviada. De vez em quando leio-a para tentar interiorizar que não vale a pena...ainda não cheguei lá, mas um dia hei-de chegar.
ResponderEliminarEntão escreve. Pode ajudar-te a perceberes tudo melhor :)
ResponderEliminar"(...) Ainda melhor era poder esquecer o que sinto... porque também não vale a pena."
ResponderEliminarAi S*, S*... Eu acho que estás errada! Repara; o que sentes é o que és, como és. Não deves esquecer o que sentes, se é lindo, se é bom. Se é "paz", se é "amor". O exercicio igualmente difícil de fazer, é esquecer "por quem sentes", sem que tenhas de o retirar totalmente da tua vida! Se conseguires fazer "as pazes" com o que sentes, se o aceitares por ser parte de ti, vai ser-te muito mais fácil esquecer "por quem o sentes". Talvez essa pessoa não entre (ou não volte a entrar) na tua vida nessa condição que lamentas, mas outras irão entrar, com certeza. Por outras irás sentir aquilo que agora desejas esquecer, topas? E é essa capacidade de gostar, de amar, que tens, que te define enquanto "S*"!
Não escrevas uma carta para leres (quase) todas as noites... Antes, escreve todas as noites, umas frases nessa mesma carta!
Um beijinho.
;)))