Afectos
Não sou uma pessoa muito "humana", digamos assim. Sou boa pessoa, preocupo-me com os outros, mas não consigo demonstrar afecto facilmente.
Não me lembro sequer da última vez que dei um abraço à minha irmã, que é a pessoa que mais amo nesta vida. Gosto dela, ela sabe que eu gosto dela, fazemos tudo uma pela outra mas afecto, que é bom, nada.
O voluntariado podia ser uma maneira de preencher essa lacuna emocional, mas reconheço que não tenho muito jeito para lidar com pessoas. Não sou muito comunicativa e fecho-me no meu mundinho demasiadas vezes.
Voluntariado, para mim, seria com velhotes. Os velhos (não tenho pudores em usar a palavra) fazem parte da nossa vida e merecem o máximo dos respeitos. Fui criada com a minha avó e, talvez por isso, dou muita importância à "terceira idade". Tudo o que os mais velhos querem é sentir-se úteis e amados, não um trapo velho ao qual deixaram de dar importância. Por isso gosto de conversar com a minha avó, rir-me para ela, ouvi-la dizer pela milionésima vez que tenho os dentes muito direitinhos e um sorriso lindo... :)
A minha família, quem me criou, é fantástica. Somos poucos mas bons. Todas as sextas-feiras almoçamos juntos e no Sábado o clã McSilva volta a reunir-se. Conhecemos os defeitos e as virtudes uns dos outros e respeitámo-nos tal e qual como somos. Posso não o dizer muitas vezes, mas sabem perfeitamente que os amo. A minha mãe é a melhor mãe do mundo, disso não tenho dúvidas.
Apesar de tudo, dos problemas, dos desgostos amorosos, estou rodeada de pessoas que me amam. E por eles, sobretudo por eles, sou feliz.
Não sou uma pessoa muito "humana", digamos assim. Sou boa pessoa, preocupo-me com os outros, mas não consigo demonstrar afecto facilmente.
Não me lembro sequer da última vez que dei um abraço à minha irmã, que é a pessoa que mais amo nesta vida. Gosto dela, ela sabe que eu gosto dela, fazemos tudo uma pela outra mas afecto, que é bom, nada.
O voluntariado podia ser uma maneira de preencher essa lacuna emocional, mas reconheço que não tenho muito jeito para lidar com pessoas. Não sou muito comunicativa e fecho-me no meu mundinho demasiadas vezes.
Voluntariado, para mim, seria com velhotes. Os velhos (não tenho pudores em usar a palavra) fazem parte da nossa vida e merecem o máximo dos respeitos. Fui criada com a minha avó e, talvez por isso, dou muita importância à "terceira idade". Tudo o que os mais velhos querem é sentir-se úteis e amados, não um trapo velho ao qual deixaram de dar importância. Por isso gosto de conversar com a minha avó, rir-me para ela, ouvi-la dizer pela milionésima vez que tenho os dentes muito direitinhos e um sorriso lindo... :)
A minha família, quem me criou, é fantástica. Somos poucos mas bons. Todas as sextas-feiras almoçamos juntos e no Sábado o clã McSilva volta a reunir-se. Conhecemos os defeitos e as virtudes uns dos outros e respeitámo-nos tal e qual como somos. Posso não o dizer muitas vezes, mas sabem perfeitamente que os amo. A minha mãe é a melhor mãe do mundo, disso não tenho dúvidas.
Apesar de tudo, dos problemas, dos desgostos amorosos, estou rodeada de pessoas que me amam. E por eles, sobretudo por eles, sou feliz.
:P És uma querida. pelo que escreves, dá para ver que és.
ResponderEliminarTambem sou um pouco assim. Nao mostro muito, sinto mais.
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